| CAPÍTULO 11 |
Claro, ela poderia estar brincando, certo? Jennie largou meu braço e correu para fora, abrindo a porta do aeroporto.
— Kim Jennie! — Gritei, desesperada. A garota ignorou meu chamado, e entrou dentro de seu carro dando partida no mesmo.
Rosé passou as mãos pelos meus ombros, e disse:
— Vamos. O avião já chegou. — Deu de ombros, me puxando para a escada rolante, mesmo eu relutando para descer, e pedir explicações de Jennie."Eu nunca mais vou ver Jennie. Isso é bom? Isso é ruim? Para que setor eu iria se eu estivesse indo para o hospital? Existe setor para doença do amor? Talvez não..."
Rosé colocou o nosso passaporte em cima da mesa de uma menina de aparentemente vinte anos para nos dar passagem.
— Podem entrar.
Antes que eu pudesse entrar, recebi uma mensagem em meu celular. E era uma caixa de mensagem de Jennie.
— Eu t... te... chamem uma ambulância. Fique acordada, moça, por favor.
Apertei os olhos. Jennie! Me soltei dos braços de Rosé, descendo de escada rolante, apressada. Abri a porta de vidro imensa do aeroporto, e corri pela pista buscando por um sinal de Jennie.
— Jennie! Jennie! — Corri, puxando os fios do cabelo para trás da orelha, enquanto tentava buscar um sinal de Jennie.
Vi um punhado de pessoa em cima de algo, e um carro, que se parece muito com o de Jennie.
— JENNIEEEEEEE! — Gritei correndo o máximo que eu pude.
Cheguei em Jennie, e a mesma sangrava, e ainda sim sorriu quando cheguei. Segurei suas mãos firmemente.
— Ei, Jennie. Fica comigo. — Gritei loucamente. — CHAMEM UMA AMBULÂNCIA.
A ambulância chegou logo depois, levando Jennie para o hospital, fui dentro da ambulância.
— Ela não está bem. — O rapaz da ambulância disse, passando o oxigênio para a mesma. — Jisoo, por favor, se acalme.
Meu olhos já estavam pesando, e eu sabia que de qualquer forma, Jennie estava comigo, embora quase morta. Meu coração estava disparado, e sentia que minhas mãos fossem quebrar.
— Jennie... fala comigo.... — Pedi entrelaçando minhas mãos cobertas de sangue, nas suas. As lágrimas que antes saíam sem rumo, estavam mais controladas. No entanto, Jennie não respondia. Eu estava triste, e era como se houvesse um buraco em meu coração, mas não conseguia demonstrar. Nem em lágrimas, nem em gritos, e nem em nada.
Tudo ficou preto. Sim, ficou preto. Apenas eu e Jennie estávamos no cenário. Ao redor de nós a escuridão estabelecida me deixava ansiosa, e Jennie abriu os olhos por um curto momento. Sorriu ao ver que eu estava presente segurando suas mãos. Ela tocou meu rosto, e esse toque foi tão carinhoso, tão adorável. O buraco no meu coração foi preenchido, e baixei minha cabeça enquanto Jennie ergueu a sua, me dando um beijo. Um beijo de despedida, um beijo sincero.
— Você vai. Eu fico. Eu sou um ser que não merece sua atenção, mas ainda sim fico feliz em ouvir... a sua voz e vê-la. É gratificante. E eu estava mentindo, obviamente. Eu te amo mais que tudo nesse mundo. E nada e ninguém poderá mudar o resto. Até, Jisoo. Seja feliz por um tempo prolongado, e namore um cara ou uma garota legal. Tenha filhos, e esqueça da minha existência insignificante. Eu sou uma figurante no seu filme. Nada é mais óbvio. E o final dessa história deve ser o mais feliz possível. Por esse motivo, vá. Eu sou um ser insignificante que irá padecer neste lugar sozinha, porque nunca irei amar ninguém como te amo. É algo além da minha capacidade. É algo impossível. Por mais que eu quisesse, não posso te obrigar a ficar. Vá para a Coreia, e seja.... muito, muito feliz. SEM MIM.
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JOGADA DO AMOR - JENSOO
FanfictionJisoo, uma enfermeira esforçada, pelas circunstâncias da vida, ou até mesmo destino, acaba se envolvendo com uma de suas pacientes num hospital dos Estados Unidos. Sua vida vira de cabeça para baixo, quando tem que lidar, com a distância, um amor pe...