O cheiro da jovem vontade

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"Alcancei uma paz inimaginável me afastando de tudo aquilo que me mantém presa em uma vida agitada, e este é o espírito da coisa. Agora, calma, sem maiores preocupações, vou atrás de enfrentar aquele que é o maior mau que já enfrentei durante essa vida. Nenhuma pessoa, evento ou coisa se quer chegou perto de causar tanto problema na minha vida quanto esta máquina. Agora, aqui, com o vento frio da manhã, venho para esta que espero ser a minha última batalha com esta coisa... E mesmo se não for, quero pelo menos garantir a minha evolução é certeira. ELE, pode até não saber, mas eu não vou conseguir fazer aquilo novamente tão cedo sem treinar fisicamente, então, sim, espero que estes ventos frios levem a parte do meu ego que se negou a treinar minhas habilidades físicas tão longe que eu não veja novamente. É isso, irei decidir, não só pelo meu bem, ou pelo bem dos meus amigos, ou de quem eu amo, e sim pelo bem da humanidade, que não precisa mais de tamanha dor que é um demônio cibernético moderno como o Pure".

Sonia estava com as mãos no bolso do seu casaco moletom, elas não ficavam protegidas por luvas normalmente, mas desta vez, estava tão frio, que Sonia no caminho para o campo aberto se viu obrigada a comprar luvas para vestir. Ela também comprou outras coisas, um rango para comer na ida, e café (daqueles que vendem nas exóticas máquinas Japonesas de refrigerante e bebidas randômicas).

Dia 1 de Março de 2073, 03:53 A.M (Algum lugar longe de Tokyo, em um campo aberto com muitas montanhas em volta)...

Em meio aos fortes ventos frios e cortantes, Sonia, que estava no meio do campo aberto chamava pelo seu rival:

— Você está me ouvindo Pure? Este é o meu chamado, e é aqui que vamos lutar, você deverá saber onde me encontrar. Estou em algum lugar entre o interior e a cidade de Tokyo, afastada dos dois lados.

(Alguns segundos se passavam)

Sonia estava com suas mãos no bolso, com seus cabelos voando com o vento, e seus olhos fechados, quando um arbusto que estava há uns 60 metros de distância dela se mexe, e muitos galhos deste arbusto quebram. Ela continuava de olho fechado, quando sentia passar perto do ouvido direito dela algo muito pesado bem rapidamente.

Sonia, ainda de olhos fechados, dizia:

— Então você veio. 

Pure, que estava uns 13 metros de distância de Sonia: 

— Sonia, que bom vê-la

"Sem pressão." (Pensava Sonia) 

 (Sonia não movia um músculo)

Pure, que agora falava com uma entonação séria:

— Espero que desta vez faça o trabalho completo.

Sonia:

— Não se preocupe com isso.

Quando de repente, um galho vindo de sabe-se lá da onde, estava prestes a acertar as pernas do Pure, mas antes de encostar nele, Pure estica seu braço em direção ao objeto, e ele vira em milhões de pedaços. Logo após isso, Pure da seu primeiro passo para frente.

"Eu deveria ficar impressionada com isso?" (Pensava Sonia)

"Ela está quieta se comparada com a última vez".

Na playlist de Sonia tocava: "Bach - Cello Suite No. 1". 

Sonia tirava a mão do bolso rapidamente, o que faria o Titã parar de andar, mas Sonia só havia tirado sua mão do bolso para colocar o seu headset, mesmo com a música já estando nos seus 3 minutos e 30 segundos.

Ele volta a andar. Quando o titã está a apenas três passos de distância de Sonia, ele move seu braço para acertar um soco nela, mas, antes de se quer fazer sua mão direita chegar perto de Sonia, ele é repelido e jogado vários metros para trás, sem ela se quer tirar as mãos que já estavam no bolso de novo. Ela havia apenas levantado o dedo indicador da mão que estava guardada no bolso.

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