Angeline nasceu com um problema em seu coração, o que limitou a jovem escocesa a fazer muitas coisas. Ainda na infância, sua mãe a incentivou a pintar para passar o tempo, o que se tornou uma de suas paixões. Mais tarde, ela conhecerá Taylor uma gar...
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Taylor andava apressada pelas ruas, a cada momento ela olhava para trás, com medo de estar sendo perseguida, sua mente estava atordoada, nesse momento ela só queria voltar para a casa de Will. Os passos foram se apressando cada vez mais, e Taylor começou a soar de nervosismo, naquele instante, ela nem sentia mais o frio. As imagens de Paul vieram a sua mente. Enquanto ela corria para atravessar a rua, um carro veio em sua direção, e a última coisa que ela viu foram os faróis acesos do veículo.
(...)
Uma luz forte fez com que Taylor despertasse, ela abriu os olhos com dificuldade. Seus lábios estavam secos, e ela ainda não tinha noção do que havia acontecido. William estava ao seu lado, acariciando-lhe os cabelos, o rapaz estava com os olhos vermelhos, aparentemente ele havia chorado.
— Taylor! Ainda bem que você acordou! – Disse Will, com a mão repousada em cima do braço da jovem.
Taylor levou sua mão até a testa, e fez uma expressão de dor, pois, havia um corte ali, em cima de sua sobrancelha esquerda.
— William... O que aconteceu? Porque minha testa está ardendo?
— Você sofreu um acidente. – Disse Will, de cabeça baixa.
Taylor se assustou, ao ouvir que sofreu um acidente. Ela tentou se esforçar para se lembrar, mas a única coisa que vem em sua mente, foi de ver seu padrasto, atravessando a rua, enquanto ela estava no café, acompanhada de Angeline.
— Acidente? Mas eu não me lembro de nada! – Disse Taylor, enquanto se sentava na cama, cuidadosamente.
— Me ligaram e eu vim correndo quando soube que você estava no hospital... Eles disseram que você foi atropelada por um carro.
Lágrimas de ódio começaram a sair dos olhos de Taylor, ela estava com raiva, pois, a jovem tinha certeza de que havia visto seu padrasto Paul, e o culpado desse acidente foi ele.
— Desgraçado... Foi culpa dele! O maldito do Paul está aqui!
— O que? O Paul está aqui?
William ficou devastado, só de saber da possibilidade de Paul estar em Edimburgo. Ele se levantou com as mãos na cabeça e andou de um lado para o outro.
— Eu... Eu vou matar aquele idiota! – Gritou Will, após ter chutado a poltrona.
— Para William! Quem tem que surtar sou eu, e não precisa destruir o hospital! Se aquele desgraçado vier até mim, eu mesma vou acabar com ele. – Disse Taylor, após ter retirado o lençol de seu corpo.
