Uma solução

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...
-Eu estava doente Lena!
Isso pegou Lena e Kara de surpresa, as duas ficaram em silêncio, sem saber o que dizer. Até que a morena, depois de alguns minutos, decide se pronunciar.
-O que?- Lena pergunta confusa.
-É querida irmã, enquanto você seguia com a sua vida, eu estava doente nessa prisão lutando pela vida, todos os dias- fala calmo.
-O que você tinha?- ela pergunta, transmitindo um pouco de preocupação.
-Você lembra, de quando nós eramos adolescentes? Ficavamos durante a noite, no jardim da mansão, vendo as estrelas no céu.
-Lembro- um sorriso se abre em seu rosto- você dizia que o universo era infinito. Que nele, se esconde milhares de segredos e que um dia, nós dois iriamos fazer grandes descobertas sobre ele.
-Isso! Milhares de segredos- diz potuando cada palavra- ninguém é capaz de dizer o que tem nessa imensidão.
-O que isso tem a ver, com o fato que você estava doente?
-Eu vou chegar lá! Não tenha pressa.
-Você está enrolando a gente?- Kara se pronuncia- porque isso é do seu feitio.
-Isso é verdade!- Lena fala- você disse que estava doente. Mas sem ser a sua ligação, ninguém mais me ligou. Alguém do presídio deveria ter me ligado, para me informar sobre a sua saúde ou até mesmo o seu advogado.
-Eu não estou enrolando ninguém, eu estou falando a verdade- ele fala com toda razão- se vocês duas deixarem me explicar, vocês vão entender.
-Sem enrolação!- diz a morena.
-Ok! Mas como eu estava dizendo... o universo é belo. As vezes as respostas para os nossos problemas, pode está lá em cima- fala apontando o dedo para o alto- e eu não estou falando de rezar.
-Lex- Lena o chama a atenção- chega logo ao ponto da conversa, eu tem uma vida cheia de problemas para resolver.
-Você já foi mais paciênte, irmãzinha!- diz dando um sorriso cínico- eu vou chegar ao ponto. Mas essa parte que eu vou contar agora, preste bastante atenção. Houve um dia que eu acordei passando mal, e a partir desse dia, isso ficou rotineiro. Eu tinha minhas suspeitas do que fosse, por isso em resolvi fazer alguns exames. Aqui no presídio tem um laboratório, que eu consigui que me deixassem usar por um dia. Eu fiz vários exames em mim, e no fim eu descobri o que eu já suspeitava.
-O que você tinha?
-Você vai descobrir! Mas continuando... todos os dias eu acordava sem disposição, eu não conseguia comer direito, eu me sentia fraco. Eu ligava várias vezes para você, mas todas as vezes você me ignorava- fala e pecerbe, que Lena tinha começado a ficar com olhos marejados- eu não contei para ninguém sobre a minha doença. Eu não queria morrer, mas parecia que cada dia, era um inferno para mim. Teve um dia que eu estava passando tão mal, que eu ficava tossindo sem parar. Não era bom, a cada tosse que eu dava, era um guardanapo sujo de sangue.
-Para!- Kara fala- você está tentando mostrar o que com isso? A única coisa que você está fazendo, é deixar a Lena com culpa, pelo o que aconteceu com você- olha para Lena, que estava quase chorando- amor, não fica assim- pega na mão dela.
-Eu estou bem! Não se preocupe- diz triste- pode continuar Lex, eu já sei o que você tinha, mas eu quero chegar ao ponto, de como você se curou.
-Muito esperta! Eu vou continuar- ele olhou para Kara e viu um pouco de raiva, depois olhou para Lena e viu tristeza- então como eu estava dizendo... a tosse não parava, o que irritou um dos guardas, talvez ele achou que eu estava fazendo de propósito. Ele me levou para fora da prisão, e me fez quebrar algumas pedras, é tipo uma punição para os detentos. O sol castigante sobre a cabeça, enquanto quebrava pedras. Mas no meu caso era pior, eu estava doente, eu mal conseguia ficar em pé, imagina quebrar pedras- fala não se deixando se abalar- mas eu sou um Luthor, não abaixo a cabeça para nada. Se o guarda queria me ver quebrando pedras, ele ia ver. Mas eu tenho certeza, que ele deve ter ser arrependido mais tarde, porque ele não está mais entre a gente- abri um sorriso.
-Você matou ele?- Kara pergunta.
-Eu não, mas alguém do lado de fora do presídio. Eu acho que até hoje não encontraram o corpo dele.
-Você é maluco!
-Não, eu não sou! Apenas fiz ele pagar pelo o que ele fez comigo.
-Eu conheço a pessoa que trabalha para você?- Kara questiona- é alguém proximo a mim?
- A pessoa que trabalha diretamente para mim, você deve conhecer apenas por causa da L-Corp, mas você Lena- aponta para ela- você conhece bastante- recebe um olhar de dúvida- tirando essa pessoa, ainda tem outras, que servem como correspodentes. Mas agora... deixa eu terminar a história, vocês estão me interropendo demais- recebe uma confirmação- aonde que eu parei mesmo? Ah... na pedreira. Eu quebrei algumas pedras, mas uma em si, era diferente. Eu coloquei ela no bolso, e continuei com a minha punição. Depois de um tempo eu voltei para para minha cela, eu estava cansado. Mas mesmo assim, resolvi pedir autorização ao diretor da prisão, para usar o laboratório novamente, e ele me permitiu, no entanto, um guarda tinha que ficar me vigiando. Eu estudei a pedra, e descobri que não era uma simples pedra, era um pedaço de meteorito e nele tinha um mineral raríssimo, chamado...
-Elemento Z- Lena fala derrepente, o que faz Kara estranhar- é um elemento que não é encontrado na Terra, o nosso pai contava algumas histórias sobre esse mineral. Apesar dele contar várias histórias, ele nunca tinha encontrado um resquício dele.
-Mas eu encontrei! Fiz alguns estudos sobre ele, e descobri que ele pode ser a chave para grandes problemas.
-O nosso pai morreu, tentando descobrir uma cura para sua doença, mas nunca conseguiu- Lena explica, com um aperto em seu peito- quando alguém da família tem um histórico de uma doença, os seus descendentes tem chances, de deselvolver também. Você estava com câncer, igual ao nosso pai.
-Câncer?- Kara fica surpresa- se ele estava com câncer, como ele conseguiu se curar, com os sitomas avançados?
-Eu sou apenas um homem comum- ele começa a falar- mas o meu cérebro é de um super-gênio, com milagres científicos na palma das minhas mãos.
-Teoricamente, o Elemento Z, ele pode curar o câncer- Lena fala.
-Isso é impossível!- Kara fala, não acreditando no que acabou de ouvir.
-Impossível? Então como eu estou aqui?- abre os braços- com o Elemento Z, eu consegui sintetizar um soro, que me curou do câncer. Se vocês quiserem, podem ver os exames que eu fiz, antes e depois do uso do soro.
-Você sabe que a Sam está doente, né?- Lena questiona- é por isso, que você está me contando sobre a sua doença. Você vai usar as pesquisas para me chantagear, para eu poder tirar você daqui.
-Quando estamos envolvidos, é fácil deixar as emoções superar o bom senso- Lex fala olhando para Lena-você está desesperada para salvar a sua amiga e faria qualquer coisa para poder fazer isso. Como eu disse, eu tenho a solução para os seus problemas. Agora está na suas mãos, a decisão de querer minha ajuda para salvar a Sam ou não. Eu sei que o estado de saúde dela é grave. Ela não pode fazer a cirurgia, porque o tumor está em uma região do cérebro que após a cirurgia, ela pode ficar dependente para a realização de algumas atividades ou como é de grau três, ela pode até morrer durante a cirurgia. É claro que tem outros métodos, mas você sabe que a quimioterapia pode matar as células boas, o que vai provocar a queda da imunidade, vômitos, diarreia, queda de pelos e cabelos. E a radioterapia pode deixar lesões cerebrais e causar demência em longo prazo. As chances da Sam conseguir passas por isso não são boas. Astrocitoma de grau 3, a expectativa de vida é de quatro a cinco anos, com variações para mais ou menos conforme a resposta do paciente. Então de qualquer forma ela não tem muito tempo, eu estou ti propondo algo, que vai curar ela.
-Você é um monstro!- Kara fala se levantando- você sabe que a Lena está desesperada para ajudar Sam e você vai usar isso para conseguir o que quer.
-Monstro? Eu não sou um. Monstros existem apenas em histórias, que os pais contam  aos seus filhos, para eles se comportarem.
-Eu preciso de dois dias- Lena fala, o que faz Kara olhar para ela- é o que eu peço, para conseguir tirar você daqui.
-Eu sabia que você iria escolher o certo.
-Não é como se eu tivesse muitas escolhas.
-Eu vou está esperando- ele fala se levantando e ficando de frente para Kara- vejo vocês daqui dois dias- coloca um sorriso presunçoso  em seu rosto e se vira para saída- eu vou voltar para minha cela.
