Capítulo 8

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  Sentada na cama com o notebook na mão, Taylor aproveitou para entrar no Facebook, o feed dela estava lotado de publicações e fotos de amigos

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  Sentada na cama com o notebook na mão, Taylor aproveitou para entrar no Facebook, o feed dela estava lotado de publicações e fotos de amigos. Por um momento, ela sentiu saudades de Nova Orleans, pois, ela se recordou das festas e as "escapadinhas" noturnas que ela dava com os amigos, escondido de sua mãe.

 A mãe de Taylor era Claire Relton, uma mulher que foi abandonada pelo namorado quando tinha apenas dezenove anos, por causa de uma gravidez indesejada. Sozinha, ela decide ter o bebê. Ainda tendo dificuldades para criar a criança que era uma menina. Claire se dedicou o máximo possível para que a filha tivesse de tudo. Assim que Taylor, sua filha, completou catorze anos, ela conheceu um homem bonito e robusto, "imediatamente" ela se casou com ele, com apenas três meses de namoro. Paul Holdwin, o novo padrasto de Taylor, aparentou ser um ótimo "pai" para a garota. Quando Taylor completou o seu décimo sexto aniversário, as coisas mudaram, Paul começou a ser mais severo e até fazer ameaças para a jovem. Claire percebeu como o marido começou a tratar sua filha, de uma forma mais rígida e cruel. O homem também era infiel a esposa. Cansada de tudo isso, Claire adoeceu, provavelmente de tristeza, e no seu leito de morte, ela pediu para que a filha fugisse para bem longe de Paul, pois, ele havia mostrado o monstro que ele realmente era.

     (...)

     Ao entrar em seu perfil no Facebook, Taylor começou a rever as fotos que ela tinha ao lado da mãe, que a lembrava em várias coisas, como no formato dos olhos até o sorriso.

        – Ah mãe... Como sinto a sua falta. – Disse Taylor passando os dedos lentamente pela tela do notebook.

      Ao notar a sua caixa de mensagens, ela se assusta, pois, o usuário tinha um nome estranho, e sim, Taylor não sabia quem era, mas pela mensagem enviada, ela logo percebeu de quem se tratava.

          "Estou chegando até você, me aguarde, cachinhos dourados".

     Taylor arregalou os olhos, pois somente uma pessoa na "Terra" a chamava daquele jeito. As lágrimas de ódio rolaram pelas bochechas avermelhadas de Taylor. Ela não compreendia o que o louco de seu padrasto queria tanto com ela, só podia ser uma obsessão doentia.

        — Eu não consigo acreditar que ele me achou... Não é possível! Se acalme Taylor, ele só está querendo te assustar. – Disse a jovem para ela mesma, tentando procurar um jeito de acalmar seu subconsciente.

 

      Taylor estava incrédula com tudo isso, ela já não suportava mais ter que lembrar de seu passado horrendo, e de como seu padrasto consegue a tirar do sério, mesmo estando tão longe dele. Ela limpa as lágrimas com ódio, e se posiciona na cama, para poder digitar no laptop.

          “Seu desgraçado! Me deixa em paz! – Digitou Taylor, a jovem estava com tanto rancor, que ela afundava o dedo com força nas teclas, fazendo um barulho irritante.

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