Ponto de decisão!

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Capítulo 47

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Capítulo 47


Saímos do quarto e fomos andando até a rua de trás do hostel, Amanda tinha chamado um carro e ele iria para lá, assim não dava tanta bandeira. Ficamos esperando um pouco até o carro chegar.

-Eu estou de carro posso levar vocês. –disse Bruna balançando as chaves.

-Não, assim é mais seguro, e Bruna... eu não quero que você vá. –disse olhando em seus olhos.

-O que? Porque não?

-Já é perigoso pra você estar aqui, eu não quero que se envolva ainda mais, eu quero que você vá para casa e fique em segurança.

-Não, eu não vou deixar você sozinha Ana, se você vai eu vou.

-Não Bruna você não vai, eu não quero que nada aconteça com você, quero que fique em segurança, por favor. E eu não estou sozinha, estou com Amanda. –disse soltando sorriso de canto.

-Isso não é justo Ana, porque ela pode ficar e eu não? Qual a diferença entre nós?

-A Amanda sabe se cuidar Bruna, e ela não é a minha namorada, você sim, então se você estiver e algo dar errado eu não vou conseguir me concentrar.

-É a primeira vez que me chama de namorada, curti. –disse ela me segurando pela cintura.

-Então me faz um favor e vá pra casa fique em segurança por favor, eu vou ter uma preocupação a menos.

-Tá bem, eu vou, escuta sobre o que eu vi no quarto bom...

-Não era nada, ela estava com medo, e eu estava dando apoio, só isso.

-É mesmo? Não tem mais nada? Não sente nada por ela Ana?

-Bruna eu...

-Ana, o carro chegou –disse Amanda indo para perto da guia.

-Eu tenho que ir, vai pra casa e assim que a colocarmos no ônibus eu te ligo.

-Mas Ana...

-Eu volto pra você, agora por favor vai embora.

-Se cuida tá bem? Volta pra mim inteira, te amo. –disse me dando um selinho e seguindo pela rua.

Observei-a caminhando e me virei para ir até o carro e vejo Clara em pé com a porta do carro aberta olhando em minha direção, ela baixou a cabeça e entrou no carro sem dizer nada. Fomos até a rodoviária sem dar nenhum pio, a não ser Amanda que conversava com a motorista, ela obviamente estava dando em cima da mulher. Clara olhava para mim ao tempo em que eu não estava olhando, que era o que ela pensava, e eu a observava quando ela virava para o lado, nossas mãos estavam sobre o banco do carro, dava para sentir o calor que saia de sua mão de tão próximas que elas estavam, e como eu queria segura-la;

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