Ele dança sobre mim | Thomas Shelby

Capítulo 01

NOVA CIDADE

Em Birmingham um grupo de gângster eram considerados donos do lugar, e eu era nova na cidade. Acabei de me mudar, de onde eu venho as pessoas são gentis, as ruas são tranquilas, as noites são alegres e as mortes são abaixo de 5%. Tudo bem que eu venho de um baixo de pessoas com uma boa qualidade de vida, porém, eu não provenho de família rica, eu sou classe média. Minha mãe é professora e meu pai detetive, segui os passos da minha mãe e me mudei para dar aulas nessa cidade. Assim que cheguei em Birmingham percebi que era completamente diferente da minha realidade, as ruas eram sujas, as pessoas eram agressivas e a prostituição rolava solta, além dos grupos de gângster que existe aqui.

___ Sra. Valente deseja alguma coisa? ___ diz a senhora da hospedaria.

___ Você pode me passar depois alguns lugares para alugar? Eu pretendo ficar muito tempo, então vou precisar de uma casa.

___ Claro, amanhã verifico isso. Mas alguma coisa?

___ Não obrigada, tenha uma boa noite senhora.

Fecho a porta do quarto, observo pela janela a vista lá fora, é de sagrar os olhos vendo aquela situação. Dizem que os líderes desse lugar é a família Shelby, os famosos peaky blinders. No dia seguinte começo às aulas, as crianças daqui são muito mal educadas além de ter um vocabulário muito sujo, será uma missão muito difícil ensinar estas crianças tão cheias de birra. Depois das aulas fui até um bar para tomar um drink, onde morava as mulheres podiam fazer isso, mas aqui parece ser completamente diferente, o machismo dominou os bares e todos os outros lugares. Alguns homens começam a me arrodiar e me assediar, é então que um dos peaky blinders chega, só sei que é um peaky blinder porque todos temem.

___ Deixem a moça. ___ ele diz.

___ Obrigada.

___ O que você está fazendo aqui? Você é louca? Você não parece uma puta, por que está aqui? ___ ele diz segurando meu braço.

___ Mas respeito! ___ puxo meu braço. ___ Eu sou professora, só estava tentando tomar um drink.

___ Mulher em bar só tem respeito se estiver com um Shelby.

___ Você é um Shelby?

Ele aparentemente se assusta com a pergunta, não compreendo porque do susto, mas continuo a olha-lo. Ele pedi um drink para ambos e depois me acompanha até a saída, antes de sair ele pedi para que todos tenham respeito por minha pessoa, que a partir daquele momento eu tenho passe livre para entrar ali e bebida grátis lá.

___ Sou Thomas Shelby. ___ ele se apresenta.

___ Eu sou Celine Valente. ___ me apresento.

___ Eu sei quem é você, é a nova professora de literatura. Não deve ficar andando sozinha por aí, as ruas de Birmingham não são segurar para mulheres desacompanhadas.

___ Eu não conheço ninguém aqui.

___ Que pena.

Ele pega seu cavalo, logo sob, colocando uma boina, parece ter uma navalha na ponta, mal consigo ver seu rosto a sombra da boina e logo sai. Em seguida me retiro também voltando para a hospedaria, a senhora me ajuda com a questão de encontrar uma casa, visito algumas até escolher uma, até o fim da semana me mudo para lá. Devo escrever para minha mãe e avisá-la que estou bem, além de contar como é essa cidade suja.

___ Está gostando do lugar? ___ diz um jovem ao sentar na mesma mesa que eu na hospedagem.

___ Bem, não posso reclamar, todos foram gentis comigo. ___ paro de escrever e volto minha atenção para ele. ___ Qual seu nome?

___ Freddie Thorne. ___ ele estende a mão.

___ Prazer, ___ aperto sua mão. ___ Sou Celine Valente.

___ Nome interessante, ___ ele olha o símbolo comunista em meu caderno ___ Comunista?

___ Sou. ___ solto um sorriso. ___ Ainda irei me mudar e trabalhar com os socialistas, se tudo correr bem, talvez ano que vem me mude para ajudar nas pregações socialistas.

___ Sou comunista, ___ ele começa a falar sobre seus critérios. ___ Nos fazemos reuniões sempre, você pode ir a uma delas qualquer dia se quiser, eu te apresento.

___ Eu ia adorar, mas quantas mulheres costumam ir?

___ Está com medo? ___ ele suspira. ___ A Ada. Ela é minha namorada, nós pretendemos nos casar logo mais.

___ Que legal.

___ Mas antes quero cuidar desses assuntos.

Continuamos a conversamos sobre esse assunto que gera tanta polêmica, o meu pai é totalmente contra o comunismo, já minha mãe sempre sonhou com direitos iguais, posso dizer que puxei a ela, só que ele nunca nos impediu de acreditarmos na causa e sempre nos estimulou a conhecer mais e estudar sobre, o próprio irá pagar minha passagem para lá. Estou cumprimido mais um ano de trabalho antes de ir para ganhar experiência. Depois de muita conversa com Freddie termino a carta e vou até os correios entregar e pedir para que eles entreguem a carta, pago e logo caminho de volta.

___ Já disse para não andar sozinha pela cidade. ___ escuto Thomas.

___ Thomas? ___ olho ele assusta, ele estava acompanhando por outro homem.

___ Quem é Tommy? ___ o homem pergunta.

___ Ela é nova na cidade Arthur, é a professora nova.

___ Sou Celine. ___ sorriu e cumprimento ele.

___ Arthur. ___ ele beija minha mão.

___ Vá para casa.

___ Eu ainda não arrumei um lugar... Eu estou hospedada até então.

___ Logo mais vai escurecer e a noite é perigoso, a menos que você esteja... ___ Interrompi ele.

___ Com um peaky blinder. ___ resmungo.

___ Ela resmungo... ___ Arthur ri. ___ Eu levo a lindinha, Tommy.

___ Não precisa, já estou indo.

Vou caminhando depressa para a hospedaria, chegando em frente a hospedaria vejo Freddie com uma jovem mulher de cabelos escuros e curtos, ele me chama. Logo me aproximo deles e cumprimento os dois.

___ A gente tá indo para um encontro comunista, você não quer nos acompanhar? ___ ele convida.

___ Vamos, vai ser legal, lá só tem gente do bem. ___ diz Ada.

___ Claro.