capítulo 70

47 3 0
                                    

Capítulo 70

Observo a criatura atrevida na minha frente, como não imaginei que ela iria fazer mal a mim? Ela praticamente quase atirou em mim quando nos vimos pela primeira vez, se ela foi capaz disso, pode ser capaz de tudo, mas agora a vejo tranquilamente, tentando adquirir um comportamento dela que seja totalmente o que devo descobrir e não o que eu quero desvendar, não acho que ela esteja envolvida de verdade nisso tudo, mas ela faz parte desse quebra-cabeça, talvez ela seja a peça central disso tudo, uma marionete que no fundo está sendo controlada por quem a tem. O comportamento dela não se condiz com o comportamento que eu esteja procurando, a não ser que achem que o comportamento que faça ela ser a vilã da história é ficar jogando biscoito na boca da cachorra dela

Isso não vai funcionar, não mesmo!

Preciso ter garra e voltar ao meu caráter pessoal e utilizado com todos para ser usado com ela

— Você está à basicamente 7 minutos me observando, seu esquisito! — ela fala e semicerra os olhos

Olho para seus olhos receptivos e com uma pitada de atrevimento que só ela tem, mas não deixei de focar em seu corpo

— Você está bem? — pergunto e ela arqueia a sobrancelha

— Óbvio que estou! — responde

— Que bom, não posso lhe entregar em casos enfermos para o seu comprador — digo e ela resmunga

— Estava demorando, eu sabia que estava, pode ficar tranquilo que ele vai cuidar muito bem de mim — fala e ri sozinha — ou não

Acho que ela sorriu de nervoso

Ela sai do terraço indo direto para o corredor e vou atrás dela

— O que você quer? — ela solta o cachorro que sai sozinho abrindo a porta que estava encostada do quarto com as patas — o que foi? Fui eu que ensinei à ela — dá de ombro

Olho nos seus lábios e balanço a cabeça negativamente, isso não é hora

— Você nunca vai me interrogar olhando para minha boca, você faz isso com os outros também? Está perdendo sua postura em capitão

É impossível não olhar para essa maluca e não querer refazer todos os momentos a sós que tivemos, exceto a parte dela tentar atirar em mim, essa dai não pode

— Você é uma droga

— Nossa, assim do nada? Sim, sou

— Hernandez só pode ter colocado você aqui dentro de casa porque sabia que você seria minha perdição

— Ah, pode ser também, que pena de você — ela bate de leve no meu ombro

Seguro no seu queixo e a faço olhar nos meus olhos, fecho meus olhos e encosto minha testa na sua sentindo sua respiração escassa, fricciono meus lábios contra o seu, sim, meu irmão estava certo, quando estou perto dela eu esqueço de quem realmente sou e o que devo fazer

— Qual é o problema de nós dois? — falo depois de afastar nossos lábios

— Você quer morrer e eu quero cavar minha própria cova me envolvendo com você, simples — responde e eu franzo o cenho

— Está bem, você quer me comer e eu quero você, está bom assim? — pergunta e eu sorrio de lado

Não era essa resposta que eu queria ter recebido, mas acho que nem resposta concreta temos para isso

Ela sai da minha frente e vai indo para o seu quarto, a olho com malícia e a acompanho até o quarto, tranco a porta e olho para debaixo da cama chamando a Caramelo que aparece abanando o rabo

— Caramelo, me dê licença porque eu e sua dona iremos dar continuidade a uma sequência do ciclo de vida do ser humano — falo e Kate gargalha

— Na verdade, não vamos não — a olho rapidamente — estou exausta e com as costas doendo, não vou fazer suas vontades, era para você me interrogar, ou acha mesmo que vou te responder enquanto você...

eu entendi o que ela quis
dizer, mas as respostas que quero na verdade são em formato de sons

A cachorra vai direto para o closet desaparecendo entre ela

— Lá dentro que é o quarto dela — Kate fala enquanto está deitada

A atrevida vira de barriga para baixo encostando o rosto no travesseiro, me levanto e sento na beira na cama, bato na sua bunda e ela resmunga me xingando baixinho, bem, não foi um resmungo, me preparo para bater mais forte, mas antes escuto sua voz

— Eu vou bater em você Espanhol — ameaça e eu coloco a palma da minha mão na sua bunda acariciando ela

— Você não pediu que eu fizesse massagem? Pois estão, eu estou fazendo, só que do meu jeito — abro suas pernas e traço meus dedos entre sua pele macia, sinto ela se arrepiar e se remexer inquieta, fecho meus olhos já imaginando que ela deve quase estar pronta para mim, tiro minha camisa e levanto sua blusa um pouco para cima passando meus dedos no meio da sua costela, sua respiração começa a acelerar novamente e sorrio por dentro, ela está acordada esperando ansiosamente para o meu próximo passo, eu sinto isso. Acaricio suas costas em movimentos circulares e retos relaxando sua cintura e costas, claro que faço sua bunda friccionar no meu membro, enquanto massageio suas costas para deixá-la relaxada e embaixo instigada, movo minhas mãos para seu ombro, mas antes coloco ela em uma posição com a bunda mais empinada e inclinada para mim, massageio seus ombros evitando de deixar meu corpo pesar sobre ela, beijo seu pescoço, já que a altura facilita com que ela caiba perfeitamente e até um pouco mais debaixo de mim e posso focar em tudo de uma vez só. Eu não me canso de instigá-la, com ela, cada tortura vale a pena, ver ela se contorcer de desejos aos poucos, presenciar sua respiração escassa enquanto eu passo meus dedos em seu corpo quente, seus movimentos fracos e indecisos se resiste à esse desejo entre nós, mas ela sabe que não tem escapatória, ela me quer na mesma proporção que a quero intensamente

A Preciosidade De Um GangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora