Allita
Cidade nova, vida nova, tudo novo.Sem amigos, doente e morando praticamente em uma floresta, ainda estou procurando a câmera escondida e alguém saindo do nada e dizendo " e pegadinha" isso realmente faria o meu dia.
— Chegamos em Forks—meu pai fala animado.
Ainda me pergunto de onde ele arrumou tanta animação assim pois o clima no carro estava horrível.Apollo estava com fones de ouvido encostado na janela, ele parecia naqueles clipes tristes, Mabel estava dormindo profundamente e eu bom só estou entediada.Meu estômago começa a embrulhar e um tontura forte me atinge.
— Mãe preciso descer agora—falo cobrindo minha boca com a mão.
— Vamos parar aqui nesse posto—ela fala.
Assim que o carro para empurro Mabel pro lado e saio correndo procuro pelo banheiro até achar e já vou me jogando em uma cabine colocando toda o meu café da manhã pra fora, mesmo com muito nojo daquele banheiro de posto e não podia reclamar muito.
— Ally, você está bem?—escuto a voz da minha prima e tento responder.
— Eu estou...—antes que eu possa terminar de responder eu começo a vomitar novamente.
— Precisa de ajuda? Fala alguma coisa se não vou achar que você morreu ai—dramática como sempre.
Me levanto de perto do vaso e respiro fundo me sentindo um pouco melhor mais ainda muito fraca.Abro a porta do banheiro vendo minha prima parada de frente ao espelho ajeitando seu cabelo.
— Priminha você está péssima— fala e sorrio sem animo.—Melhor a gente ir.
— Obrigada pelo elogio— falo sarcástica.—Vamos eu quero um pouco de água.
Pelos poucos minutos que estou nessa cidade, com toda certeza ela não vai entrar na minha lista de cidades preferidas e as pessoas também não estavam ajudando já que desde do momento que sai do carro desesperada todos estão nos olhando de uma maneira muito curiosa e nada discreta, o que estava me deixando muito incomodada pela atenção.Vejo meus país parados perto de um carro da policia conversando com um policial.
— Filha esse é o Chefe de polícia Charles— aperto sua mão.—Essa é minha filha mais nova Allita.
— E um prazer senhorita.
— Ele em explicou onde fica a reserva mas ele não conhece sua avó então vamos ter que nós virar a partir dela.
Meu pai termina de conversa com o Chefe de policia e seguimos nosso caminho para a reserva Quileute.Forks parece uma cidade tranquila e se não fosse pelo fato das pessoas parecem serem muito curiosas, poderia ser um lugar bom para se morar, e até fazer amigos.O caminho foi longo e pareciamos não chegar mais, eu me sentia muito cansada e já estava ficando com muita fome também é para piorar tudo ver todas aquelas árvores passando estava me deixando enjoada.
— Tio, já estamos chegando?—Mabel parece tirar as palavras da minha boca mais pela cara de todos ali, eles já não aguentavam ficar naquele carro.
— Acho que sim, vejam— meu pai aponta para uma o que parece ser uma pequena vila com casas de madeira.
— Vamos morar aqui?—meu irmão pergunta.
— Na verdade não—minha irmã responde.
Meu pai para o carro e pede pra gente esperar lá que iria perguntar alguém onde fica a casa da minha avó, vejo um senhor de cadeiras de roda sendo guiado por um garoto alto e msuculoso, fico surpresa por ele estar sem camisa pelo frio que está fazendo.Em poucos minutos meu pai retorna.
— E então?—minha mãe pergunta.
— Ele disse pra seguir uma estrada de terra que tem logo a frente.
Mais algum tempo dentro do carro que parecia não andar, chegamos em uma pequena casa de madeira um pouco afastada e cercada de árvores muito altas, a luz parecia quase não chegar a pequena cabana lhe dando um ar sombrio e muito assustador.
— Tem certeza que a vovó mora aqui?—pergunto, eu não queria descer do carro.
— Pelo que o senhor falou sim, agora vamos.
Descemos do carro e fomos em direção a cabana, poderiam me chamar de medrosa mais eu estava agarrada firmemente ao meu irmão e minha prima agarrada a mim, meu pai bate na porta e esperamos alguém aparecer.
— Filho—minha avó surge na porta e da um abraço apertado no meu pai.—Como vai Jonas?
— Mãe, eu sou o Jonathan— meu pai resmunga.
— Desculpe vocês se parecem muito—pede envergonhada.—Venham entrem.
A casa ainda era mais assustadora por dentro cheia de quadros estranhos e escuros e uma mobília velha, um gato preto descansava em um tapete peludo e marrom no chão.Nós sentamos em um sofá e ficamos todos calados.
— Vocês vão morar aqui comigo?
— Olha Gigi...—minha mãe começa mais e interrompida.
— Giovana.
— Giovana, nós não vamos morar aqui, já comprei uma casa—minha mãe continua.A troca de olhares entre elas parecia uma verdadeira briga.
— Não vejo porque não moram aqui, seria ate melhor para Allita— fico confusa com o que ela quis dizer com isso.
— Não sei o que quis dizer com isso mais eu cuido muito bem da minha filha.
— Estou vendo, ela está magra com olheiras enormes— o clima só parecia piorar.
— Melhor do que você que abandonou seus filhos— mamãe diz.
— Como você ousa? Eu fiz o melhor pelos meus filhos— grita.
— Chega!—meu pai intervém.
Todos ficaram calados, de um lado minha mãe muito brava e de outra minha avó também muito brava, a única que parecia estar se divertindo com a situação toda e a Mabel mais ela adora uma confusão.Eu entendia o lado da minha avó pra ela foi difícil tudo o que aconteceu, meu avô abandonou ela pra ficar com uma mulher mais nova e isso não foi fácil, principalmente para criar duas crianças mais também entendo o lado da minha mãe, ela sempre faz tudo por nós e sei que ela está sofrendo por eu estar doente.
— Compramos uma casa por aqui perto mãe, não se preocupe, e em relação a Allitaestamos fazendo o possível.
— Ela é minha neta, posso não estar presente na vida dela mais sei que vocês não estão fazendo o que é necessário— ela diz.
Eu queria saber se era só eu que não estava entendo muito bem a conversa ou se todos os outros também estavam confusos.
— E melhor irmos agora Jonathan— minha mãe chama.—Até mais Giovana.
Todos se despedem e por último sobre apenas eu.
— Você cresceu tanto e ficou belíssima, assim como eu imaginei— suas mãos faziam um carinho no meu cabelo.—Quero que venha aqui todo dia, eu vou te ajudar a ficar melhor mesmo que seus pais não queiram.
— Mais eles querem me ver melhor— falo.
— Eu sei que querem mais não do jeito certo.Agora vá e se cuide.
Essa conversa só conseguiu me deixar ainda mais confusa.Como assim meus pais querem me ajudar mais não jeito certo.
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Brilho Do Sol
Random¤ Brilho do Sol ¤ " Ela é como o sol, iluminando meus dias chuvosos." Alita após se deparar com uma doença misteriosa que está fazendo com que ela morra aos poucos se vê sem opções, já que a medicina moderna não está ajudando seu caso. Sua família d...