Capítulo 33

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― Muito obrigada por ter vindo. ― Emma agradece à Mary Margaret pela segunda vez, agora, já na porta da lanchonete. A morena de cabelos mais curtos estava indo embora. Belle e Kelly já tinham ido e só restavam no lugar a Emma, a Regina, o Henry, a Granny, a Ruby e a Dorothy.

― Imagina! Adorei passar a noite aqui, conversando e rindo com toda essa gente... ― Olha por cima do ombro de Emma, para as pessoas conversando animadamente dentro do estabelecimento, e sorri. ― Eu estava precisando de um pouco de distração, depois do que aconteceu com o David e todo esse tempo no hospital... ― O sorriso em seus lábios morre e o coração de Emma bate dolorido por ver a mãe triste.

― Como ele está? ― A loira pergunta, na esperança de receber uma resposta diferente da que sempre escuta. "Ele está bem." "Ele está melhor." "Ele está na mesma." Emma fecha a porta atrás de si e desce os degraus para ficar mais perto da mulher.

― O Dr. Whale acredita que ele receberá alta por esses dias. ― Num primeiro momento, Emma fica animada pela boa notícia e abre um largo sorriso, mas ao perceber a falta de ânimo na mulher, o seu sorriso morre e ela franze o cenho em confusão.

― O que aconteceu? Isso não é uma boa notícia? ― O coração de Swan bate agitado e o sangue gela em suas veias. Os pensamentos de que sua mãe se cansou do seu pai, não tem mais sentimentos por ele e tem intenções de deixá-lo correm em sua mente como motivos para ela não ter aparentado animação com a notícia. A preocupação toma conta de seu corpo mesmo sabendo que quando a maldição for quebrada, tudo voltará ao normal.

― Não! ― Mary solta de supetão e Emma franze o cenho. ― Quer dizer, sim, é uma boa notícia. ― Esclarece com pressa. ― Imagino que a minha falta de ânimo deve ter passado a impressão errada e o "não" foi por isso. Desculpa pela confusão. ― Ela dá uma tapinha de repreensão em sua própria testa e balança a cabeça negativamente. Emma acha graça de seu jeito. ― É só que... ― Ela respira fundo. Emma fica ainda mais nervosa, temendo o que vem a seguir. ― Não é a primeira vez que ele está para receber alta e acaba não acontecendo, então eu nem me animo muito... ― A loira fica surpresa com a informação, porém, também fica aliviada por saber que não é o que estava pensando. ― Todas as vezes em que o Dr. Whale estava para assinar os documentos de liberação, o David ficava muito agitado e Victor preferia mantê-lo internado por acreditar que ele poderia oferecer perigo a mim e principalmente a ele mesmo. Além disso, ele continua se recusando a tomar as medicações. Então, estando no hospital, é mais fácil de fazê-lo tomar. ― Seu tom triste parte o coração de Swan, que pisca várias vezes para segurar as lágrimas. ― Eu não tenho dito nada porque quero evitar mais comentários pela cidade, já basta no hospital. ― Revira os olhos. ― Não que eu ache que você irá espalhar isso por aí. ― Deixa claro, temerosa que a outra pense que ela a está chamando de fofoqueira. ― No seu caso, eu só queria evitar que pensasse errado dele.

― Eu jamais pensaria errado de alguém que acredita que os filhos estão vivos e só quer encontrá-los. ― Sua voz sai baixa e um pouco falha por causa da vontade de chorar. Contudo, a morena não percebe nada. A resposta de Emma a tranquiliza. ― Espero que dessa vez ele fique bem e tenha alta.

― Obrigada! ― Sorri e a loira a acompanha. ― Ele diz que sente que os nossos filhos estão próximos e diz que pressente que algo ruim está para acontecer com eles, por isso sempre fica agitado quando está para receber alta. ― Ao ouvir o que a mãe diz, a loira fica surpresa e franze o cenho. Será que a maldição estava enfraquecendo e por isso seu pai estava tendo esses pressentimentos? Questiona-se, e a dúvida faz o seu coração bater esperançoso.

― Ele sabe que estou procurando por eles e que encontrei a garota? ― Swan questiona, afim de descartar que os pressentimentos do pai seja apenas o seu psicológico agindo por saber que tem alguém procurando pelos filhos e que um está mesmo vivo.

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