26. A noite anterior

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ALRY:

Acordei com uma forte claridade e o barulho de galinha, espera galinha?! Abri os olhos e vi um teto se madeira, ainda estava tentando raciocinar aonde estava quando olhou para baixo e vi uma galinha em cima de mim, olhei ao redor e vi mais e mais galinha, me senti com dificuldade pós minhas costas estavam doendo pela madeira dura, olhei ao redor e estava cercada de galinhas, eu estava dentro de um galinheiro.

- EU NÃO FIZ NADA!-Ouvi a voz do Arvem gritando desesperado e uma barulheira, tratei logo de sair de dentro do galinheiro pela portinha pequena, foi bem complicado, não sei como entrei ali! Difícil para sair.-AHHHHH!- ouvi o grito e um tiro, olhando para frente eu vi uma colina que dava para suma floresta, no meio da colina estava o Arvem, enrolado em uma lençol branco correndo, de um homem com uma espingarda.

  Observava a cena entalada no meio da porta do galinheiro, quando o Arvem tropeçou no pano e rolou morro a baixo, o pano acabou ficando enroscado em uma pedra e ele rolou nu ladeira abaixo, com o homem tentando acertar um tiro nele. Senti um beliscar na minha bunda, não entendi o por que, olhando para baixo vi uma galinha furiosa por eu ter sento no ovo dela, no filho dela. Foi em pequenos segundo que eu percebi o quanto estava ferrada, Usei os pés e me empurrei para fora do galinheiro caindo no chão com tudo, as galinhas avançaram em cima de mim raivosas, eu rolei no chão e sai correndo, quando bati um boi, não qualquer boi, um boi enorme  e raivoso, ele bufou para mim e eu amaldiçoei a maldita hora em que aqueles alienígenas me levaram.

- boizinho bom- falei dando passos para trás calmamente- bonzinho né- ele bufou e com ódio nos olhos correu atrás de mim.

Eu corri e me impulsionei me jogando com tudo por cima da cerca, Caindo  de mal jeito sobre uma pedra que me fez gemer de dor, o boi colidiu contra com forca contra cerca, o medo subiu em minha veias quando vi que a madeira da certa estava se quebrando, ela literalmente estava se quebrando e eu não tava afim de ficar. Com todos o meu desespero eu corri descendo a colina, os matos machucavam minhas pernas nuas, Nuas!? Olhei para baixo e realmente, eu perdi minha calça! Corri como se não houvesse amanhã, talvez não tenha! Eu não sei aonde estou! Perdi minha calça! Estou descalça! Minhas magia está atordoada não tem como abrir um portal e ter certeza de aonde deu irei parar! E tem um boi atrás de mim!

   Entrei na floresta com tudo e usei o impulso do meu corpo para subir em cima de uma árvore rapidamente, acabei me arranhando no processo, mas quando finalmente sentei no.galho, foi quando o boi passou furioso por baixo de mim, quando pensei que ia passar direto, mas não passou, ele parou e procurou de um lado para o outro algum barulho, tempero minha boca, mas para minha respiração não sair muito alta. Eu vou matar a Alita quando chegar em casa! Um pequeno quebrar de galho chamou a atenção dele e o fez se distanciar, correndo para o norte.

- Que jeito mais estranho de te encontrar anjinho- Me virei na direção da voz masculina, dando de cara com o Akira, exatamente,o Akira, ele estava com uma cesta cheia de frutas na mão direta.

- Akira!?- perguntei surpresa e estranhando, com que ele fazia aqui!?

- Eu- ele falou com um sorriso simpático- Quer ajuda para desceu ou- o cortei quando pulei da árvore aterrissando no chão com facilidade, mesmo que isso tenha doído um pouco meus pés pôr pisar em cima das pedras descalça.- acho que não precisa- ele falou, ele trajava uma roupa comum, bom, no máximo do possível, tava com uma bata vermelha, então, comum, um pouco suja de terra.

Encarei aquela iris de cor dourada incomum, junto com o seu cabelo platina, era incomum achar alguém com os mesmo cabelos que os meus, será que era bruxo? Mas não sentia nenhuma magia vindo dele, ele tinha um ar meio misterioso, mas ao mesmo tempo amigável.

- Perdida anjinho?- ele perguntou me tirando do meu transe.

- Não- menti para ele.

Eu estava totalmente perdida e a chance de achar o Arvem na floresta era quase nula já que ele podeira se transformar em qualquer animal, as chances de bater com aquele boi raivoso eram muito maiores do que a de encontrar aquele jaburu. Estava sem calça, meu celular sumiu, estava sem sekin, sem armas, resumindo, eu estava completamente perdida, desamparada, minha barriga estava com fome, talvez eu matasse aquele boi se topassemos de novo, meus olhos recaíram sobre a cesta de frutas do Akira e ele percebeu.

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