Premiére

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Ter bons olhos não significa ver apenas coisas inocentes. Ter bons olhos, na verdade é apreciar todos os tipos de arte.

E ele havia chegado.

Jeon Jungkook acabara de colocar os pés para dentro das mansão dos Park's. Ok, não era uma coisa para lá de impactante ou então que exigiria um suspense extremamente "uau". Não, conhecia Park Joong desde que se conhece por gente, apenas não tinha contato consigo.

Voltando..

Família Park. Uma família talvez perfeita demais aos olhos de muitos, mas, o real problema ninguém entendia.

Park Joong era obcecado por negócios. Colocaria trabalhos acima de tudo, da família, de amores, de qualquer coisa. Basta envolver bens lucrativos que, bem, o hipócrita já estava lá. E não era diferente no exato momento.

Joong iria receber Jeon Jungkook, um dos sócios mais bem comentados de toda Coréia, em sua "humilde casa".

Talvez por Jeon ser alguém independente desde que seus pais morreram quando jovem, muitos sentem admiração por si. Muitos sentem admiração por seu trabalho, por sua vida, e pela forma que o garoto é bom no que faz.

Um filho da puta que sabe manipular e jogar quando necessário. Só não sabe quem não o conhece, e, lamentando informar, Park Joong o visitava desde pequeno, mas não o conhecia.

— É um enorme prazer te receber aqui, senhor Jeon. — Park abriu a porta de forma despojada, por mais que tentasse passar boa impressão, era engraçado. Jungkook segurou o riso de imediato, era inconveniente a forma a qual Joong tentava o persuadir a assinar um contrato. Faria de tudo para isso.

Mas, sabendo como o senhor a sua frente era, iria apenas seguir o seu ritmo. Joong era amigo de seus pais antes destes falecerem, Joong o conhece e acompanha seus passos quando possível. O consideraria um velho amigo caso mantessem contato. Contanto, agora seriam apenas colegas.

— Não me chame de senhor, Park, eu não tenho nem metade da sua idade. — foi sincero por mais que um pouquinho rude, sorriu sem mostrar os dentes ao fim da frase. Não era mal educado, não com pessoas boas. — E o prazer é todo meu. Quem diria que em algum momento eu colocaria meus pés na casa de algum futuro colega de trabalho e antigo amigo de meu pai?

— Futuro colega de trabalho? Achei interessante. Então está pensando em ser meu sócio, Jungkook? — questionou o mais velho, mantendo o garoto de fios escuros parado em frente a porta, vestido com um terno preto e segurando sua maleta de negócios.

— Não foi para isso que eu vim até aqui, senhor Park? — olhou para o rosto do homem acima de uns quarenta anos. — E, em momentos de trabalho, espero que me chame de Jeon. Por mais que estejamos um pouco mais próximos do que de costume, gosto de levar o profissionalismo a sério. — estava dizendo calmamente, sem medir esforços para ser simpático. Não diria aquilo com bravura, raiva, ódio ou quaisquer coisas assim.

— Me desculpe, talvez seja um incômodo ter pedido à você vir até aqui apenas por conta de um contrato. Eu diria não ser nada profissional de minha parte, mas, hoje estou um pouco cansado para ir até a empresa apenas por conta de um papel. — soltou um riso forçado aos ouvidos de Jungkook, fazendo o mais novo sorrir pequeno.

— Se fosse apenas por conta de um papel eu não teria vindo, senhor Park. — Jungkook soltou um pequeno e curto riso. — Vai ser um enorme prazer trabalhar com você, Park, então podemos agilizar as coisas caso prefira descansar por algum tempo. E não se preocupe, não é falta de profissionalismo quando você é profissional o suficiente para lidar com isso. — ditou firme, fazendo então finalmente Joong dar espaço para a passagem do moreno.

Professionnel {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora