Capítulo 9

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  Após retornarem para Edimburgo, Angel e Madeleine resolveram dar um passeio pelo parque “Princes Street Gardens”

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  Após retornarem para Edimburgo, Angel e Madeleine resolveram dar um passeio pelo parque “Princes Street Gardens”. As duas fizeram um mini piquenique no gramado verde do parque, quando notaram o tempo se fechando, ambas decidiram voltar para casa.

     — Infelizmente teremos que ir embora, filha, pelo visto irá chover. – Disse Madeleine guardando os sanduíches de volta na cesta.

     — Tudo bem, mãe, eu lhe ajudo a guardar as coisas. – Disse Angel guardando os dois lanches que sobraram.

     Madeleine ficou observando a filha, e percebeu o quão bem ela se alimentou essa tarde, pois, a Sra. Atchinson havia trazido quatro sanduíches e uma torta de amora.

     — Nossa filha... Estou impressionada, você comeu quase a torta toda, e ainda dois sanduíches.

   Angeline sorriu torto para a mãe, pois, ela sabia que todas as vezes que se alimentava de uma forma compulsiva, ela vomitava, para evitar o ganho de peso.

      (...)

    O chofer Martin estacionou o carro em frente a um caminhão de sorvetes, na entrada do parque. Um “multidão” de pessoas estavam fazendo fila em frente ao veículo.

      — Olha lá, filha! Martin parou o carro justamente em frente a essa multidão! – Disse Madeleine estressada, enquanto segurava no braço da filha.

      — Calma mãe, é só pedirmos licença.

   As duas entraram naquela multidão, pedindo licença a cada um, mas, Angeline recebeu uma cotovelada em seu braço, de uma moça loira que usava óculos escuros. 

      — Aí! A senhora me machucou. – Disse Angeline enquanto roçava a mão em seu braço.

      — Foi mau, moça. – Disse a mulher de óculos escuros, sem olhar no rosto de Angel.

    Madeleine puxou a filha para longe da multidão, antes que ela pudesse tirar satisfações com a mulher que havia lhe dado uma cotovelada.

    Angeline entrou no carro, e ficou olhando pela janela traseira do veículo, aquela mulher que esbarrou nela, pois, Angel teve uma pequena sensação de já ter visto aquela mulher em algum lugar, os traços familiares no rosto da moça a deixou pensativa.

     — Martin, você poderia ter estacionado do outro lado da rua. – Disse Madeleine arfante.

      — Perdoe-me senhora, isso não irá se repetir. – Disse Martin com as mãos no volante, prestes a conduzir o carro.

      O carro foi se afastando do local, mas Angeline ainda estava vidrada em olhar para a mulher, que segundos depois retirou os óculos que usava, e Angel finalmente se lembrou daquele rosto.

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