CAPÍTULO TRÊS

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- Isso! Mais rápido, Matt! – a morena gemia palavras que Matt preferia não entender, odiava quando a garota começava a falar e ai o clima se perdia totalmente – Você é demais!

Matthew continuou a meter desesperadamente rápido na garota que não se recordava o nome, aquilo já estava o entediando, e de todas as trepadas que o rapaz já havia tido, aquela sem dúvida alguma, havia sido a mais entediante.

Quanto mais o tempo passava, com mais força Matt se empurrava para dentro do corpo da morena que urrava de prazer como se estivesse tendo o melhor momento de sua vida. “Transmita isso para mim” ele pensou ironicamente. E finalmente, depois de minutos implorando ao senhor, ele chegara ao seu ápice. Deixou que seu corpo caísse ao lado do da garota e tratou de acertar o preservativo usado na pequena lata de lixo.

- Você é incrível! – a morena se aninhou em seu peito enquanto ele revirava os olhos sem deixa-la notar – Estive pensando, Matt…

- Sério? Não me diga – o rapaz solta em tom sarcástico, mas a moça parecia não se importar.

- Essa já é a nossa quarta vez juntos e… – ela suspirou – Quero que conheça meus pais.

Aught! Aquela frase causou um sinal de alerta dentro da cabeça do bad boy, ele odiava quando as garotas não o conheciam bem o suficiente para saber que ele só queria trepar com elas, e quando elas ainda eram sentimentais como a morena deitada em seu peito, ele tinha ainda mais dó de dar um fora… Mas ter dó não o impedia de magoá-las.

- Olha doçura… – ele sempre apelidava as garotas a quais o nome fugia da mente – Não acho que vá querer me apresentar a seus pais – o bad boy se levanta da cama cuidadosamente enquanto veste sua calça jeans e começa a procura por sua camiseta.

- E por que eu não iria querer? – a morena senta na cama se cobrindo com o lençol fino.

- Porque nós dois sabemos que nossa relação não é séria – ela o olha confusa – É só sexo, eu venho para sua casa e trepo com você, simples.

- Mas… – ele consegue enxergar a magoa nos olhos da garota.

- Você sabia como eu era antes de se envolver comigo, sinto muito – ele pisca enquanto calça seu tênis.

- SAI DA MINHA CASA AGORA! – a morena o surpreende com um grito e logo depois tenta acerta-lo com seu despertador – AGORA!

Matthew não esperou que ela repetisse e correu para a porta principal onde finalmente conseguiu sair daquele sufoco que se metera, logo deu de cara com uma das coisas que mais amava na vida, sua motocicleta. Antes de ligá-la ele acendeu seu cigarro e tragou algumas vezes olhando para o céu, logo jogou o que restara do cigarro ao chão e apagando-o, em seguida, com a sola do sapato.

- Família? – o bad boy pergunta assim que abre a porta de casa e tem uma surpresa ao ver sua irmã sentada ao sofá.

- Maninho! – ela deu seu sorriso mais irônico e o abraçou – Estava com tantas saudades, não foi fácil ficar longe de você enquanto estive em Stanford – e assim a irritante Daphne continua seu discurso de como é a verdadeira filha perfeita.

A mãe e o pai dos dois jovens encaravam a filha admirados e quando lembravam da existência do filho simplesmente era para um olhar de reprovação. Matthew nunca admitiria, mas não era fácil ser o filho ruim.

O bad boy ignorou a conversa sobre como o curso de medicina fora maravilhoso e como a filha perfeita estava entusiasmada para fazer a residência perto dos pais, e subira para o seu quarto. Tratou de pegar o celular que estava carregando e vira algumas notificações de felicidade. O rapaz de cabelos angelicais estava com o corpo respingando inveja, ele queria ser a Ginger e poder ir encontrar com Abigail.

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