Capítulo 23

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POV SOPHIA:

Eu sabia que aquilo tudo era uma loucura, uma insanidade que se apossou de mim e teria consequências graves se eu não me afastasse nesse momento. Mas na hora que senti Oliver aprofundar o beijo e suas mãos segurarem com força minhas coxas, fazendo menção de levantar cada uma e passar ao redor de seu corpo, meus pensamentos sobre minhas atitudes naquele instante foram para a puta que pariu e só o desejo de ter aquele homem novamente dentro de mim, me inundou por completo.

— Onde é o seu quarto? — Sua voz parecia um sopro, invadindo meus ouvidos. Eu podia sentir seus músculos rígidos ao redor do meu corpo e o meu clitóris da mesma maneira, a espera do seu toque.

— Lá em cima, segunda porta a direita! — Falei arfando pelo atrito do seu membro contra minha calcinha. Oliver aumentou o aperto das suas mãos nas minhas coxas e caminhou comigo em direção a escada, subindo cada degrau com cautela, enquanto sua boca ia de encontro ao meu pescoço e sua língua lambia minha pele de forma necessitada.

Naquele momento eu só sabia suspirar e arfar quando ele intercalava entre morder e chupar minha área sensível. As luzes do andar de cima estava apagadas e antes que eu protestasse para ele me soltar e eu o guiar no breu, minhas costas foram de encontro a parede mais próxima.

— Porra, como eu senti falta do seu corpo! — Sua boca desceu em direção ao meu seio direito e o chupou com necessidade, arfei e arquiei as pernas ao seu redor. Suas mãos ainda estavam me segurando para não cair, e eu controlava o máximo que dava os sons depravados que minha boca insistia em querer liberar aos quatro cantos da casa. Sua boca continuava sugando meu seio e em questão de segundos, já estava no outro, dando a mesma atenção, enquanto apertava o bico do outro e massageava levemente.

— Oliver..— O chamei, desesperada e necessitada, eu podia sentir minha excitação escorrer entre as pernas e molhar sua calça, com seu pau duro e pronto para mim.

Ele levantou o rosto, sem tirar a mão do meu seio e sorriu. Um sorriso que piorou mais ainda minha situação e o estado da minha única peça íntima.

— Eu vou acabar com você hoje, Sophia! — Ele declarou e atacou novamente minha boca, mordendo meus lábios e enfiando sua língua de maneira brusca em busca da minha. Senti seu corpo se movimentando e caminhando agora no escuro. Puxei seu cabelo e com a outra mão tentei arranhar suas costas em busca de alívio, na qual ainda estavam cobertas com seu paletó.

Senti meu corpo sendo colocado em cima de um móvel e rapidamente deduzi ser a mesa que continha o jarro de Flores, passei a mão por cima da madeira afim de o colocar mais afastado, mas em um movimento brusco de Oliver para me puxar em sua direção, acabou fazendo o objeto ir de encontro ao chão, se espatifando em milhares de pedaços. Arragalei os olhos quando o barulho se fez presente no corredor e as luzes do quarto dos meus pais acenderam de imediato.

Apertei as pernas com mais força ao redor do corpo de Oliver e coloquei a mão em sua boca. Sua expressão mostrava confusão e ao mesmo tempo receio. Minha respiração estava descompassada e a adrenalina de ser pega naquela situação corria pelas minhas veias, e piorou mais ainda quando escutei uma movimentação do outro lado do cômodo.

— Sophia, é você filha? — Com a mão livre, fiz um sinal de silêncio em direção a Oliver que entendeu meu recardo e acenou positivamente em minha direção.

— Sim, papai, eu esbarrei no vaso a caminho da escada! — Tirei a mão da boca do professor e o mesmo fez menção de se abaixar lentamente, franzi a testa com sua mudança de postura e quando ia questionar o porque daquilo, sua boca já estava indo ao encontro da minha boceta molhada e necessitada por ele, e a minha calcinha afastada para o lado.

{RETA FINAL} Aluna Nota A Onde histórias criam vida. Descubra agora