Angeline nasceu com um problema em seu coração, o que limitou a jovem escocesa a fazer muitas coisas. Ainda na infância, sua mãe a incentivou a pintar para passar o tempo, o que se tornou uma de suas paixões. Mais tarde, ela conhecerá Taylor uma gar...
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Os dias foram se passando, e Angel, na expectativa de encontrar Taylor novamente na casa da terapeuta, se decepcionava, pois, a loira não aparecia por lá, desde aquele bendito dia!
Angeline sempre ascendia as chamas da sua esperança, pintando o quadro da Dama de vermelho, que agora estava com o vestido quase finalizado.
O sol iluminou o quadro, dando um brilho radiante, pela obra. A porta do quarto, estava encostada, e Martha estava parada nela, observando Angel pintar com um sorriso no rosto. A governanta percebeu a mudança de humor de Angel, desde que ela voltou da primeira consulta terapêutica, Martha pensou que a terapia realmente estava fazendo bem a moça.
Em uma tentativa de fechar a porta, para não atrapalhar Angeline, Martha acabou fazendo barulho, ao sem querer bater o pé no sócalo da porta. Angel se assustou e esticou o pescoço, para ver quem estava na porta.
— Martha? É você? – Perguntou Angel, indo em direção a porta.
— Sim, querida, eu não queria te atrapalhar, perdoe-me. – Disse Martha, pronta para se retirar, mas Angel a impediu, a puxando pelo braço.
— Espera, Martha! Você não me atrapalhou, entre. – Disse Angel, dando acesso a porta de seu quarto.
Martha entrou, e ficou observando o quadro de Angel, ela nunca havia visto um obra tão colorida quanto aquela, feita por Angeline.
— Que lindo, Angel! Eu percebi que você estava pintando algo diferente.
— Estou pintando uma mulher que me encantou no dia da exposição, ela estava tão linda, em um longo vestido vermelho. – Disse Angel, com as mãos no rosto.
Martha percebeu como os olhos azuis de Angel, se encheram de brilho, após ela falar sobre a mulher da exposição.
— Você deve gostar bastante dela, a ponto de pintar até um quadro. – Disse Martha, dando um “empurrãozinho” no ombro de Angel.
— Apenas... Achei a beleza dela exuberante. – Disse Angel, enquanto passava o pincel sobre o quadro.
— Você falando assim, me deixou até curiosa, para ver essa moça que a senhorita achou tão bonita assim. – Disse Martha, enquanto segurava a maçaneta da porta, prestes a sair.
(...)
Mais tarde, Angel recebeu a visita de Arthur, e ambos foram conversar no jardim, sentados no banco de madeira.
— Fico muito feliz de você ter vindo me visitar, Arthur. – Disse Angel, abraçando o doutor.
— Eu é que fico feliz, de ver o seu rosto com mais cor, e ver ele sorrir bastante. – Disse Arthur, cruzando as pernas.