A primeira vez, nunca se esquece.

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Capítulo 41

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Capítulo 41


Chegamos em casa e pedi para que Bruna dormisse lá pois já estava bem tarde para ela ir embora sozinha, ela concordou.

-Pode ficar à vontade, eu vou tomar um banho e já venho deitar com você. –falei indo para o banheiro.

Enquanto a água do chuveiro caía sobre meu rosto eu pensava em tudo o que estava por vir, o quanto eu teria que ser forte e decidida para lidar com aquela situação, pensava em como iria proteger Clara e ao mesmo tempo a minha família, pois se Clara tinha mesmo dito a verdade, minha família corria perigo, e de repente meus pensamentos foram interrompidos por outro assunto, eu só conseguia pensar em Clara e nas coisas que ela havia me dito, aquelas três palavras, elas mexeram comigo, eu não imaginava que ela poderia sentir algo tão forte por mim, mas por que me dizer isso agora? Depois de tanto tempo, justo agora que Bruna e eu estávamos tão bem, porque ela tinha que dizer algo assim? Eu estava puta com ela e confusa. Saí do banheiro, entrei no quarto e me deitei ao lado de Bruna em silêncio...

-Você está bem? –perguntou ela me abraçando.

-Sim, só cansada.

-Tem certeza? Você não disse nada do hospital até aqui, e agora só está... quieta, pensativa

-Eu tô bem, não se preocupa –respondi levantando sua cabeça e dando-lhe um selinho.

Nos olhamos por alguns segundos e ela riu

-O que foi? –perguntei

-Eu te acho tão linda

-São seus olhos exagerados –falei rindo

-Acho que não, eu acho que você não consegue ver o que eu vejo, ver como você é incrível, como é grande o seu coração, acho lindo o quanto você se preocupa com as pessoas, como se esforça para ajuda-las, mesmo que possa atrapalhar você, você coloca os interesses da outra pessoa a frente dos seus e isso é tão humilde, é tão humano, eu amo a humanidade que existe em você Ana, não é à toa que eu esteja me apaixonando por você tão rápido, tem motivos grande para isso.

Eu ri vergonhosamente, não conseguia encontrar palavras para retribuir todos aqueles elogios, ela me olhava como se eu fosse uma das maravilhas do mundo, eu tentava imaginar o que se passava pela cabeça dela, quais seriam seus pensamentos e antes mesmo que eu pudesse perguntar o que pensava ela me beijou, um beijo lento e cheio de sentimento, senti meu corpo todo estremecer, cada parte arrepiada sem falar no embrulho no estômago que ela estava me causando com aquele beijo, ela se afastou, e eu fiquei ali deitada, em estado de transe como se estivesse ido para outra dimensão outro universo.

-Tudo bem? –perguntou ela passando a mão em meu rosto.

-Tudo melhor que bom –respondi colocando a mão em seu rosto puxando ela para outro beijo.

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