Capítulo 21

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Oi mores, voltamos com mais uma atualização para alegrar a noite de vocês! 

**PrescottMills



― Emma! ― Regina balbucia, virando para o lado oposto à loira e vendo Henry um pouco mais longe, também caído, e um carro sumindo no fim da rua. ― Henry! ― Grita por ele, mas o garoto nem se mexe. ― Chame uma ambulância, Emma. ― Pede desesperada, levantando-se em um pulo, ignorando as incômodas dores por ter caído de mal jeito no chão, e correndo em direção ao filho.

Um pouco desorientada com a queda, Emma também se levanta e logo ver o filho imóvel no chão, então corre em sua direção, mas se lembra do pedido de Regina, interrompe seus passos e puxa o celular do bolso para fazer a ligação.

― Ei, o que aconteceu aqui? ― Kelly pergunta à Regina ao se aproximar com o pessoal que estava no Granny's. Rapidamente ela se ajoelha ao lado da mulher e toca em seu ombro.

― Tudo aconteceu muito rápido. Estávamos caminhando pela calçada quando escutamos um barulho de carro acelerando. De repente o Henry nos empurrou, nós caímos no chão e ele foi atingido por um carro, que continuou descendo a rua e sumiu. ― Explica, tendo a atenção de todos os curiosos que vieram acompanhando West.

― Você conseguiu ver quem estava dirigindo? ― A ruiva pergunta e Regina nega. ― Nem a placa ou a marca do carro? ― Ela nega novamente e Kelly faz uma careta.

Há alguns metros de distância, Belle olhava horrorizada para Henry caído no chão e Gold, fingindo estar calmo enquanto via o seu neto estirado no chão, cheio de curiosos ao redor e uma Regina desesperada sentada ao seu lado, segurava-a para que não fosse até eles. Embora fosse uma situação em que qualquer um poderia se aproximar sem precisar ter qualquer ligação, ele preferia que não fizessem para não levantar qualquer suspeita. Então, discretamente ele busca contato visual com Emma, e quando consegue, aponta para trás, lado oposto ao que seguia, avisando-a que voltarão para a sua loja e faz um sinal de telefone com a mão em um pedido claro para que dê notícias.

Ao encerrar a ligação, Emma volta correndo para perto da esposa e do filho.

― Tem uma ambulância há 3 minutos daqui e já estão vindo para cá. ― Avisa à Mills, abraçando-a de lado para tentar acalmá-la e evitar que tocasse em Henry. Do outro lado, sem saber o motivo de tanta preocupação e sem ter parado para pensar se tinha um, Kelly também tentava acalmar a mulher.

Um pouco mais afastado da aglomeração de curiosos em cima das quatro pessoas ao chão, o culpado pelo acidente observava a movimentação com um sorriso vitorioso.

•§•

Através da enorme porta de vidro, Regina e Emma observavam atentamente todos os movimentos de Victor Whale e sua equipe em cima de Henry quando se assustam ao escutar gritos pedindo para que saíssem da frente e segundos depois veem David Nolan, desacordado em uma maca, sendo levado para o quarto ao lado e Mary Margaret, que vinha logo atrás, sendo barrada na porta.

Emma se agita ao lado de Regina e a morena a segura, impedindo-a de ir até sua mãe, que encostada na porta de vidro, chorava silenciosamente.

― Dê continuidade ao plano sem mim e o Henry. ― Regina pede, segurando-a pelo rosto e limpando algumas lágrimas que desceram ao ver o estado do seu pai e da sua mãe. ― Vá se encontrar com os outros e traga Tiger Lily para esta cidade. ― Sussurra para evitar que alguém escutasse.

― Eu não vou deixar vocês dois sozinhos, Regina. Nós vamos juntos quando o Henry ficar bem.

― Não! ― Rebate rapidamente. ― Não temos tempo. Isso tudo precisa acabar. Essa situação já foi longe demais. ― Tenta convencê-la. Pensativa, Emma olha para dentro do quarto de Henry. ― Não se preocupe com ele... ― Regina murmura, entendendo o seu olhar e Emma direciona sua atenção para ela. ― Ou comigo... ― Acrescenta, também interpretando seus verdes preocupados direcionados para si. Então Emma se vira e olha para Mary Margaret, que estava sentada em uma poltrona, com os braços apoiados no joelho e as mãos cobrindo o rosto. ― Ei... ― Toca em seu braço, chamando sua atenção. ― Eu vou descobrir o que aconteceu com ele e vou tentar ajudá-la. ― Fala carinhosamente em um tom de promessa. ― Agora vá! ― E no impulso toca os lábios finos com os seus demoradamente, pegando não só Emma de surpresa, mas a si mesma. ― E não volte aqui sem essa Indígena. ― Ordena com seriedade, mas a loira acaba rindo e fazendo-a rir também.

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