Capítulo 12

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Oiii, estamos trazendo mais um capítulo para vocês. Queremos agradecer por todos os favoritos e comentários que temos recebido não só no capítulo passado, mas em toda a fanfic até agora. Muito obrigada mesmo, não só por eles, mas por todo o carinho que vocês têm pela história.

**featherIshope



— Killian, para onde está indo? — David puxa o braço do homem, para fazê-lo parar.

— Na verdade, eu vou partir sozinho. Não me levem a mal, mas sem Emma eu não tenho mais motivos para estar aqui. — O Príncipe o encara em silêncio por alguns segundos até balançar a cabeça de forma afirmativa e soltar o seu braço. Não estava muito satisfeito com o que ouvira.

— Tudo bem... Qualquer coisa, você sabe onde nos encontrar.

•§•

— Olá, Capitão. — Uma voz bastante conhecida para os ouvidos de Killian, soou atrás de si, fazendo-o se virar rapidamente, dando de cara com um Piccanniny.* — Sentiu a nossa falta? — E então olhou para os lados, vendo mais de seu povo se tornar visíveis.

— O que raios vocês estão fazendo aqui? Como...?

— Ficamos sabendo dos últimos acontecimentos e decidimos vir atrás de você para acertamos as contas... — Responde-o com um sorriso sarcástico, interrompendo-o. — Já que quem deve não vai até nós... — Deu alguns passos para frente, junto com os outros peles-vermelhas, fazendo Jones dá alguns para trás. — Não adianta fugir... — Fez um gesto negativo com o dedo indicador.

•§•

— Parece que alguém caiu na própria armadilha... — O pele-vermelha gargalhou junto com os outros. — Tirem-no da rede, amarrem as mãos, e vendem os olhos... — Ordenou. — Não podemos confiar em um pirata...

— Soltem-me. — Gritou desesperado, tentando se soltar das diversas mãos que o segurava. — Eu não tenho mais assunto com vocês.

— Ah, você tem... — Pegou uma flecha e passou a ponta pelo peito coberto pela roupa de couro, dele. — E muitos... — E então, um dos Indígenas vendou os seus olhos, deixando-o no escuro, sentindo apenas as pontas das lanças, em suas costas.

•§•

Terra do Nunca do Reino do Desejo, dois anos atrás...

Ao abrir os olhos em mais uma manhã, a terceira desde que fora capturado, em sua prisão, uma casa na árvore feita de folhas de bananeira e cipós, com uma abertura no teto, propícia para ver as estrelas e a lua à noite, um programa bem romântico, diga-se passagem, que ele adoraria fazer com Emma, Killian se remexe incomodado com sua posição. Já não sentia mais sua bunda de tão dormente que estava, por ter passado tanto tempo sentado, e seus pulsos, que já estavam roxos, e pés, doíam, por estarem bem presos, causando a falta de circulação de sangue.

Como nas duas manhãs anteriores, procura minuciosamente em cada parte daquela cabana, algo que pudesse ser afiado o suficiente, para que rastejasse até o mesmo, em um momento que sabia que ninguém iria aparecer, pois sabia bem dos horários dos Indígenas, para cortar suas cordas e poder fugir dali. 

Mas, diferente das outras duas manhãs anteriores, que ele olhara tudo com muito cuidado e não encontrara nada, dessa vez havia um prato, aparentemente esquecido, em cima de uma mesa do outro lado da cabana, que ele se recorda muito bem de ter sido o prato que lhe foi servido uma espécie de sopa na noite passada, que ele preferiu não beber para evitar vantagens dos Indígenas em cima de si. 

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