32. Os filhos

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5 Dias depois...

ARVEM:

   Acordei com uma dor no quadril que insistia em latejar, meus olhos demoraram para se abrir totalmente e eu perceber aonde estava, primeiramente, estava em uma cada de casal e em um quarto totalmente diferente do que eu já tinha visto. Ele tinha paredes verdes com o carpete azul! Estamos no colegial? Meus Deus será que a Alita me drogou de  novo!? Por favor, que não seja a mulher do fazendo. Alita, aonde aquela jabiraca estava?! A Alry... AQUELE PORCO ESPINHO OUSOU ME JOGAR DE UM PORTAL! SEM MINHA AUTORIZAÇÃO! E BANCAR UMA DE HEROÍNA PARA CIMA DE MIM!

Levantei num pulo marchando com tanto ódio que nem a dor mais eu sentia quando arrombei a porta com um chute. Nem vi se tava trancado essa bagaça, por via das dúvidas tá aberta! Inicie a corrida para fora aqueles portões usando o oufato para me guiar, os guardas estavam me cercando muito rápido e virei vendo uma janela aberta, olhei e era o segundo andar. O SEGUNDO ANDAR!. Encarei aquelas altura, se que quebrasse um pescoço eu descontava no filho da égua que tinha construído um segundo andar! Os guardas viraram o correr e eu estava rezando para que os santos estivessem desocupados hoje para salvar minha pele, abir a janela e pulei uma  janela rolando na grama.

- LIBERDADE!- gritei Sorrindo ao mesmo tempo em que os guardas me cercaram- ah tá de sacanagem!

  Os guardas fecharam o círculo ao meu redor e não pensei duas vezes quando me transformei em lobos e eles também, não lobos normais, eles eram lups, dava para sentir, o que fazia as memórias de antes voltar a tona, eu fui pego por lupa, pela minha espécie dezimada a tempos atrás. Nem percebi quando estava ferrando ao começar a rugir para ele em uma explícita ordem para que me deixa sem passar, com ou sem espécie voltando dos mortos, eu precisão achar a Alry!

- filho de Sebastian Michael- um homem careca de mais ou menos 45 anos falou ao entrar no círculo. Perfeito, não tenho só que lidar com uma roda de lobos a séculos extintos como tenho que fazer conta do velho lunático informado.

Como sabe dele!?. Rugi as palavras com ódio e um pé atrás com desconfiança, expondo minhas garras em um claro aviso de morte.

- porque ele é o meu filho- ele falou com um certo nojo o que me fez o olhou de cima a baixo. Esse carecão aí é meu avô!?

Escuta aqui macaco pelado, já tentaram ameaça, mas essa é nova, não funciona assim não cara.  Ele apenas riu de mim e revirei os olhos com tédio.

- Então, ele não contou a você?- o encarei e vi o sue sorriso debochado que me fez ter nojo- Não contou como te abandonou no útero da sua mãe?- paralisei em choque, não meu pai jamais seria capaz disso, temos nossas desavenças- não se perguntou como é tão parecido com ele? Como a aparência dos dois são tão idênticas?- eu não respondi- deixa eu adivinhar, suas últimas memórias de uma infância foi quando esteve naquele orfanato e o que te contaram foi que sua mãe te abandonou na porta e provavelmente o Sebastian foi lá e te adotou depois de alguns anos, que ele te achou do nada e gostou de você por acaso?- engoli em seco com aflição- deixa eu te contar uma história, os lups não deixaram de existir depois da guerra dos anjos, em que lutamos ao seu lado lá defendendo, não, a gente estava escondido, machucado em uma caverna, bem abaixo do chão, nossas mulheres machucadas e fragilizadas pelos parentes perdidos cuidando de cada um de nós, quando seu pai. Um covarde mimado-grunindo de ódio o que o fez me olhar- não te culpo por isso criança, cresceu achando que ele era um herói, deve ser difícil ouvir que seu pai fechou a entrada da caverna aonde estávamos com uma pedra e a ajuda de um feitiçeiro que a selou, ele nos deixou lá para morrer de fome e frio- não! Meu pai jamais faria isso, ele é uma pessoa maravilhosa, mesmo com suas loucuras- nós fomos libertados depois que muitos de nós morremos- os lobos ao meu redor abaixaram a cabeça com tristeza.  Não meu pai jamais...- meu neto, sei que é difícil.

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