Capítulo 61

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 Os homens me observam com astúcia, mas sem desdenhar da presença do Capitão de Hernandez Blanco, Christian explica sobre os negócios de seu pai e quem estaria envolvido junto com o mesmo, claro que os próprios estão reunidos aqui, no entanto, outros foram chamados para participar do concílio e desconheço quase a maioria deles.  Um deles começam a citar sobre a tal droga nova — a qual nem sabemos se existe — todos estão obcecados por ela, onde já sabemos que isso não passa de apenas boatos inconvenientes e ilusórios, o espanhol gostoso desdenha desse comentário sobre uma cocaína que pode aumentar as vendas nos mercados proibidos de cada cartel, isso meramente não é impossível, mas sua forma peculiar, digamos que pode fazer nos questionar sobre quão a obsessão por riqueza pode chegar a um nível qualificado e desgostoso para a humanidade.

 É totalmente proibido participar das reuniões, ainda mais como eu, uma mulher que possui uma profissão um tanto crítica e impiedosa, não me levem a mal, mas para todos eles não somos puras, aliás, somos consideradas uma única vez quando somos usurpadas para a própria saciedade sádica deles.

 Os homens conversam entre si e eu ignoro os olhares que são enviados a mim, é como se às vezes eu não existisse quando Christian conversava com eles e eu me sentia grata por isso, o próprio fica me encarando por poucos segundos, claro que estou extremamente desconfortável com esse tanto de homem aqui dentro, porque eu sei o motivo disso tudo. O Espanhol gostoso fica mais próximo de mim e fala no meu ouvido

— Eles ainda não atiraram em nós porque sabem que você esconde algo e para isso você precisa continuar viva

 É por isso que ele me trouxe aqui

— Que bom que percebeu senhor capitão Blanco —
 Falo — É uma pena para eles que eu só irei abrir a boca se o seu pai mandar, isso serve de aviso para você também, certamente não haverá uma tortura que me fará abrir a boca e contar tudo

 De fato, sei que não vão me obrigar a contar, por enquanto, não é como se eu fosse tão preciosa assim, sou apenas uma moeda de troca de um homem babaca rico e burro que trocaria toneladas de cocaína por uma prostituta.

 Todos os homens saem do local e o acompanhamos até a parte debaixo da boate, a maioria observa as mulheres no palco e eu reviro os olhos, não sinto falta nem um pouco dessa vida, olho para Christian que está me encarando enquanto bebe seu whisky 

— o que foi? — pergunto

— Então era assim que você trabalhava? — indaga e eu arqueio a sobrancelha 

— Oras, esperava o que? Que eu ficasse na ala de segurança?

 Ele me pergunta essas coisas para me estressar

— Responde, de todas a boates que fui, a única mulher que eu não via dançando, era você 

— Como se você estivesse presente na maioria das boates que fiquei

— Você já foi remanejada de várias boates e eu conheço a maioria, quando eu fui numa boate, ouvi falar que tinha uma mulher um tanto atrevida e desbocada que maltratava os seus clientes 

— Eu era obrigada a obedecê-los, mas como você pode ver, eu não sou de obedecer — digo e ele sorri de lado — eu taquei uma garrafa na cabeça de um homem, se fosse você eu teria ficado muito feliz

— Está viva graças ao senhor Blanco 

— Estou viva porque sei me safar de algumas situações bem melhor do que o planejamento do seu pai de me colocar em segurança, ainda mais me colocando sob a tutela de um mulherengo, estou certa Espanhol gostoso? — provoco e ele revira os olhos me pegando pelo braço com uma certa calmaria e me levando para outro lugar

 Hum, let's go

  Minhas costas ficam apoiadas em uma parede, enquanto suas mãos fazem o trabalho de agarrar o meu quadril, seu beijo quente me invade intensamente preenchendo o vazio que temos dentro de nós, ou melhor, dentro de mim, sua língua mantêm contato com a minha em um movimento incessante e ardiloso na profundidade do seu beijo onde perco totalmente minha sanidade, como se eu fosse manter minha consciência em equilíbrio perto dele. Coloco minha mão na sua nuca tentando aprofundar mais o beijo, gemo na sua boca sentindo que posso estar entregue a ele apenas com beijos intensos e carícias, e ele sabe disso, respiro calmamente depois de ter parado de nos beijar, Christian encosta seu nariz no meu enquanto respira tentando encontrar fôlego, ele se esfrega em mim um pouco e sinto seu membro duro,  percebo os seus braços me puxando e seu  aperto forte na minha cintura enquanto beija o meu pescoço devagar, sua respiração quente fica presente com frequência em meu pescoço e apenas isso me faz suspirar de tesão, é incrível como o toque dele faz meu corpo queimar imensamente em um nível absurdo que quero sentir os nossos corpos juntos encaixados, na mesma temperatura que os nossos movimentos fariam. Sinto o olhar de Christian no meu pescoço e depois vejo seu olhar indo para os meus seios cobertos pelo vestido estampado, ele fica em uma posição ereta e ajeita a minha roupa na maior tranquilidade, tento voltar ao normal e agir tranquilamente como se nada tivesse acontecido

— Que bom que parou, assim evitaria informações necessárias para o seu pai

— E quem disse que eu me importo com isso? 

— Capitão, você é o primogênito mais velho da família, tem que honrar seu pai — digo e ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha

— Ele não honrou com a palavra que deu à minha mãe, eu honrei ela, e honro até hoje, mas ele, eu não faço tanta questão 

— Olha, eu não gosto de causar rebelião na família não, isso é caso seu — falo e ele encosta sua testa na minha 

— Eu preciso entrar em você — diz e eu gemo surpresa

— Só aceito pagando 500 dolares — falo e ele me olha incrédulo 

— Seu trabalho acabou já faz tempo — esbraveja

— Sim, é por isso que precisei arranjar um emprego atualizado

A Preciosidade De Um GangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora