Faíscas de Esperança

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Capítulo 13

Faíscas de Esperança 



Secre não conseguiu dormir, por três  noites  seu corpo inteiro doía pelos golpes a qual o demônio lhe dera. Seu olho ainda continuava com o inchaço, e suas reservas de mana ainda estavam baixas demais para tentar curar Asta. Mas ao menos graças a cavalera  mágica Sol Marrom eles tiveram a hospedagem paga por algumas semana.

— Ele é importante para você não é pequena.— A maga olhou a velha que estava cuidando de ambos, que tinha  acabado de entrar no pequeno quarto onde ela e Asta estavam ficando. A idosa enquanto de forma cautelosa se sentou ao lado da maga que apenas lhe deu um olhar pesado. 

—  Está tão na cara assim? Digo somos  apenas conhecidos.— A maga A respondeu enquanto a velha deu um riso baixinho,  enquanto passava a mão por entre alguns fios de cabelo rebeldes em sua testa.

—Eu falava o mesmo de meu finado marido. Além disso, ninguém se machuca tanto por alguém sem um real vínculo,  e ambos se esforçaram  muito, você para o salvar e ele pra lhe proteger.— Secre olhou para a mulher, que com um tom de voz ameno e calmo tentava a consolar. Mas a maga apenas soltou o ar de forma pesada, enquanto seu olhar voltou  para Asta dois, dias e nada, nem mesmo o menor sinal se recuperação foi dado pelo rapaz.

—  Ele… ele não merecia esse destino, ele não deveria…

— Garota, você acha que o destino e como uma reta imutável? Bem ele é muito mais que isso, mas acho que você fará o que for melhor para ambos.— A velha comentou enquanto olhava para a maga de cabelos negros que suspirou de forma pesada, enquanto sabia que a velha iria dar uma olhava em seus ferimentos.

—Ele primeiro…

—A ele não pode falar onde sente dor, ou onde o incomoda então é mais fácil tratá-la primeiro.— A velha falou, enquanto retirava as ataduras sobre o olho esquerdo,  o mesmo ainda estava um pouco inchado mas não tanto a ponto dela precisar usar bandagens sobre o mesmo. A velha apenas passou as mãos por cima do mesmo enquanto uma luz enfraquecida de tom laranja fez com que o inchaço diminui  a ponto de apenas um leve roxo ficar em volta do olho da maga, que soltou um leve gemido de dor.

— Você tem notado sangue, você  sabe quando vai ao banheiro? Ou sente gosto de sangue na boca às vezes.— A velha a perguntou, fazendo a maga A olhar enquanto parecia ainda um pouco tonta.

—Não,  já estou bem apenas me sinto com pouco mana ainda é cansada .—  Secre a respondeu,  de forma rápida e calma, enquanto sentia as velhas mãos tocando os hematomas de seu corpo, aquilo ainda doía muito,  embora muito menos do que antes.

— Isso é bom, nada dentro de você está quebrado.  Além disso significa que ele não machucou seu ventre, Santo Deus quem diabos chuta o ventre de uma mulher.—  a velha mordeu o lábio ao falar. Enquanto de forma calma aplicada a mana com poderes curativos na pele ainda roxa da maga. Após terminar de tratá-la a velha olhou para Asta, que se manteve como no dia que chegou inconsciente. A velha então de forma gentil o virou de costas, e levantou a camisa do mesmo, um roxo quase preto manchava as costas do rapaz. Secre olhou para aquilo assustada estava pior do que ela podia imaginar, um grande lombo se formou sobre sua coluna que parecia um pouco mais inchada que antes. Os cabelos que tinham uma estranha mistura de branco com mechas negras, as ataduras envoltas em sua cabeça  estavam manchados com um tom avermelhado enquanto, o machucado parecia exalar um cheiro doce. A velha resmungou algo, enquanto seus dedos passavam na ferida a qual Asta receberá em sua cabeça era sério, parecia ter quebrado parte dos ossos de seu crânio. 

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