Capítulo 43
— Calma Caramelo, vai dar certo! Pego a vassoura e uso uma parte dela que tem um buraco para firmar o cabo da garrafa nela — É só eu conseguir encaixar a jarra e fica tudo certo — estico a vassoura e me abaixo do mesmo tamanho que ela
— Isso não vai dar certo — diz e viro o meu rosto para lado, ao menos tento
— Isso não é da sua conta! — retruco
— Suas ideias raramente dão certo
— seu… seu idiota, elas sempre dão certo, não é atoa que eu e seu irmão estamos vivos até hoje
— Você precisa complicar tudo? Não é mais fácil pegar dentro da geladeira?
— Mexi com fritura, não posso colocar minha mão em algo gelado — digo e ele respira cansado
— O você quer? — Pergunta e eu me afasto da geladeira dando espaço para ele
— Um suco — coloco a vassoura de volta no lugar onde ela estava
— Algo a mais? — ele coloca o suco na mesa e bebe um pouco de água na outra garrafa
Olho para ele de cima abaixo e mordo os lábios, o bonitão está sem camisa, hum, mas isso não pode me tirar do foco
— Qual é a sua altura? — pergunto
— Para que você quer saber? — fala e eu sorrio maliciosa
— Vai lá hombre, pega aquele pote lá em cima para mim — peço
— Era isso que você queria?
— Claro, por isso que perguntei sua altura, eu não consigo pegar, vocês também colocam as coisas lá em cima, como Lucye consegue, coitada — reclamo
— Pronto — me entrega
— Gracias, agora adeus, não preciso mais de você, pode ir embora — falo
— A cozinha é minha, eu posso ficar quando eu quiser
— Ok, vou para o meu quarto, vamos caramelo! — termino de acrescentar um pouco de pó de canela em pó nos bolinhos de chuva
— Espere um pouco
— Ai Christian, você é um pé no saco em!
— Eu não sei o que isso significa — franze o cenho
— porque você não me deixa em paz, me incomoda o tempo todo, até de madrugada!
— Nos seus sonhos? — ele sorri de lado
— Não, nisso aqui — aponto para o bolinho de chuva e para a cozinha
— Você que se aproveita da bondade dos outros para comer às escondidas
— Sim — ele olha para mim de cima para baixo
— Christian, já conversamos sobre isso
— sobre o que? — indaga
— Sobre nós se envolvermos, nós prometemos! — afirmo
— Eu não prometi nada, você apenas chegou a conclusão sozinha observando minha expressão facial e corporal, eu não deduzi nada, ou seja, não prometi nada, mas você… — ele sorri de lado — terá que cumprir a sua promessa!
Hijo de una puta!
— Eu te odeio seu cretino — falo
— Eu sei, agora me veja te tocar sabendo que você não pode fazer nada comigo, me beijar, me tocar, porque você prometeu, eu não — ele se aproxima e eu vou correndo para o lado onde está a vassoura, bloqueio a minha frente para que ele não chegue perto de mim
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A Preciosidade De Um Gangster
RomanceKatharina Sanchez Rodrigues é uma garota perversa que vive se mantendo em confusão quando foi tirada do seu país de origem: Brasil. Contanto fora vendida para um bordel no México e desde então não aceita ser tratada como um objeto nas mãos de homens...