-Cinco: QUE PORRA VOCÊ TÁ FALANDO ?
-Allison: Cinco calma ! Para com a gritaria.
-Cinco: Eu estou surpreso, simplesmente isso, muito surpreso !!!
-S/n: Cinco você precisa enten- Ele me interrompeu.
-Cinco: Quanto tempo você suspeita disso ?- Fiquei quieta- QUANTO TEMPO ?
-S/n: Já faz alguns meses...
-Cinco: E a senhorita muito inteligente não cogitou em nos contar antes porque ?
-S/n: Número Cinco, não se esqueça que eu sou a sua namorada, você não pode falar desse jeito comigo, como se eu fosse um nada ! Eu já disse, não contei porque sabia que você iria atrás dele, mas vendo sua reação e a deles com a Lila, decidi contar.
-Cinco: Eu não estou acreditando...
-S/n: Pode ficar bravo do jeito que bem entender, mas eu estava protegendo o Chris, e outra, até agora, não vejo ameaça nele, apenas poderes !!!
-Cinco: AS PESSOAS PODEM MENTIR SABIA ?
-S/n: Para... de gritar... comigo...- Falei pausadamente sentindo meus poderes subirem pelas minhas veias, fechei meus olhos para não usar contra o meu próprio namorado, não vou atacá-lo.
-Cinco: Eu to decepcionado.
-S/n: Eu também, como pode receber a Lila tão bem no nosso grupo mas não pode suportar a ideia sobre o Chris ter poderes ?!
-Cinco: Porque eu odeio ver você defendendo ele ! Odeio com todas as minhas forças, dá vontade de pegar a primeira coisa que estiver na minha frente e jogar nele, com muita força.
-S/n: Isso tudo é ciúmes, entenda.
-Cinco: Que se foda- Ele usou seus poderes e saiu da sala.
-S/n: Inacreditável.
Senti a raiva tomar conta de mim e sem pensar duas vezes soltei um grito ensurdecedor.
Todos presentes ali caíram no chão tampando os ouvidos e gritando também, quando percebi parei o grito, sentindo a moleza no corpo novamente.
-S/n: Meu Deus de novo, eu grito e vocês ficam agonizando.
-Vanya: Acho que os seus poderes vão além do que você sabe.
-Klaus: Coloca além nisso, esse grito seu me dá a sensação de estar com a cabeça sendo esmagada da pior maneira possível.
-S/n: Pode ser que não seja o grito em si- Parei para pensar.
-Allison: Acho que o grito é o gatilho para seus poderes mentais atingirem todos a sua volta, como uma tortura psicológica, que você não tem controle.
Faz total sentido.
-S/n: Gente eu já vou dormir, preciso mesmo de uma longa noite de sono, ah, foi mal pelo grito, não queria fazer isso com vocês.
Todos me deram boa noite e eu subi as escadas, indo para o quarto do Cinco.
A porta está fechada, dei duas batidinhas nela.
-S/n: Amor eu sinto muito ! Te entendo e sei como é difícil ter ciúmes, tenho muito de você também... eu te amo...- Não tive nenhuma resposta- Amor, vamos lá, abre a porta para mim e deixa eu te encher de beijo, me perdoa não ter contado antes.
Continuei falando com a porta, ele não me respondeu.
Decidi abrir para ver o que ele está fazendo, e para minha enorme surpresa, ele não está no quarto dele.
Olhei o quarto de todo mundo e nada dele.
Procurei pela casa e nada também.
Totalmente desanimada, voltei para o meu quarto, vou dormir sozinha mesmo, ele que se foda.
Deitei e senti uma lágrima escorrer, me nego a chorar sabendo que eu sou a certa da situação, não vou chorar mesmo !
Limpei a lágrima e fechei meus olhos, esvaziando a mente de tudo.
Adormeci
(...)
Acordei com a minha porta sendo agressivamente aberta.
Levantei rápido já fechando os punhos.
-É muita bobagem, mas para mim não ! Eu me importo.
-S/n: Cinco ?
Acendi a luz e me deparo com o meu namorado segurando uma garrafa de vodka, não conseguindo nem parar em pé.
-Cinco: Eu sou rabugento mesmo, não quero nem saber, mas por você S/n- Ele cambaleou- Eu perco a minha postura, você faz eu ficar todo molão.
-S/n: Meu Deus você tá muito bêbado.
-Cinco: Eu comecei tomando café, mas aí pensei- Cambaleada nervosa- Para esse momento eu mereço uma bela vodka, vou beber até perder a consciência, e aí falando em consciência lembrei do meu amor, da mulher que eu chamo de vida, a própria comandante das mentes.
Meu Deus eu não sei se prefiro ele bravo ou muito louco.
-S/n: Certo amor, então- Ele me corta.
-Cinco: A mulher que me tira o fôlego, você S/n ! Lembrei de você enquanto estava naquele bar fedorento, eu não te mereço- Ele fez uma forçada de ânsia.
Corri até ele e o puxei correndo até o banheiro.
Ele me deu a garrafa de vodka quase vazia e começou a vomitar na minha privada.
É sério, ele tá vomitando muito.
Depois de longos minutos esperando a princesa colocar o fígado para fora de tanto vomitar, ele parou.
-S/n: Tá se sentindo melhor ?
Ele abanou a cabeça dizendo que sim.
-S/n: Vai vomitar mais ? Preciso te dar um banho, você tá podre amor.
-Cinco: Acho que já foi tudo- Ele falou isso e em segundos voltou a vomitar no vaso.
Meu Deus do céu, vontade de meter a porrada nessa criatura, mas eu não o culpo, se estivesse no lugar dele, eu ficaria tão louca que não saberia voltar para casa e dormiria na calçada.
-Cinco: Pronto, to melhor, bem melhor- Ele jogou a cabeça para trás fechando os olhos.
-S/n: Número Cinco você não vai dormir !- Chacoalhei ele- Acorda- Chacoalhei de novo- Desculpa amor- Dei um tapa fortíssimo na cara dele e o mesmo recobrou a consciência.
-Cinco: Ala, falei que você é a mulher da consciência, ai meu rosto o que houve ?
-S/n: Você bateu na privada- Menti.
-Cinco: Minha nossa.
-S/n: Vem, vou te dar um banho amor- Levantei puxando ele pelos braços.
O coloquei na minha banheira e esperei encher.
Depois de um tempo peguei as coisas para banho e lavei ele inteiro, tá exalando vodka, até eu devo estar bêbada.
Até escovei seus dentes.
-S/n: Prontinho, agora vamos secar seu corpinho.
-Cinco: Aproveita e tira casquinha, todo seu- Ele cambaleou.
-S/n: Deixa para outro dia.
Coloquei nele uma cueca boxer vermelha e uma blusa cinza de dormir.
-S/n: Pronto amor, pode deitar e dormir na minha cama.
-Cinco: Vai dormir comigo né ?
-S/n: Mas é claro, preciso ficar de olho em você meu bebinho.
Ele sorriu e se jogou na cama.
Terminei de ajeitar ele, o cobri e deitei do seu lado.
-Boa noite meu amor- Barulho de ronco- Vou precisar, esse trator vai ser foda kkkkkkkk.
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Até o próximo capítulo, amo vocêsssssss !!!!!!!!!!
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The Umbrella Academy - Número cinco
FanfictionMe chamo S/n e sempre soube dos meus poderes, morei no Brasil por anos, e falo muitas línguas. O senhor Reginald Hargreeves entrou em contato com a minha família e pediu para ter minha guarda, ofereceu muito dinheiro e assim eles aceitaram. Ele falo...