Katharina Sanchez Rodrigues é uma garota perversa que vive se mantendo em confusão quando foi tirada do seu país de origem: Brasil. Contanto fora vendida para um bordel no México e desde então não aceita ser tratada como um objeto nas mãos de homens...
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A observo deitada na cama do jatinho e pelo seu olhar, sei que está furiosa.
— É sério que você me prendeu como se eu fosse animal? — indaga nervosa.
— Você não me deu escolha! — dou de ombros e bebo um pouco da minha bebida. — Se me respeitasse, estaríamos conversando como pessoas normais, mas não, você quer tenta ser uma pirralha de 10 anos!
— Mas você não disse que sou uma pirralha? — pergunta com deboche.
— Si. — respondo em espanhol, embolo muito o espanhol com o português.
— Sabe, você deveria agir como um homem normal e conversar com uma mulher tranquilamente, sem algemas e todas essas coisas! Ah, lembrei, vocês homens não são normais e ainda dizem que são os mais forte, certo? É… pelo jeito eu estava enganada!
— Eu não bato em mulheres, eu dou o devido respeito a elas! — esbravejo.
— Sério? E amarrar uma mulher e colocar algemas, é algum tipo de respeito? — diz com escárnio.
— Gostei de ver você assim! — provoco.
— Ah é? E como é que vai ser porto-riquenho gostoso? Vai ser estilo 50 tons de cinza ou 365 dias? — indaga.
— O que? - pergunto.
— Ah! Não vá me dizer que você não assistiu um desses filmes? Cara, 365 dias ajudou muitas pessoas no ato sexual, até um surdo deve ter assistido esse filme e vamos dizer a verdade, você não é nenhum santo e com certeza deve ter transado com várias prostitutas. Exceto eu, é claro, em mim, você não encosta! — diz firme e eu sorrio.
— Ora, mas você está presa, eu posso te tocar tranquilamente! — sorrio de lado.
— Vem pra você ver, eu chuto essa parte do meio que você chama de saco! — diz e eu franzo cenho.
— Saco? — indago.
— É, saco, pau, pênis, pinto, bicho! — responde e eu reviro os olhos
— Por acaso você tem idade para assistir essas coisas? — pergunto e ela me olha ofendida.
— Garoto! Eu sou fanfiqueira e prostituta, não há nada que eu vejo lá que eu não faça! — ela diz e eu fecho a cara.
— Você foi sortuda em ter sido tirada de lá. Agora é uma protegida!
— Mas isso não deixa de eu ser uma prostituta! Vamos analisar os fatos Christian, depois que eu for entregue para sei lá quem, irei me casar e tornarei submissa a ele e se eu não respeitá-lo, irei parar em um prostíbulo, como se eu me importasse! — diz e pela primeira vez escuto ela me chama pelo meu nome, mas isso soa estranho para mim, tô acustumado dela me chamar de espanhol gostoso.
