Jogar no verde é a melhor forma de colher um resultado

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Dia 1° de Junho de 2073, prédio da sede das corporações Watanabe e residência de luxo de para membros de alto escalão, apartamento de Joseph Warren, 01:22 A.M.

— Andei pensando sobre uma coisa, sabe. — diz Joseph enquanto deitado na sua cama.

— O que? — responde a namorada dele enquanto lê um livro.

— Eu tenho que te mostrar algo, mas não sei se conseguirei.

— Alguma brincadeira nova por acaso?

— Não... Você está ciente dos poderes que eu e meus amigos temos, certo?

— Tirando aquele Iori que eu não sei o que faz, eu sei sim.

— Ele é peça importante, mas delicada, o uso dele é-

Elisa o interrompe:

— Eu imagino que sim — ela fecha o livro — mas o que tem de importante para mim?

Joseph se levanta da cama, vai até a cozinha, pega uma faca de açougueiro e fala:

— Eu preciso que confie em mim, eu vou jogar esta faca de cortar carne em você, mirando no seu olho direito, mas nada vai acontecer.

— Vai o que?!

— Sim, mas em velocidade normal.

— Eu confio minha vida a você, então, que seja. — ela dá de ombros.

Joseph joga a faca em velocidade de força de um ser humano normal, entra no Heavy Metal Band e muda a faca para um patinho de borracha; depois volta para sua dimensão.

— Viu? — diz ele quando o patinho acerta a cara de sua namorada.

— Desculpa? Em um momento eu estava lendo, e jurava que você estava do meu lado deitado, no outro um pato de borracha voa na minha cara. Pode me explicar o que é isso?

— Eu acho que vou ter que explicar. Está ciente dos poderes que meus amigos tem?

— Espera, eu podia jurar que já tivemos essa conversa antes. 

— Tivemos, mas não se sinta confusa. 

— Bom é... eu sei sim das coisas, mas só o básico, e?

— E dai que... eu tenho escondido algo deles... um poder maior que qualquer outro.

— Explique-se, garoto.

— Eu... aconteceu muito tempo atrás, coisa de meses. A Sonia e eu estávamos lutando, quando de repente, para resumir: Eu atingi uma velocidade tão grande, que minha mão conseguiu passar reto pelo escudo protetor que ela tinha ativado. Para explicar melhor: pensamos que que tinha ficado 'etéreo', mas tarde depois eu entendi o que era. No momento do soco, eu atingi uma velocidade maior que a da luz, atingindo uma massa e uma velocidade incompreendida pelo universo. 

— Certo, to pegando.

— Depois disso foi questão de me adaptar ao poder e-...

— Não espera, o soco e tal, explica melhor essa história.

— Eu... bom ah sim, de primeira eu não controlei o poder, mas o universo fez o trabalho de corrigir esse erro, leve em consideração o seguinte: Não era para eu ter quebrado o escudo, pelo menos enquanto eu estivesse nos limites da física deste universo. Quando atingi aquela quantidade abismal de poder, tudo se corrigiu com eu simplesmente atingindo ela na cara, simples não?

— Não sei se entendi.

— Ta, seguinte... Para entender você precisa sacar a habilidade que é chamada de "Breakdown", eu simplesmente faço a mesma coisa que fiz quando lutei com a Sonia: quebro as leis, nisso, eu saio desse e de qualquer outro universo, e várias fendas se abrem ao meu redor, essas fendas mostram todas as possibilidades por trás daquela área. Antes eu tinha um limite de tempo diferente mas, agora eu posso moldar a área em até 10 segundos antes ou 20 segundos depois de quando eu ativei o Breakdown. O que o universo fez, foi trazer uma dessas realidades das quais geralmente eu escolho; ele escolheu a realidade em que eu podia quebrar o escudo dela.

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