35. Isso é amar?

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LIAM:

Faziam cinco dias, não, seis dias com o amanhecer desse sol, eu não sabia como ele estava, nem se estava bem, seu que é o Arvem e ele é forte, ele consegue lidar com tudo, mesmo assim faz falta, nunca pensei que teria tanta falta dos seus gritos comigo, mas cá estamos nos, assistindo mais uma aurora vazia, sem vida direito. Sem significado e sem seus gritos.

- Ei- o Christopher falou ao bater na minha porta.

- o que houve?- perguntei ao levantar rápido, normalmente eles só acordam mais tarde, não a essa hora da manhã.

- o Asten descobriu um coisa- ele falou e nem esperou eu o seguir, já saiu, que anta mais mal educada. É estou pegando os apelidos do Arvem, acho que é contagioso.

Sai do quarto e segui com ele, as outras portas estavam abertas, acho que ninguém foi dormir ainda, não espero que durmam, cada um nessa casa tem a cabeça mais cheias de preocupação do que posso imaginar, eu só sei o tamanho das minhas agora. Eu queria poder ajudar mais do que estou fazendo, queria poder o achar, eu tento o achar, saio às noites até o amanhecer pela floresta para tentar o encontar, ele sumiu. Cheguei a sala vendo todos reunidos, não pareciam com cara de sono, como eu pensava, não era o único com o insônia, a clary estava junto com a Alita o que me deixa feliz ao ver que estavam de entendendo novamente.

- Bom- o Asten falou ao colocar um caderno sobre a mesa- eu descobri o que eram aquelas escrituras- ele falou e olhou a clary- na verdade com ajuda da Clary que foi ótima- ele falou e balançou a cabeça, ele estava com orelhas muito profundas e pelo jeito, exausto demais para forma uma frase completa, ansioso por isso não guardou para depois- Ele fala sobre um livro.

- um livro?- o Gabriel estranhou- isso tudo por um livro?

- não um livro qualquer- o Asten falou e olhou a clary- estava certa, era uma língua antigua, estava escrita em uma língua a muito tempo esquecida e morta, só reconhecida pelos deuses.- ele colocou outro livro sobre a mesa, grosso e com letras totalmente novas para mim na capa- a língua dos primordiais, ele conta uma história, a história tecida nas paredes de terra que assim que forem decifradas e falada em voz alta se pagariam de vez dese mundo, como se nunca tivesse existido.

- Palavras mágicas?- perguntei confuso.

- sim, as palavras e língua dos primordiais deixadas na escrituras daquela parede são encantadas, são mágicas, possuem magia própria e uma certa consciência que assim que forem aprendidas e decifradas, iram sumir, independente se falar em qualquer parte do mundo- a Clary falou com calma, sua roupa molhada de suor, deveria está treinando com a Alita.

- E o que diz?- o Christopher falou farto de enrolação, seus punhos fechados diziam que ele estava agoniado por informação.

- esse livro em que falam é o grimório negro- o Asten falou e pegou uma das folhas de anotação, estava muito afobado eu percebia isso nele quando vi seus dedos trêmulos-" escrito no inferno e tecido com palavras do céus, o grimório é o início e o fim da história, da vida e dá existência"- ele leu um trecho e nos olhou- basicamente, ele possui a história do início de todas as espécies, além dos demônios e como os derrotar.

- é para que isso iria nos servir?- o Logan Perguntou sentado ao lado da Serene que se manteve calada e distante como sempre.

- Ele é poderoso, foi escondido por ser mais que poderoso, esse grimório, pode te tornar um deus ou ser celestial- o Asten falou nós olhando com apreensão, por que ele estava com medo?- Ele te dá o poder, maldições capazes de dezimar nações, controlar mais de mil pessoas a sua vontade, com ele, você se torna o dono do mundo o colocando inteiro de joelhos diante de você. A história do grimório que conta mas escrituras foi que ele foi escrito pelo primeiro rei do inferno, antes até da primeira deusa da lua, o dia em que o inferno e essa terra eram um só, Demônios andavam sobre este mundo e a humanidade não passava de comida, aonde as piores atrocidades ocorriam- ele falou ao engolir em seco- O grimório foi feito nesta época de escuridão, sem luz e sem sol, sem dia e nem noite, sem esperança, piedade ou clemência . As mulheres costumavam entregar seus filhos defeituosos para os mães do inferno como oferenda para que ficassem vivas.

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