Capítulo 17

373 48 30
                                    


Após tanto atrasos, chegamos com mais um capítulo dessa fanfic, que estamos amando escrever cada momento.

Gostaríamos de agradecer imensamente pelos comentários de vocês, que são tão importantes. Ficamos muito felizes com a recepção de vocês, que se mantém firme mesmo com a demora.

Espero que curtam o capítulo de hoje, temos pontos bem importantes nele.

**SidneyMills



Após almoçar e conversar um pouco mais com Killian, Emma se despede do Capitão e segue direto para a pensão. Precisava dizer a Regina que tinham mais um aliado na luta contra a Fada Negra e dizer a Henry como ele havia escapado da maldição. Apesar de estar prestando atenção no homem se distanciando, ela ouvira a pequena conversa entre o filho e Regina, sobre como ele tinha escapado e qual o motivo para terem voltado.

Ao entrar em seu quarto e encontrá-lo vazio, bate na testa e se xinga, lembrando-se de que Regina não o dividia com ela.

Segundos depois, quando bateu na porta da frente, Regina demorou a abri-la, e quando o fez, denunciou o seu estado. Emma estranhou a sua expressão triste e se preocupou, entrando rapidamente no quarto e fechando a porta.

— Aconteceu alguma coisa? — Seu tom denunciava toda a sua preocupação com a morena, que teve vontade de chorar, mas se segurou. O motivo que usaria para explicar seu estado, não cabia um desespero tão grande.

— O pirata se lembra de algo? — Questionou hesitante, com medo da resposta e do que viria com ela.

— Sim, ele não foi pego pela maldição. — Responde em tom de alívio, machucando ainda mais o coração da outra. — Temos mais alguém do nosso lado. — Acrescenta animada. Regina sorri forçadamente, fingindo estar feliz com a notícia, e se vira, indo para a janela e se apoiando no parapeito. Se fosse fraca o suficiente para não conseguir segurar as lágrimas, Emma não veria. — Mas o que aconteceu? — Pergunta preocupada. Havia percebido a falsa felicidade da morena com a notícia. Conhecia-a bem demais para saber quando ela estava mentindo, estava fingindo, não estava feliz, ou estava incomodada ou desconfortável. — Você não parece estar bem. — Constata, aproximando-se. Olha para Henry em busca de uma explicação, mas o menino dá de ombros, fingindo não saber qual o motivo, e volta sua atenção para a tela do seu smartphone.

— Eu estava esperando você chegar para contar algo para vocês. — Diz, ignorando a pergunta que lhe foi feita, referindo-se a ela e ao garoto, que apenas escutava a interação das duas, fingindo estar mexendo no celular. — Depois que você foi embora, eu encontrei o seu pai. — Começa, lembrando-se do momento em que vira David caído ao chão, todo sujo e fedendo a álcool.

— Como ele está? Está bem? — Pergunta afobada, e Regina sente o coração apertar. Adoraria poder dizer que os Encantados estavam bem e que o único problema era o fato de eles não se lembrarem delas. Mas a realidade era dura e cruel.

— Ele estava bêbado, Emma. — Faz uma pausa e respira fundo, ainda sem se virar para a loira. — Mas, fisicamente, ele estava bem, apenas alguns arranhões no rosto e a roupa muito suja.

— Onde o encontrou? — Henry pergunta, soltando o celular no sofá e entrando na conversa.

— Ele estava caído ao lado da cerca do Granny's. Eu o levei para casa e inventei uma desculpa para a sua mãe sobre saber onde eles moravam, já que David quase não conseguia ficar em pé sozinho e dizia coisas sem sentido. — Ao finalmente se virar, encontra Henry ajoelhado em frente a mãe, acariciando seus cabelos loiros, e a loira sentada no sofá, com as mãos tapando o seu rosto. Pelo balançar do seu corpo, ela estava chorando. Um choro silencioso. O pior de todos. Regina não pensou duas vezes em ignorar tudo, apressar seus passos até a mulher e lhe puxar para o conforto dos seus braços.

RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora