11. A nova corte

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RYAN:

Estava sentado no sofá, observando todos, A Alry estava mais calma, bom, no máximo do possível pra não causar um incêndio igual ao que causou na floresta ao redor de todo o reino. Arvem tinha acordado e estava com ela num canto da sala, os dois estavam sentados no chão e percebi que o Arvem tentava acalmar ela pra não acabar matando todo mundo, Arvem está bem calmo e frio desde que recebemos as notícias, que não foram nem um pouco boas. Os reforços chegaram, mas acabaram sendo impedidos de entrar por culpa da muralha de chamas da Alry e por menos de ser queimado pelas chamas.

Flashback on.

Isso está um descontrole, as chamas subiram em uma muralha de labaredas flamejantes, ela estava descontrola, totalmente fora do controle. Recebi o chamado que os reforços chegará, o problema era que eles não conseguiram passar e minha irmã não está nem um pouco boa pra conversar. Por esse motivo estou atravessando a floresta em chamas , ouvindo pessoas gritando e agonizando pela dor até virarem cinzas.

Eu corria e tentava desviar das árvores em chamas, era difícil respira respirar por causa da fumaça, aqui parecia o inferno. Concertesa era o inferno, as pessoas agonizando em quanto morriam lentamente nas chamada a terra e as árvores queimando até virarem cinzas. O calor insuportável está me dando dor de cabeça, quase me queimei umas três vezes ao correr entre as árvores , merda tenho que lembrar de nunca mais deixar o capeta encarnar no corpo da Alry.

- ALRY!- Gritei quando vi ela no meio de um círculo de fogo, suas assas estava expostas e ela se virou pra mim, com o olhar animalesco e faminto, faminto por sangue e selvagem pela matança, pelo desejo sedento de querer mais, mais sangue, mais morte - por favor, tem que parar- falei com cautela.

- Está defendendo eles?- ela falou e estremecia diante do poder que sua voz carregava, as chamas ao meu redor arderam em resposta a sua fúria

- Sabe que nunca faria isso- falei andando até ela, ela não recuou nenhum passo, não era um animal assustado, nunca foi e nunca seria, ela me encarou com a cabeça erguida igual a de uma rainha, igual a da nossa mãe também já fez várias e várias vezes as outras pessoas.- Acabou- falei próximo a ela.

- só vai acabar quando o último deles queimar- ela falou e vi suas presas demoníacas expostas.

- Eu entendo isso, entendo o seu desejo de matança, também sinto eles, mas precisa para, antes que machuque alguém inocente- falei e olhei pra barreira, as chamas tinham chegado a fronteira na barreira e estavam abrindo fissuras nelas.- Acabou maninha, você já conseguiu- falei e ela expôs as presas num gurnhindo de irritação.

- Não é o suficiente!- Ela falou e eu já sabia o que era isso que ela sentia, vi a culpa nos seus olhos e reparei que ela cravou as próprias unhas nas mãos por pura frustração.

- Você não pode controlar tudo Alry- falei e senti o bile subir pela minha garganta ao saber que isso significava, a corte perdeu, nossos tios perderam, nossos pais perderam.

- mas posso fazer esses desgraçados pagarem pelo que fizeram a eles!- Ela gritou de volta com raiva e ódio.

- Não, não pode pigmeu- Me virei surpreso ao ver o Arvem sair das árvores- Acabou- ele falou e ficou de frente a frente com a Alry.- Alry, para.- Ele falou a abraçando- não cause mais perdas do que necessário- ele falou com a voz carregada de tristeza e cansaço. Ela cedeu, ela realmente cedeu, suas mão se abrirá e o sangue pintou no chão e manchou a blusa do Arvem, quando ela o abraçou e as chama ao meu redor sumira deixando apenas as cadáveres queimados pra trás, juntamente com as árvores e o trecho da floresta carbonizada. Observei os dois de longe, quando Arvem olhou pra mim e sorriu-Vem cá foca retardada- ele falou, estendendo um braço em quanto o outro permanecia ao redor da Alry.

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