Jisoo

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| CAPÍTULO 07|

2 meses depois...

O dia inteiro. Durante o dia inteiro, pensei em Jennie, como seu cabelo me atraía muito, e como seu cheiro fazia falta. Mas, por quê? Pensamentos sujos invadiram minha mente, me deixando confusa. Ela havia se recuperado. Suas fotos demonstram como aquilo foi inesperado. Imediatamente, aquilo me deu um salto.

Me vesti com roupas simples, e peguei o carro de Rosé, que aliás, já teve alta, e está bem melhor.

Comecei a dirigir desorientada. Até chegar na porta do hospital, e saltar para fora do carro.

— Senhorita Jisoo? Seu turno não havia terminado? — Victória me perguntou, se levantando da mesa.

— Você ainda tem o registro de Kim Jennie? — Perguntei desesperada.

— Sim, por quê?

— Preciso dele. — Disparei, procurando no meio de alguns relatórios, e achei o registro de Jennie escondidinho na gaveta bagunçado de papéis.

— Jisoo!

— Desculpa, Vic!

Minha ansiedade aumentou em porcentagens consideráveis. Acelerei o carro até o endereço mostrado no borrão de papel.

— Jennie, talvez você não entenda, mas eu não estou bem em relação a nós. — Eu disse a mim mesma quando cheguei no endereço mostrado papel.

Bati três vezes, mas ninguém foi capaz de atender. Ela deve ter saído...

Para falar a verdade, eu conversei muito com Rosé, e chegamos a conclusão de que eu talvez esteja apaixonada por Jennie. Notei uma diferença no meu modo de tratar Jennie, e sinto falta dela. Já tentei me convencer de que é só amizade, mas na realidade não é. Eu sei bem que estou gostando dela. Pode ser precipitado? Pode. Lógico que pode. Mas meu mundo não pode desmoronar dessa forma. Pensar nela cinco vezes ao dia, ou sonhar com ela e acordar sorrindo, é tão maravilhoso. Essa minha paixão pequena por Jennie está aumentando, e não será resolvida se eu verificar o perfil dela todos os dias.

Fechei os olhos na cama. Minhas pernas estavam tremendo, e meu corpo estava cedendo lentamente. Eu não posso me convencer de que não amo ela, sendo que meu coração bate por ela. É impossível. Mas, isso aqui, eu só guardo para mim. E, perdi a coragem de contar.

Acordei com flashs de luz entrando levemente em meu quarto através da cortina fina. Meu despertador não tocou até agora, o que significa que acordei cedo. Rosé me recebeu com um sorriso, e trufas de chocolate. Que eu amo. Apanhei uma xícara, e coloquei morosamente o leite misturado com café dentro da mesma. Recolhi uma trufa, e dei uma mordida.

— Você parece ter gostado. — Rosé disse sorrindo. Mas percebeu que não estou muito bem. — Ah, Jisoo! Jennie está cagando para você no hotel de rico dela, tá? Esquece, amiga. Já passou.

Lágrimas correram pelo meu rosto.

— Ela nem deve gostar de mim...

— Ninguém sabe. Hoje, vai na casa dela novamente! Diga a ela o que você sente.

— Ér... talvez deva ser a coisa certa. — Limpei as lágrimas, mais tarde, eu vou lá.

O hospital está normal. Mês passado, fui promovida a enfermeira chefe, e agora eu também dou ordens.

Coloquei as mãos dentro dos bolsos do jaleco, andando de um lado para o outro.

— O que foi aquilo ontem? — Victória perguntou, confusa.

JOGADA DO AMOR - JENSOOOnde histórias criam vida. Descubra agora