Ele saiu da sala de visitas, ficou o silêncio. Kara apenas ficou olhando para a porta, em que Lex saiu e ficou paralisada no local. A loira respirou fundo e olhou para Lena, que olhava para ela, tentando decifrar o que passava pela sua cabeça. Sem dizer nada, Kara apenas chegou perto de Lena e começou empurrar a cadeira para fora daquele lugar. Passaram na sala do diretor, para assinar alguns documentos por causa da visita e depois saíram do presídio, para ir até onde estava o helicóptero. Seguiram a viagem para National City em silêncio, o que estava sendo angustiante. Depois de quase meia hora, elas chegaram no heliporto da cobertura. Elas entraram no prédio e seguiram para o apartamento delas. Não disseram uma palavra, pelo percurso. Kara tirou a chave da bolsa, abriu a porta, entrou no apartamento e pode finalmente respirar direito. Lena seguiu na cadeira de rodas até a sala e viu Kara pegando a ração de Kripton no armário, depositando o conteúdo no pote, e Kripton indo até ele para comer. Lena sabia que Kara queria falar algo, mas estava esperando ela começar. Enquanto isso não acontecia, a morena seguiu com os olhos, todos os passos que Kara dava pela cozinha. Até que a loira pegou algo na bancada, e Lena resolveu quebrar o silêncio.
-O que você está fazendo?- Lena questiona, quando Kara se senta em um banquinho da bancada, e pega uma garrafa de uísque que estava sobre ela- Kara, eu perguntei o que você está fazendo?- dirige para perto dela, com a cadeira.
-Não está obvio!- coloca a bebida em um copo- eu estou querendo afogar a conversa que tivemos com o Lex no álcool- fala como se fosse óbvio.
-Você não bebe uísque!
-Claro que bebo!- leva o copo até a boca, bebe o líquido de uma vez só e sente ele passar por sua garganta.
-Não! Você não bebe- fala não gostando do comportamento de Kara- sempre que você bebeu, foi por influência da Alex e de Barbara.
-Eu esqueci de ti falar uma coisa- enche o copo de novo- quando eu chegava em casa depois de visitar você no hospital, quando você estava em coma, eu me afundava em uma garrafa de uísque todo dia. Para tentar de alguma forma, tirar a dor que eu sentia- bebe novamente.
-Por favor Kara, para com isso- pede, quando vê ela enchendo de novo o copo.
-Kara?- coloca o conteúdo na boca- vai tentar me afastar novamente?
-Está difícil conversar com você nesse momento- diz Lena voltando para a sala e parando com a cadeira, em frente para mesa de centro.
-Difícil?- repete rindo- sabe o que é difícil?- pergunta retóricamente e segue para sala- é aceitar o fato que você vai tirar o Lex da prisão- se aproxima de Lena.
-Eu não estou com cabeça para discutir- pega o tablet que estava sobre a mesa- e é melhor você parar de beber, se não, vai falar algo que não quer, e depois colocar a culpa no álcool.
-Sabe? Eu pensei que você fosse pensar em outra coisa, para ter o que o Lex tem- fala ignorando o que Lena disse- tipo fazer um plano, para ter esse tal de Elemento Z, que nós nem sabemos se existe ou ele está inventando.
-Ele não está inventando!- diz mexendo no tablet.
-Você não pode ter certeza disso, ele é um manipulador.
-Eu recebi agora os exames do Lex, de antes e depois de usar o soro. Ele disse a verdade.
-Mas isso não tira o fato, de, ele pode estar ti manipulando- fala se agachando ao lado de Lena- é o que ele faz, usa as pessoas como marionetes. Do mesmo jeito que ele está usando essas pessoas que não sabemos quem é, mas conhecemos, para lhe dar informações- diz incoformada- qual é o plano dele por trás disso tudo? Ele não quer simplesmente sair daquela prisão e ti ajudar a curar a Sam, sem ter algo em mente. E também o ponto mais importante, como você vai tirar ele daquela prisão?
-Eu tenho os meus meios.
-Deixa em adivinhar!- se levanta- você vai sujar as suas mãos para conseguir isso- segue de volta para cozinha- depois de tanto tempo, tentando fazer as pessoas não ti julgar pelo seu sobrenome, você vai fazer o que um Luthor é acostumado a fazer.
-Ele tem o que eu preciso para curar a Sam- fala simplesmente- eu sei que você não concorda com o que eu estou fazendo, mas pelo menos, eu quero que você respeite a minha decisão- segue para onde estava Kara- será que eu posso ter isso de você? Ou vai continuar a agir desse jeito.
-Me desculpa!- fecha os seus olhos suspirando.
-Ultimamente em nossa relação, estamos pedido desculpa, demais, uma a outra- pega na mão da loira.
-Eu só estou preocupada- se agacha, para ficar na mesma altura de Lena- tem o Edge que está a solta e não sabemos onde está. Com o Lex fora da prisão, é mais uma pessoa para tomar cuidado e sem contar essas pessoas que trabalham para ele- fala calma.
-Amor, eu vou tomar cuidado com ele- segura o rosto de Kara- e não se preocupe, com eu sujar o meu nome, porque eu vou tirar ele da prisão da maneira certa.
-E posso saber como vai fazer isso?
-Você vai saber, mas não agora.
-Mas você me desculpa?- Kara chega mais perto de Lena- pelas as coisas que eu falei.
-Não tem nada para ser desculpado, o que você disse era apenas a verdade- chega o seu rosto até o de Kara e beija ela, mas logo se afastam- amargo!
-O que?- pergunta confusa.
-O beijo está amargo!- abri um sorriso- está com gosto de uísque.
-Você não quer me beijar porque minha boca está com gosto de uísque?- diz com falsa indignação, se esquecendo do assunto anterior- e todas as vezes que eu cheguei na L-Corp e você me beijou, eu nunca reclamei do gosto de uísque. E era forte, parecia que era a única coisa que você bebia o dia inteiro. Porque você bebe? Uísque tem um gosto péssimo! Eu sei que eu falei que eu bebia uma garrafa por dia, mas depois eu sempre me arrempedia. Tem um gosto forte, quando desce pela garganta parece que...- ela se interrope, quando ver Lena rindo- o que foi?
-Você está divagando!
-Eu não estava! Eu só estava explicando o meu ponto, que era, o gosto do uísque. E foi você que começou falando que meu beijo estava amargo- cruza os braços.
-Você vai me beijar ou ficar emburrada?-tenta descruzar o braços da outra.
-Agora você quer me beijar?
-Então eu vou voltar ao trabalho que eu nem comecei- fala movimento a cadeira e seguindo para sala.
Kara olhou para Lena indo até a sala, e parando de frente para o sofá e se virando de volta.
-Você pelo menos pode me colocar no sofá?- fala da sala.
Kara segue até Lena e ajuda ela a se acochegar no sofá. Quando a loira estava se afastando, Lena pega ela pelo braço, o que faz Kara se aproximar mais da morena.
-Sabe... você fica muito fofa, quando está emburrada- sussura no ouvido de Kara- é adorável.
Kara olha para Lena, e ela não consegue mais fingir a sua indignação. Os olhos verdes hipnotizantes, era de tirar todo tipo de máscara que tentava usar. Kara não conseguia ficar, por muito tempo, brava com Lena.
-Isso é jogo baixo, Lee!
-Eu não fiz nada!
-Fez sim! Você consegue me deixar sem razão, quando você me olha assim e fala desse jeito.
-Então eu tiro a sua razão, é bom saber- coloca um sorriso vitorioso no rosto.
-Mas... eu quero que saiba, que independente de suas escolhas, eu vou continuar ao seu lado, mesmo quando eu não aceita-las.
-Obrigada, amor!
Lena traz Kara para um beijo, era lento, mas não deixava de ser apaixonante. O gosto do álcool ainda estava presente, mas não interferiu no momento. Lena passou as suas mãos no pescoço da loira, que estava segurando a cintura dela, e a trouxe para mais perto, aprofundando o beijo. Com isso, Kara deitou Lena sobre o sofá e deitou sobre ela. O beijo continuou, Lena descendo as suas mãos, do pescoço de Kara, até a cintura, e a segurando contra si.
-Ai!- Kara fala se afastando de Lena.
-O que foi?- perguntou preocupada- eu ti machuquei?
-Não! Estava bom!- responde rindo- foi Kripton que mordeu o meu pé- fala apontando para a ponta do sofá, onde ele estava sentado- isso não se faz Kripton.
-Ele resolveu interferir agora? Onde ele estava, quando nós estavamos discutindo?- questiona indignada.
-Deixa eu pegar a bolinha dele- fala esticando o braço até a mesa e pegando o objeto- Kripto!- ela mostra a bolinha- vai brincar na cozinha- joga objeto em direção ao cômodo e ele segue ela- pronto!
-Você sabe que ele vai voltar, né?- Lena fala, quando Kara começa a se inclinar até ela- você joga e ele traz de volta, é assim que funciona- começa a vagar as suas mãos sobre as costas da loira, enquanto recebia beijos pelo seu pescoço- você ouviu o que eu disse?- pergunta com a voz fraca.
-Você quer que eu pare?- deixa de fazer o que estava fazendo e olha nos olhos verdes- o que eu falei, sobre eu esperar o seu tempo, era verdade. Eu não quero que você pense que eu estou apressando as coisas, porque isso não é a minha intenção, eu nunca faria isso. Você sabe, né? Eu nunca forçaria você fazer algo que não quer, isso é errado, muito errado. Você tem todo o tempo do mundo, para decidir. Não é algo que eu posso me intrometer, porque o corpo é seu, então a decisão é sua- um sorriso aparece em seus lábios- eu já disse que só o fato de você está ao meu lado, é tudo para mim. É a melhor coisa do mundo, ter você em meus braços, acordar ao seu lado. Quando você segura em meu rosto para poder me beijar, eu sinto o meu coração acelerar, porque só o fato de um simples toque seu, me faz voar nas nuvens. Não literalmente, é uma emoção boa. Você consegue me entender? Isso é o amor, é muito bonito...
-Amor!- ela a chamou.
-Isso mesmo "amor", é sobre isso que eu estou falando, é maravilhoso sentir o amor, é uma coisa mágica.
-Kara, você fugiu do assunto!- fala rindo- enquanto você estava se perdendo em suas palavras, Kripton voltou- olha para o tapete, de perto do sofá, e vê ele setando, com a bolinha perto dele, enquanto olhava para as suas donas- eu disse que ele voltaria!
-Esperto!- sai de cima de Lena e se senta na beirada do sofá- bom garoto- fala passando a mão nele.
-Sobre o que você estava falando...- Lena começa.
-Qual parte?
-Sobre o meu tempo.
-Ah... sim! Prossiga.
-Eu sei que você não faria nada, que eu não quisesse. Você não é esse tipo de pessoa.
-E qual tipo de pessoa eu sou?- pergunta, pegando Kripton no colo- eu acho que você está comendo demais, garotão!
-Você é o tipo de pessoa que é carinhosa, que sabe respeitar os outros, que é forte, determinada. Uma pessoa que procura a verdade, que valoriza a sua família. Que viu em mim, alguém além de uma Luthor, você é a pessoa que é a minha noiva- segura na mão de Kara- é a mulher que eu amo.
-Eu também te amo- se inclina até ela e da um beijo- então...- se afastam e coloca Kripton na ponta do sofá- nem tudo é um caminho  de flores- fala ajudando Lena se sentar direito- quando nós vamos falar, para Alex e Sam, o que descobrimos?
-Hoje! Elas já devem está na cidade. Eu vou mandar uma mensagem para Alex, para vim até aqui.
-Depois quer tomar um banho? Para tirar esse cheiro de prisão do corpo?
-Claro, amor!
Assim fizeram, Lena pegou o telefone e enviou uma mensagem para Alex, que respondeu que iria até o apartamento da morena,  ao anoitecer. Depois Kara e Lena foram tomar banho, entre conversas. Lena sentia que Kara estava incomodada,  por causa do Lex, mas estava se esforçando para aceitar a sua escolha. Elas terminaram o banho, vestiram uma roupa mais casual, e voltaram para sala. Kara preparou algo para ela e Lena comer, e esperaram por Alex.
Era quase sete horas, quando alguém bateu na porta do apartamento, e Kara foi abrir.
-Oi!- Kara fala ao abrir a porta, e ver sua irmã e Sam- entrem!
-Oi, Kara! Lena me mandou uma mensagem para vim até aqui.
-Sim, ela precisa conversar com vocês duas.
-Aconteceu alguma coisa?- Sam pergunta, enquanto as três seguiam para sala- a Lena está bem?
-Não é sobre ela, a conversa, exatamente. É sobre... ela vai explicar- fala indo até o sofá, onde estava Lena, e se sentando no braço dele.
-Oi, Lena!
-Oi, Alex!
-Aconteceu alguma coisa? Vocês duas estão com uma cara de que algo ruim aconteceu- Sam fala.
-Vocês podem se sentar? A conversa vai ser longa!- pega na mão de Kara, que estava ao seu lado.
-Tudo bem!- Alex fala se sentando- estou vendo que a conversa vai ser tensa.
-Hoje eu e Kara fomos visitar o Lex!- da uma pausa e respira fundo- e eu preciso que você me ajude, em uma coisa, Alex.
-E em que seria?
-Eu quero que você me ajude a tirar o Lex da prisão!

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Oi, galera!❤❤❤
Como eu já disse antes, é uma fic que tem assuntos fictícios. O Elemento Z não foi jogado do nada, ele tem um propósito. Esse elemento existe na HQs e a Lena paraplégica, é uma referência também as HQs.
Como eu também já disse essa fic é diferente, não tem o clichê de sempre.

🤩😍❤😘

Karlena- Minha vida é vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora