Irreparávelmente

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Capítulo 7

Irreparávelmente 





Secre acordou cedo naquele dia,  embalada pelos murmúrios de Asta, o garoto se virava freneticamente, sobre as grossas camadas de tecido do saco de dormir. A maga olhou para o garoto que murmurava algumas palavras, enquanto se debatia de um lado para o outro. Seu rosto tinha uma expressão de angústia, enquanto o  suor frio se acumulava em sua testa e encharca seus cabelos.

—Mãe, mãe,  não...não...Matar a criança...mãe….ficar bem… " Destruir tudo sua vadia, o que resta desta criança será cinzas ". — Secre não entendia o que estava acontecendo com o garoto, era com se ele estivesse revivendo memórias, ou tendo algum pesadelo, seus olhos rubros e sem expressão encaravam o jovem Asta, que parecia estar lutando contra algo em sua mente,ela mantém seu olhar fixo no mesmo, quando notou algo brilhante em seu pescoço.

—" As memórias do Lich? Ou as do demônio…? Ou tem algo a ver com essa correntinha em seu pescoço?— a garota se perguntava, enquanto curiosamente se aproximava do garoto, ela tinha que saber o que causava todo aquele, alvoroço na mente do rapaz, ela temia que seu selo, não estivesse segurando o demônio,  ou que as memórias de Lich estivesse se.misturando as do jovem...E aquela corrente que subitamente surgiu em meio ao pescoço do jovem lhe trazia mais desconfiança. 

— Não talvez, sei a apenas algo pessoal dele. Talvez seja só um pesadelo Secre.— A garota comentou para si mesma, ainda excitante em tomar alguma decisão, parte dela queria apenas acorda o garoto do pesadelo a qual estava preso, embora a outro a mandasse desconfiar até mesmo, do ar a qual Asta respirava.  Suas tremiam, enquanto a vontade se dar o ombro ap jovem, como ele já fizera algumas vezes pela mesma, lutava contra a curiosidade de ver, oque era aquilo que o mesmo agora carregava em seu peito,podia ser um símbolo do mal, ela sabia que Asta sempre foi sincero, e lhe mostraria algo se sua importância então aquilo. 

—Só Pode ser, ele mesmo após quinhentos anos, ainda está a manipular das sombras, tudo de ruim em Clover.— A garota afirmou para si, enquanto suas mãos lentamente se Moviam para retirar,o que a correntinha escondia, ela aí delicadamente,  pois o garoto estava murmurando coisas, estranhas, enquanto se remexia , talvez pela anti-magia que se fundiu ao seu corpo humano, talvez apenas por uma manipulação do maldito demônio.

—DANTE...porque… mal...Asta — Secre se assustou com o grito do jovem, a fazendo se afastar temendo que o mesmo, fosse acordar. Pois o jovem se moveu bruscamente, para o lado, enquanto seu rosto parecia se contorcer de em uma expressão triste, suas palavras eram balbuciadas,  enquanto o corpo era totalmente levado por seus delírios.

— Dante,  E seu próprio nome? Talvez seja só um sonho ruim.— Secre afirmou para si mesma, enquanto a desconfiança se tornava apenas, curiosidade sobre a correntinha em seu pescoço,  a maga sabia que aquela corrente era feita de ouro branco e prata, algo caro demais, talvez um presente de seu pai, talvez apenas algo que ele achou, ou uma herança. A curiosidade falava mais alto, suas mãos tentavam rapidamente puxar a corrente para cima e ver o que era aquilo. As o berro de Asta que subitamente se levantou, a tirou daquele pensamento quando  suas cabeças de chocaram, uma dor penetrante tomou conta das suas testas, o impacto foi forte o bastante para fazer a maga, cair no chão, enquanto um forte vermelho junto a sangue escorriam tanto por sua testa quando pela de Asta. O sons de dor solto por seus lábios, tomou conta do lugar, as caras que estavam ainda confusas pelo acidente.

—Secre por que diabos você,  estava em minha frente . Aí aí isso foi.— Asta resmungo enquanto limpava o sangue que escorria por seu rosto, sua boca meio que tremia enquanto tentava esquecer o duro golpe que acidentalmente receberá.

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