Capítulo 16

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POV OLIVER:

As batidas continuaram, me fazendo institivamente colocar a mão na boca de Sophia a tampando, para ela não fazer soar qualquer barulho e a pessoa do outro lado da porta acabar descobrindo ou desconfiando de algo.

Me remexi dentro dela, afim de sair, foi quando ela gemeu baixo e abriu mais as pernas. Seu aperto no meu membro cessou e eu senti falta do seu calor de imediato agora fora dela.

— Não faça barulho! — Pedi baixinho, ainda olhando para seu rosto corado.

Levantei da cama e alcancei minha cueca que estava jogada no canto mais inusitado do cômodo: na maçaneta da porta.

As batidas agora eram mais insistentes, me fazendo correr agora em direção ao barulho e destravando a porta, fitando a última pessoa que eu desejava ver naquela noite ainda.
Betânia estava mais bêbada do que nunca e seu vestido um pouco sujo do que parecia ser vômito. Torci o nariz pelo cheiro e fechei mais ainda a porta, para tentar esconder melhor o corpo nu de Sophia na minha cama.

— Oi queriiiidooo...agora sim, podemosss.... — Ela ria e gesticulava com as mãos, a voz arrastada e as palavras seguindo o mesmo curso sugeriam que ela realmente não sabia beber e parecia mais sem controle do que nunca. — Vamos fazer secso...gostoso! - A troca de letras nas palavras me fez rir por um minuto, mas me mantive sério e respirei fundo para lhe responder.

— Acho melhor você ir se deitar, eu já estava quase dormindo e creio que agora não é uma melhor hora para isso. — Revelei.  — Amanhã precisamos conversar! — Eu realmente não pretendia continuar com aquilo e estava decidido a acabar com qualquer coisa que Betânia achasse que tínhamos. Em parte, era por Sophia, eu queria ser certo com ela e sobre o meu desejo de a possuir sempre que quisesse, sem outra pessoa no meu pé ou alguém me cobrando, e eu sabia que ela não seria disso. Sophia havia deixado bem claro na noite passada que tudo foi carnal, e como deixou!

— Mas...massssss eu queriaaaa tantoooooo! — Minha cabeça começou a doer na mesma hora que sua insistência apareceu, era algo automático e eu odiava quando ela fazia esse tipo de coisa.

Respirei fundo e passei as mãos pelo cabelo, fechei a porta atrás de mim e segurei os ombros da professora a minha frente, com a intenção de fazê-la entender que agora não era hora e nem lugar.

— Amanhã, tudo bem? — Ela acenou levemente com a cabeça. — Prometo que iremos conversar e tudo irá se resolver, agora, seria melhor você ir descansar. A diretora irá querer todo o relatório sobre a festa e a conduta dos alunos, e se me lembro bem, você tinha dito que iria providenciar isso com antecedência! — Inventei uma história, mesmo sem saber se aquela informação era verdade ou não. Eu só queria me livrar dela e estava mais ansioso ainda para o dia de amanhã chegar e colocar um ponto final nisso.

Ela agora era quem respirava fundo e sacudia a cabeça, parecia que estava prestes a chorar e eu pedi a Deus que isso não acontecesse, eu nunca sabia me portar diante dos sentimentos femininos e aquela hora não era a melhor para aprender.

— Por favor, não comece a chorar! — Pedi baixinho e foi aí o meu erro. Betânia começou a chorar de verdade e soluçava como se estivesse sem ar nos pulmões. Comecei a sentir minhas mãos suarem e meu coração disparar. Isso só podia ser algum tipo de castigo mesmo!

— Eu só queria que..eu..! — Ela mal conseguia falar ou até mesmo terminar sua fala, Betânia tremia mais do que vara verde e eu já não sabia mais em qual direção olhar para abordar qualquer pessoa e me ajudar naquela situação. — Acho que..vooou vomiiitar de novooo! — Ela revelou e eu me afastei um pouco para trás, quase encostando minhas costas na porta do meu quarto.

{RETA FINAL} Aluna Nota A Onde histórias criam vida. Descubra agora