Brilho Do Sol

Catorze

Allita

  As aulas estavam passando rápido e eu estava me acostumando bem até agora se não contar as vezes que fiquei um pouco perdida.O intervalo veio como uma salvação pra mim, não aguentaria mais um segundo naquela qaudra.Fazer exercícios físicos não são muito minha praia.

— Vem você vai se sentar comigo meus amigos— Quil saiu me puxando apressadamente deixando minha prima para trás.

— Quil, espere— puxo meu braço fazendo o mesmo parar.—A minha prima, ela pode vir também?

— Mais é claro—escuto Mabel vir reclamando e começo a rir.

Chegamos perto de uma mesa com várias pessoas em sua maioria meninos e todos muito lindos devo acrescentar. Quero saber o segredo dessas pessoas para serem tão lindas.

— Gente essa é Allita e sua prima...—Quil faz uma pausa e Mabel entende o recado.

— Meu nome é Mabel— ela bufa irritada, sei bem que ela está querendo matar o garoto nesse momento.

— Esses são o Jared e a Kim, Collin, Jacob, Brady, Leah e Embry— ele apresenta todos e meu olhar vai para Embry, o garoto da troca de olhares intensa.

— E muito bom conhecer todos vocês—falo é me sento ao lado do Collin.
Todos ali são musculosos e bronzeados e as meninas muito lindas.Uma genética maravilhosa.

— De onde vocês são?—Collin pergunta.

— Washington— Mabel fala comendo.

— Você é muito bonita sabia—Collin começa a dar em cima da loira e tento ao máximo não rir com isso.

— Sinto muito querido mas prefiro garotas— Mabel aperta suas bochechas e todos na mesa começam a rir.

— E você Allita?—todos na mesa começam a me olhar e fico um pouco envergonhada quando Quil pergunta.

— Garotos —falo simplesmente, continuando comendo meu lanche.

Fiquei muito feliz em conhecer todos ali, eles estavam sendo muito gentis comigo e minha prima.Vez ou outra eu pegava Embry me encarando e todos os outros na mesa também pareceram notar aquilo.Sempre que nossos olhares se encontravam eu sentia aquela estranha conexão que faz meu corpo se arrepiar, eu podia notar seu sorrisinho toda vez que ele vê o que faz comigo.Isso é muito constrangedor e estranho, também não pude deixar de notar os olhares da Leah para minha prima.

— Tenho aula de matemática agora—me levanto da mesa assim que o sinal anuncia o fim do intervalo.

— Espera eu vou com você— Embry se levanta dando adeus a todos.

Caminhamos pelo corredor em silêncio.Eu não sabia como puxar assunto ou se deveria puxar assunto, mais só o fato dele estar ao meu lado me fazia sentir algo estranho em meu estômago.Chegamos a porta da sala de matemática e entrei sem dizer mas minha surpresa foi o mesmo entrar e parar ao meu lado.

— Posso?—pergunta e aceno sem conseguir dizer nada.

Ele estava me deixando nervosa, seu olhar analisava cada mínimo movimento que eu faço como se fosse algo realmente muito interessante a se ver.Acabo deixando meu caderno cair e me abaixo para pegar e ele faz o mesmo, nossas mãos se encontram e posso dizer com toda certeza que essa foi a cena mais clichê da minha vida.

— Obrigada— falo tão baixo que quase não escuto minha voz.

— Por nada—ele com toda certeza fica ainda mais bonito quando sorri.

Matemática não é fácil e quando você está mais perdido que cego em tiroteio isso complica ainda mais.A professora explicava e fazia contas enormes na lousa enquanto eu ainda não consegui resolver meu primeiro exercício.Parte da culpa devo jogar no garoto ao meu lado que as vezes acaba me deixando fora do ar por algum tempo.A maneira como alguns fios caiam sobre seu rosto, e como ele morde o lápis todo concentrado no exercício me fazia sorrir boba, seus simples movimentos estavam me fascinando.

— Tão lindo—sussurro sem perceber.

— Obrigada— ele diz e fico envergonhada por ter sido pega em flagrante.—Você também é linda.

—....—fico sem saber o que dizer e apenas abaixo a cabeça ainda sentindo seu olhar em mim.—Você está me deixando constrangida.

— E você fica ainda mais linda assim— sua mão faz um carinho em meu rosto me deixando arrepiada.

Deus, o que esse garoto está fazendo comigo.

— Você deveria estar prestando atenção na aula—brigo com o mesmo e ele não se importa.— E pare com isso.

— Tudo bem— ele se vira novamente pra frente prestando atenção na professora.

Me viro também tentando ao máximo não olhar para ele e nem deixar que sua presença me afete.Consegui manter o meu foco até o restante da aula e para o bem da minha sanidade aquela era a única aula que tínhamos juntos.A última aula passou rápido, ou talvez tenha sido o fato de eu não ter prestado atenção e absolutamente nada.Fiquei rabiscando no meu caderno tão concentrada em cada detalhe que não notei o que desenhei até ver totalmente.Era ele, Embry. Cada traço do seu belo rosto, os fios bagunçados, os lindos olhos castanhos cheios de vida, esse garoto parece ter sido desenhando pelos deuses. Fecho meu caderno para que o mesmo não veja o desenho e agradeço quando o sinal indicando a próxima aula toca, me levanto apressada passando entre os vários adolescentes.

A última passou muito rápido, não foi um primeiro dia de aula tão ruim mas não prestei atenção nas aulas, estive muito focada no garoto que vem perturbando minha sanidade.

— Vamos embora—me assusto com a voz de Mabel.

— Credo menina—coloco a mão em meu peito pelo susto.— Quase me mata.

— Você que está ai toda distraída— ela diz e tenho que concordar.—Vamos?

— Vamos—falo olhando ao redor, tendo um pingo de esperança de vez o Embry antes de ir.

  Fomos embora em silêncio, nós duas estávamos perdidas em pensamentos. O clima combinava perfeitamente com a minha mente, totalmente nublado. Mabel estava muito calada, o que é muito estranho, já que normalmente ela é muito tagarela.

— O que aconteceu?—pergunto e a mesma parece pensar por um tempo.
— E nem venha m dizer que não e nada.

— Sabe a Leah?—pergunta e aceno.— Não sei explicar, mais ela mexeu comigo sabe, como nenhuma garota mexeu antes, mas ela é tão teimosa e não me tratou nada bem.

— Vocês brigaram?

— Sentamos juntas na minha aula de história só que ela tentou ao máximo ficar longe de mim, e quando eu perguntava alguma coisa ela era mal educada— ela diz e fico com um pouco de pena dela, sei que ela pode ser bem teimosa e não aceita fácil quando alguém não da bola pra mesma.

— Sei que está assim só porque ela não te bola—falo e Mabel nega.

— Claro que não— insiste.—A Leah que é uma teimosa e fim de papo.

A loira começa a andar e me deixa para trás e corro para acompanhar a mesma. Chego em casa jogando minha mochila e meu casaco no chão, estava muito cansada e faminta, nem minha mãe ou meu pai estavam em casa, meu irmão tava dormindo tranquilamente no sofá.Peguei minha comida e coloquei no microondas.

______________________________________

Oi, gente quero que me desculpem pelo sumiço. Estou passando por um momento ruim por isso a demora.

O capítulo não foi tão bom mais peço a compreensão de vocês.