Cyberwave - Hyperdrive

Quem está por trás da máscara?

— Sem tempo para explicar — diz Waren na rua ao lado segurando Elise no colo —.

— A-amor? A última coisa que me lembro é de estar dentro da gara-...

— É eu sei, é confuso para mim explicar isso, só confia em mim, okay? 

Depois de andar bastante, mais ou menos por uns 8 minutos em alta velocidade, Joseph para em um beco, e larga sua namorada de pé.

— É complicado, deixa só eu processar tudo aqui na minha cabeça, um minuto...

"O que... Merda, eu briguei sério com ele e mesmo assim apanhei feio, e quase morri para o Iori. Por MUITO POUCO quase fui completamente derrotado. Realmente, é como a Sonia me disse um dia, sem treinamentos não dá para manter o focus..."

— Não deu, eles se uniram os dois contra mim, a coisa estava sobre controle enquanto lutava apenas com um, mas ai meu aprendiz rebelde resolveu se meter no meio.

— E você não usou o Breakdown?

— Eu usei! O problema é que ele conseguiu se recuperar e me atacar, ele é muito mais poderoso do que eu lembrava, além do mais eu estou destreinado.

— Podemos fazer o que agora?

— Tomar nosso tempo, ver o que fazer direitinho, pelo menos agora você entendeu o poder deles?

— Como pode...

— Eu tenho que pensar muito agora... qualquer lugar que eu comprar eles irão saber. Alguma ideia?

— Eu tenho — diz uma voz misteriosa coberta pelas sombras, a pessoa estava na saída do pequeno beco —.

— Quem é você?! — exclama Joseph.

— Um conhecido, digamos assim.

A voz era masculina e, de acordo com os dados que Warren havia conseguido escanear, tinha 1.75cm de altura. Vestia um casaco cinza com zíper preto, óculos de cor rosa profundo, calças pretas e tênis bordô, um estilo um tanto curioso.

— Está com eles, não está? — diz Elise.

— Não! — responde o homem enquanto se aproxima.

Era evidente: Em seu rosto, uma máscara chinesa vermelha e preta, com desenhos exóticos advindos da cultura do país. A sua voz não era muito grossa pelo o que se podia ouvir, ele andava de braços cruzados. 

— Então se identifique, preciso de seu nome, tudo sobre você. — diz o homem conforme o outro se aproximava.

— Meu nome?... Meu nome é... — o estranho para de andar, e olha para cima —  Miànjú.

— Mianjú? Isso é alguma piada? — pergunta ela.

— É não, é um trocadilho. — Miànjú termina a fala sorrindo.

— Certo, Miànjú, este nome é Chinês, isso eu percebi, então senhor... o que você tem para nós?

— Eu vim oferecer ajuda, eu ouvi você falando sobre os seus problemas, vamos dizer que eu sou um contratado, um mercenário. Você pode me pagar se quiser, mas nessa ocasião em específico... a gente pode considerar que o 'senhorito' teve sorte.

— Sorte? Explique. — diz Warren.

— Bom, o seu objetivo, eu sei qual é. Estive observando tudo, vi a surra que você levou ali, não poderá contra eles todos.

Joseph também cruza os braços, recuperando uma posição séria, e responde:

— Hum?... E você pode?