Capítulo 5- Bang Bang

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Enrico Blanco na foto

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         Música: Nirvana
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— Buenos días! — vou em direção a cozinha e vejo a empregada Lucye.

— Buenos días mi amiga, como estás?

— Estoy muy buena, muy gata, muy gatosa, muy maravilhosa! — digo e ela gargalha.

— Hola baby! — Enrico se aproxima e eu o abraço.

— Já estão com essa intimidade toda? — indaga Christian.

— Isto não é da sua conta e eu não tenho culpa se você é chato e seu irmão é legal! — Dou de ombros. — E ai? Vai vir fazer compra comigo? — Pergunto para Enrico.

— Infelizmente não vai dar baby, você terá o privilégio acompanhamento de meu irmão! — Ele diz e eu faço careta.

— Prefiro andar junto com um defunto! — Digo e ele ri.
  
   Sento na cadeira e eu e Enrico começamos uma conversa bastante empolgante enquanto Christian apenas nos observava em silêncio, depois tive que acompanhá-lo para ir às compras e eu não estava nada empolgada, preferia estar trancada no quarto lendo alguns livros que Enrico me emprestou.

  Fomos de carro e eu observava tranquilamente a paisagem daquela cidade, é um lugar bonito e não tive a oportunidade de conhecê-la melhor, o espanhol gostoso sequer tocou uma palavra comigo às vezes me olhava silenciosamente por um bom tempo enquanto eu franzia o cenho estranhando a atitude repetina dele.

Garoto estranho!

— Venha! — ele me chama e eu saio, realmente parece um segurança super gostoso com aquele 1,90 cm de altura,

Ai papi, nem guindaste! Foco Kathy, foco — digo a mim mesma

  Entramos em uma loja bastante chique que já recebe as boas vindas para o Espanhol gostoso que é claro que deve ter comido essas mulheres que estão no cio. Enquanto as mulheres dão em cima dele eu observo as roupas da loja e tomo um susto quando vejo o preço:

— Isso daqui é o que? Ouro? Está pior que aquelas lojas do Brasil que diz que as coisas custam 10 reais, mas quando vê as roupas são quase 110 reais. Deus me livre, não compro essa merda de jeito nenhum! Prefiro andar pelada!

— O que foi? — ele indaga.

— Eu não vou gastar uma fortuna nesses pedaços de pano! — Esbravejo. — Por aqui existe brechó? Aquelas lojas que vende roupa baratinha? Me recuso a comprar minhas roupas aqui que é para quem é rico, enquanto eu não tenho nem onde cair morta! — cruzo os braços.

   Christian me olha e não esboça nada em seu olhar, diz alguma coisa para as mulheres e todas vem em minha direção.   Minutos depois estou dentro do trocador de roupa experimentando essas roupas caras, tiro cada uma com delicadeza pois nem vendendo meus órgãos que devem estar praticamente estragados de tanta porcaria que como — Cara, eu sou brasileira, é impossível não me esbaldar em um litro de Coca-Cola original, aquilo é veneno, mas brasileiro gosta de perigo! —

   Saio do provador com um vestido maravilhoso com estilo indiano e mostro para os seguranças que continuam com as poses de sérios, o Espanhol gostoso no entanto nem olha, fica apenas olhando para o seu telefone e como sou uma boa garota, começo a fazer caretas e mostro o meu dedo do meio várias vezes para ver se ele me nota.

Os seguranças me observam e é justo que alguns deles estão querendo rir, quando termino de fazer a minha palhaçada o gostoso espanhol olha por alguns minutos e depois volta a olhar para o aparelho.

   Viciado da porra!

  A atendente me trás várias roupas íntimas e eu fico impactada com o minúsculo pano fino de renda branca, mano isso vai ficar enfiado bem lá no…

— Olha, com todo respeito moça, mas isso não é uma calcinha! Isso é apenas um minúsculo pedaço de pano e colocaram nessa loja afirmando que isso iria proteger a chocha das mulheres! — reviro os olhos e ela me olha incrédula. — Mas enfim, sou uma prostituta certo? Tenho que usar essas coisas estranhas, ou melhor, eu nem uso, isso não tampa nada, não vai fazer diferença se eu ficar sem! — dou de ombros. — Estoy chateada, quero ir embora! — Reclamo.

— Vamos para um brechó!

  Caminhamos pela cidade e os seguranças estão carregando várias roupas que eu comprei, consegui encontrar um brechó e a atendente era simples e simpática, amo a simplicidade das pessoas, no Brasil o que mais me encanta isso, tem alguns que são metidos a besta, mas é só mandá-los ir à  merda que tudo se resolve. Cansada de apenas ficar andando sem carregar nada, decido ajudá-los:

— Me dê essas sacolas! — tento dizer em espanhol.

— No señorita! — um dos seguranças diz.

— Señorita é o carajo, agora me dê as sacolas, agora! — ordeno. 

Eles olham para o espanhol gostoso esperando ordens e ele apenas assente, esse filho de uma mãe está de terno todo preto e um óculos escuro e eu estou falando que essa peste não parece nada com um segurança sério, está mais para um homem muito gostoso.

— Agora que compramos aquelas parafernália toda, podemos ir embora? — pergunto.

— Para que tanta pressa? — o espanhol pergunta. — Pensei que gostosse de fazer compras!

— Pois eu gosto, mas com você é um tédio cara! Eu sei que você mantêm essa pose de sério e isso é muito caliente, mas eu quero dormir e comer, só isso! — peço.

— Ok. — ele diz.

⟦…⟧

   Assim que chegamos em casa, peguei todas as minhas coisas sem precisão da ajuda dos seguranças, eu me viro sozinha! Entro no meu quarto e sorrio por estar em um lugar para dormir feito um urso mas antes preciso arrumar as minhas coisas ou posso agir como uma pessoa normal e deixar tudo de lado e só cair na cama bem plena. Ouço algumas batidas na porta e mando entrar, vejo Enrico se aproximar e me avisar que a janta está pronta, sim, nós ficamos várias horas caminhando por Porto Rico e tive que esperar o imbecil do Christian resolver uns paranauê lá, argh! Enrico me entrega mais alguns livros para eu ler e uma chave.

— Esses são os meus livros, estão tudo em espanhol e um dicionário para você aprender um pouco mais a minha linguagem! — Ele diz eu sorrio com malícia.

— Bom que eu posso dar umas cantadas espanhóis no seu irmão! — Digo e ele revira os olhos.

— Você me disse que não gosta dele!

— E não gosto! Mas sempre é bom implicar com ele, aquela postura séria dele não me engana, eu sei que sou atrevida demais, mas sou bem tímida! — eu falo e ele gargalha.

— Não! Nunca que você é tímida! Você fica 24 horas dando cantada no meu irmão! — Ele ri.

— É claro, o tarado é mó gostosão, impossível não dar cantada nele e vai por mim, ele é o único que recebe as minhas cantadas, lá no Brasil eu não tinha tempo de dar essas cantadas, os homens já estavam com elas na ponta da língua e isso já me enchia o saco! Quer saber? Vou te ensinar algumas cantadas brasileiras, tem um livro no Wattpad só de cantada! —  rio. — E é muito bom, queria eu receber umas cantadas dessas.

A Preciosidade De Um GangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora