36. Nova raça

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5 dias depois...

RYAN:

   Meu corpo, estava totalmente debilitado, seja o que for aquele líquido, não me faz bem, pior que isso, estava me dando náuseas, dores de cabeça e a comida, tinha um gosto estranho na minha boca, provavelmente estavam drogando a comida também. Neste exato momento estava jogado no chão, sem camisa, meu corpo estava ardendo em chamas, literalmente, sentia meus osso derretendo dentro da minha pele e fritando meu cérebro. Eu queria gritar de raiva, por que isso doía demais e a dor não parava de aumentar, tossi pela falta de ar, mal consegui virar a cabeça de lado ao ouvir a porta se abrindo , os passos apressados para dentro indo de um lado a outro fora da minha jaula. Achei por um milésimo de segundo que iriam me ajudar para não me deixar morrer, que iludido eu sou.

- socorro- implorei e eles me ignoraram, estavam passando de um lado a outro.- Ei- não consegui mais falar e a ardência piorou, meu corpo estava ardendo em chamas.

    Tudo estava doendo, não era uma dor normal, entrava em minha carne, meu ser inteiro ardia em chamas, algo dentro de mim crescia e se contorcia arrancando meus órgão, cada ossos meu estava sendo estilhaçado como se não fosse nada. Algo quente saia de meus olhos, eu começo a me entrar e a falta de ar me impedirá de gritar, minhas garganta se fechou para que nenhum som saísse de mim. Eu tentei gritar, berrar e nada saia de mim, eu tossia e me contorcia no chão sentindo minha perna sendo arrancada. Minha visão estava turva de dor e o sangue escorria, de meus olhos me fazendo ver tudo vermelho, da minha boca me impedindo de gritar, dos meus ouvidos, que em impediam de escutar.

  Essa besta, que eu estou a tanto tempo, corria para todos os lados, me estraçalhada de dentro para fora e eu a via, preso contra o chão ela estava sobre mim, aquela escuridão densa, os olhos negros com as pupilas vermelhas infernais, era um ser bestial que amedrontados os pesadelos de todos. Sua boca se abriu em um sorriso medonhos de pesas expostas, ela estava em cima de mim,  a pressão esmagadora de sua presença me prendia no chão imóvel, a dor continuava lá, agonizante e desesperadora, embora seja menor agora com ele em cima de mim, o medo que rastejava entre meus órgãos revisados por aquela presença dentro de mim. Ele não tinha rosto, a escuridão o encobria, mas aqueles olhos, aquelas pupilas, a morte me enxerga de frente e eu tremia, cada promessa mortal dentro daquele olhar

Me deixa entrar.... Ele nurmurou, não diante de mim, não na minha frente como o via, dentro da minha mente como um verme rastejando e se apoderando de cada canto dela, a invadindo. NÃO! Lutei com tudo o que sentia e tentando empurrar com todos esses recursos para fora... Não quer sair daqui?... Sair?... Não adianta tentar me evitar eu sou você... não! Não é! Eu não sou um monstro! Ofeguei sentindo a ardência aumentar casa vez mais e sumir, era isso que ele estava fazendo, ele tinha o controle sobre a dor e isso era um claro aviso que não era eu quem estava alí para de decidir algo... Exatamente, você não é nada mais para mim do que um receptáculo, só vim saber, vai preferir ser dilacerado como meu refém ou vamos juntos matar cada um deles?... Matar?.. não é isso que deseja?... Aquela coleira, aquela raiva, aquele homem, eu sentia o ódio subindo pelas minhas veias cada vez mais... Você deseja a morte dele?... Sim, era verdade, eu sentia, sentia a necessidade e a sede, a fome animalesca de arrancar aquele sorriso, arrancar aquele rosto com minhas mãos, a sensação quente do seu sangue é tão... Boa... Era boa.

  Ele estava diante de mim, de novo, só que dessa vez, eu não estava preso, ele que estava, se debatendo naquela cadeira com medo, a presença ainda estava atrás de mim, suas mãos em meus ombros e o encarava de frente, killior. Ele encoleirou ela, ele não é diferente do pai, ele faria o mesmo que fizeram com minha mãe, ele mataria cada criança por poder, eu dei um passo para frente e estava acorrentado, o que?... Para ter o que deseja precisa de poder... Não, eu não era assim, eu não me venderia por poder, mas, o encarando agora de frente, ele seria a réplica de ódio, de dor de milhares, ele é o motivo da dor agonizante de outros. A memória dele expondo a Katherine, a Katherine, os seus olhos apagados em quando era exposta como um produto. Meu coração martelava no peito, eu ficaria aqui, eu estava presos aqui e por anos de depositava minha fé nos outros, o que estaria acontecendo lá fora? Aquele massacre, quantas pessoas não foram mortas com nosso atraso? Minha forma humana, eu sempre fui um estorvo para minha família, eu não conseguiria matar eles, não conseguiria me manter nessa guerra, eu só fiquei vivo por está com os outros, mas no momento em que me separei.... Você precisa de mim...

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