| CAPÍTULO 09 |
Jennie estava vermelha. Lágrimas inundaram seu rosto, me fazendo ficar com pena. Aquilo só foi uma brincadeira, por que ela está chorando?
— Ei, por que você está chorando? É só uma brincadeira! — Avisei, confortando a morena que chorava como um bebê.
— Jisoo! Você é muito malvada! Muito malvada! — Bateu em meu peito, fungando na força do ódio.
Eu gargalhei.
— Desculpa, eu só queria saber se você ficaria triste se eu fosse embora.
— Eu deixo você transar comigo, me declaro para você, e ainda acha que eu não gosto de você de verdade?! — Gritou descontando sua raiva no sofá ao lado.
Empurrei Jennie contra a parede, e a beijei como se não houvesse mais nada nesse mundo, como se eu fosse morrer, e precisava dar um último beijo na garota que eu gosto.
Ela sorriu entre o beijo.
— Eu amo você, sua idiota. — Ela disse me afastando. — Agora, vamos?
Aquelas palavras me afetaram de certa forma. Ela me ama? Mas eu não amo ela. Eu só gosto dela. É diferente. Não sei se chega a ser amor... ela realmente sente isso por mim? E se eu não corresponder? E se eu quiser só sexo? Há uma possibilidade dela me perdoar?
— Vamos. — Disfarcei um sorriso. Era óbvio que eu estava incomodada, mas Jennie não ligou, e retomou seu caminho até o elevador, enxugando as lágrimas, enquanto passava uma fina camada de pó sobre seus olhos, para disfarçar seu rosto inchado.
•
Fomos a uma loja de fitas cassete, enquanto tomávamos sorvete. Jennie pediu o sabor de leite, já que ama esse sorvete com todas as suas forças.
Descobri que Jennie poderia ser das antigas, já que opta por fitas cassete. Músicas clássicas antigas, são maravilhosas. Têm um som tão especial e calmo... isso sim, é música de verdade.
Sentamos ao ar livre após comprar duas fitas cassete para ouvirmos amanhã, já que amanhã é feriado, e Victória permitiu que eu ficasse em casa mais um dia. Isso tudo porque eu trabalhei domingo. Um dia que eu não devo trabalhar.
Jennie dançou na frente de todos na praça com seus passos de k-idols ao som de Adios, Everglow. Eu ri tanto que minha barriga doeu. Apesar de tantos conflitos, eu percebi que fico feliz na frente de Jennie. Mas, eu não a amo. Não como ela diz me amar. Desculpa Jennie. Eu gosto de você. E não gostaria que você entendesse errado.
Deixei o assunto que tanto me deixa inquieta, e resolvi dançar com Jennie e aproveitar o momento.
Chegamos em casa, e joguei minhas coisas no sofá, e sentei delicadamente. Jennie se aproximou lentamente. Retirou o sorvete que eu ainda estava tomando, e colocou sobre uma escrivaninha. Me empurrou para o seu quarto, tirando minha roupa.
— Eu quero sentir você todos os dias. Poder sentir seu gosto na minha boca, e conseguir distinguir do que você mais gosta no sexo, e sei que é o oral. Você ama uma boquinha na sua bocetinha, e adoro quando você geme rouco para mim. De toda a forma, eu te amo. Era só isso que eu queria dizer.
Eu sorri com aquelas palavras. E empurrei sua boca diretamente para a minha intimidade.
•
Acordei, e me direciono para o banheiro escovar os dentes com uma escova que Jennie me emprestou, e fazer minha higiene matinal. Liguei meu celular, e vi que há mil mensagens de Rosé, e mil ligações.
Ri baixinho.
— Meu Deus, Rosé! Eu estou bem! — Mandei um áudio. — E, eu estou adivinha onde? Na casa da Jennie.
— Jisoo! Você quer me matar? Você não atende o celular faz dois dias, e... O que você está fazendo na casa da Jennie? Se declarou enfim? — Mandou um áudio.
— Sim, eu tive coragem... e... nós dormimos juntas! Aiii Rosé, eu estou muito feliz você não tem noção! — Mandei outro áudio.
— AAAA, venha para casa e me conte em detalhes.
— Okay! — Correspondi. Quando olhei para o espelho, Jennie estava atrás de mim sorrindo igual uma boba.
— Quer dizer que até sua melhor amiga estava torcendo para você se declarar? — Perguntou.
— Sim... e estou muito feliz por estar dando tudo certo.
— Eu também estou feliz. Enfim, quer que eu te leve para casa? Vou trabalhar hoje na agência de moda, e então você pode ir.
— Ok, só vou me trocar. — Avisei, procurando minhas roupas no meio de um bando de roupas sujas. Até que achei, e as enfiei em meu corpo de imediato enquanto Jennie se vestia com roupas luxuosas.
Observei o sorvete de ontem, totalmente derretido. Ri ao lembrar.
Jennie se aproximou lentamente. Retirou o sorvete que eu ainda estava tomando, e colocou sobre uma escrivaninha.
— Pelo visto, você derreteu. — Eu sussurrei, o jogando no lixo, antes de receber uma caixa de mensagem do meu pai.
— Jisoo, preciso de ajuda! Sua mãe... não está bem... volte para a Coreia, por favor. Termine seu trabalho, e venha semana que vem, eu lhe peço.
Deixei o copo de água cair, e quebrar no chão quase cortando meu pé.
— Pai! Pai! Por favor, me diz que ela está bem, por favor!
— Filha, por favor volte. Sua mãe está quase morrendo... não tem como você vir agora, venha semana que vem, certo?
— Tudo bem... — Respondi em choro.
— Jisoo, o que houve? — Jennie perguntou observando minhas lágrimas.
— Eu irei voltar para a Coreia.
— Hãn. Espera, O QUE?
oi gente, tudo bem? Obrigada por acompanhar essa história até aqui. Irei maratonar esses capítulos porque faz tempo que não escrevo essa história.
Capítulo dedicado a CarolinaAlves639
Obrigada flor, por me apoiar até aqui. Você foi minha primeira leitora, e nunca vou esquecer disso. ♡Lembrando gente:
Playlist de JOGADA DO AMOR na minha bio. Okay?ouça essas músicas enquanto lê. Boa leitura. 📚

VOCÊ ESTÁ LENDO
JOGADA DO AMOR - JENSOO
FanfictionJisoo, uma enfermeira esforçada, pelas circunstâncias da vida, ou até mesmo destino, acaba se envolvendo com uma de suas pacientes num hospital dos Estados Unidos. Sua vida vira de cabeça para baixo, quando tem que lidar, com a distância, um amor pe...