Herdeiros

16. Pai

SERENA:

Observava o imensa céu azul, as nuvens estavam dispersas o que deixava o céu azul com uma coloração mais abrangente, parecia um lago de águas crestalinas, o sol iluminava todo o céu, as vezes via anjos voando pelo céu, com certeza a sensação de está nas nuvens e maravilhosa, sempre me cativeiro pela beleza do céu seja ele  noturno ou diurno, mas eu tenho uma grande preferência pelo noturno, as estrelas a noite são maravilhosas. Me deitei no telhado adimirando ele, nem liguei pra o vestido de baile que usava ou se Minhas assas estavam expostas, o que era proibido.

- Sua mãe estava te procurando- Me virei vendo o meu pai, meu pai é o Locar, ex espião do Karvem, pelo que ele me contou o Karvem era o ex assassino do rei do inferno.

- Pra que?- perguntei me levando e me virando pra ele.

- Seu par vai chegar amanhã- Meu pai falou e vi pelo seu olhar que não gostava da ideia, mas ele tinha que fazer conforme a regra dos anjos.

- E você está de acordo com isso? Está acordo com esse casamento arranjado?- perguntei me virando totalmente pra o meu pai que soltou um suspiro trêmulo.

- Serena, sabe que é a lei- Ele falou tentando me convencer, mas eu já e ataca farta disso! Farta de lei que me privam como um pássaro na gaiola!

- eu estava cansada dessas leis, do comum, da rotina, das regras de realiza ,de sempre ter que estampar um sorriso no rosto como se fosse a garota perfeita! O anjo perfeito e imaculado- eu gritei com raiva, o ódio e a angústia de anos e anos vivendo e vendo o mundo por trás de uma janela de vidro- Eu não sou perfeita e nem quero ser! Eu não quero me casar com um anjo por questões políticas! Eu não quero me casar, ter filhos e servir o meu marido no segundo plano! Eu tenho assas! Eu sei usar elas! Eu tenho pernas e sei andar, tem um mundo inteiro fora dessas paredes de concreto, tem um mundo lá fora, maior do que eu posso ver através de uma janela de vidro- Falei e senti o peso da pressão sobre mim- eu quero ser livre pai- Falei com ódio e ele como sempre só comprimiu os lábios, era o único indício que dava de que me entendia.

- Sei o que quer Serena, eu entendo você- o cortei.

- Entender é uma coisa, agora fazer algo a respeito disso é outra completamente diferente!- Falei com raiva e senti meus olhos arderem com as minhas lágrimas- Você está aceitando que eu me case! Você diz que entende mas está aceitando que eles me mantenham aqui presa! Está aceitando que eu use uma coleira e seja tratada como um pássaro enjaulado!

- Serena- ele falou num tom de aviso.

- SERENA O QUE!?- Perguntei com raiva e ódio- Diz! Diz na minha cara que isso não é verdade! Diz que isso aqui é o mundo conto de fadas perfeito! Diz! Diz pra mim! Diz que eu não estou presa dentro das paredes desse castelo! Diga pra mim! Diga que eu sou uma mesquinha mimada ! Diga! Diga que eu não estou preso! Que vocês não estão me prendendo a anos! E que não estão tentando me privar de minha própria liberdade! Abra a boca Locar e diga na minha cara!- Falei com ódio e fúria e as lágrimas descendo, ele não respondeu- Uma só vez, só uma vez- falei inspirando fundo e segurando as lagrimas- Deixe de ser o cachorrinho da minha mãe e abra a boca pra falar.

- Sou seu pai Serena, exijo respeito- locar falou com um tom sério, mas seu tom sério não me assustada mais.

- respeito? Pai?- falei rindo sem humor- você e não é meu pai- falei e isso o afetou- um pai cuida da filha, um pai deixa a filha viver, um pai ama a filha- ele me cortou.

- Eu amo você! Por isso não quero que vá pra fora daqui! O mundo lá fora é um lugar perigoso pra você, só tem monstros, pessoas egoístas e cruéis - o cortei.

- Monstros como minha tia Ayra!?- Perguntei com raiva e ele engoliu em seco- como meu tio Karvem? Meu tio Kroni? Meus primos? A Alry?- assim que toquei no nome da minha prima ele ficou rígido e sério.