Capítulo 28

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Alguma alma por aqui? ksdnfjewnfjew


Assim que amanheceu, Emma não perdeu tempo em pegar o notebook e chamar o filho para darem continuidade com a análise nas certidões de nascimento. À medida que ia abrindo os arquivos e vendo o nome de três freiras que nem ela, Henry ou Regina conheciam, repetindo-se como responsável pelos partos, suas suspeitas iam se tornando certezas sobre quem estaria com o seu irmão. Questionava-se como não havia pensando nela antes.

Em meio a quatrocentos e setenta e oito arquivos de certidão de nascimento, estava a do seu irmão Neal, mas não como esperava encontrar, caso ela estivesse no meio. Ela estava completamente alterada e estranha. Diferente das outras certidões, a de Neal não constava nenhuma informação a respeito do parto. Não tinha nem o nome de Victor Whale e nem de alguma das três freiras. Além disso, dizia que ele havia nascido morto e que a causa da morte tinha sido ataque cardíaco.

― O que você fez com o meu irmão, Fiona? ― Swan questiona entredentes, fechando o notebook com força.

― O que você vai dizer para a vovó, mãe? ― Henry pergunta, levantando-se para arrumar a pequena bagunça de sacos de biscoitos e salgadinhos que fez com a mulher. Se Regina visse, levariam uma bronca na certa, e não seria apenas pela bagunça, mas também, por estarem comendo, segundo ela, porcarias, em vez do café-da-manhã.

― Por enquanto, eu só irei falar sobre mim. Primeiro eu quero ouvir a versão que ela tem sobre os fatos e depois descobrir onde ele está. ― Coloca o notebook em cima do sofá, levanta-se e se estica.

― Eu estive pensando sobre a operação WickedQueen e tive uma ideia. ― Emma franze o cenho em confusão. ― A operação para unirmos a mãe e a tia Zelena. ― Ele explica em um tom impaciente e ela abre a boca em entendimento.

― Ei, você não me disse que tinha um nome, ok? ― Defende-se, usando um tom acusatório e semicerrando os olhos. ― Era apenas irmãs na última vez que falamos sobre.

― Ok! Desculpa! Bem, o meu aniversário está chegando e a mãe sempre faz um bolo, doces e salgados para comemorarmos, certo? ― Swan assente, jogando-se no sofá novamente. ― A tia Zelena faz uns bolos muito gostosos e eu estava pensando em pedir para ela ajudar a mãe esse ano...

― Algum resultado? ― Mills pergunta, entrando de supetão e dando um susto nos dois, principalmente por estar carregando um pano sujo de sangue e suas mãos estarem igualmente sujas.

― O que aconteceu? ― Emma pergunta, arregrando os olhos e dando um pulo do sofá. ― Você está bem? ― Aproxima-se da morena e a olha de cima a baixo, procurando algo que explique aquele sangue todo. ― Cadê a Rainha?

― Eu estou aqui. ― A própria responde, aparecendo ao lado de Regina. Seu nariz vermelho e olhos brilhantes entregam que esteve chorando. Emma percebe e lhe lança um olhar questionador, arqueando a sobrancelha e semicerrando os olhos. ― Eu estou bem, Princesa. ― Sorri para Swan e entra no apartamento. Mancando, ela se dirige até o sofá e a sua chegada é mais lenta que o habitual. Henry lhe encara desconfiado.

Emma e Henry encaram Regina em busca de uma explicação, mas a sua expressão impassível deixa claro que não se intimidou com os olhares e que não adianta insistir.

― Vamos descer para tomar o café-da-manhã ou as duas crianças já estão de barriga cheia? ― Mills pergunta com ironia, olhando para os pacotes vazios na mão de Henry, que em vão, esconde-os atrás do corpo e dá um sorriso amarelo.

― Isso foi só um lanche, não é Henry? ― Swan pergunta bem-humorada e o garoto assente sorrindo. Regina encara os dois com a sobrancelha arqueada, segurando um sorriso.

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