Capítulo 11

43 6 44
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Angel analisava cautelosamente, o cartão dado por Arthur, aonde estava o endereço e o número de telefone da terapeuta. A jovem realmente não sabia se deveria ir até Glasgow, para se consultar com a doutora Crawford.

Angeline estava sentada, no banco de madeira, em seu jardim. Joseph, apareceu, e se sentou ao lado da filha.

- Filha? Como você está? - Perguntou Joseph, olhando fixamente para Angeline.

- Por enquanto... Estou bem, mas e o senhor? Está bem? - Perguntou Angel, guardando o cartão, de baixo de sua coxa.

- Se minha filha está bem... Eu também estou, mas... Sei que você se refere ao cigarro, não é? - Disse Joseph, roçando as mãos uma na outra.

- Pai... Eu não quero ser a filha chata, eu só me preocupo com a sua saúde, assim como o senhor se preocupa com a minha. - Disse Angeline de cabeça baixa, se segurando para que as lágrimas não caíssem.

Joseph não pensou duas vezes, e abraçou a filha, que afundou a cabeça em seu ombro. Um abraço apertado e reconfortante, Angel sempre se sentiu segura com os abraços de seu pai.

- Eu sei que você se preocupa comigo, meu amor, prometo não te desapontar mais. - Disse Joseph acariciando os cabelos da filha, assim como ele fazia quando ela era criança.

Angel sorriu e limpou as lágrimas. Ao se ajeitar sobre o banco, Angel acaba deixando o cartão da doutora, cair no chão, e Joseph percebeu.

- O que é isso, Angel? - Perguntou Joseph se agachando, para pegar o cartão.

- Um cartão... Foi o doutor Johnsen que me recomendou, essa terapeuta. - Disse Angel apertando a barra de seu vestido.

- Que bom, você deveria ir, será bom para você fazer uma terapia. - Disse Joseph, devolvendo o cartão para a filha. Ele deu um beijo em sua testa, e se retirou.

Angeline olhou mais uma vez para o cartão, e dessa vez, ela pensou seriamente em ligar para a terapeuta, e marcar uma consulta com ela.

(...)

Alguns instantes depois, Angel, pediu para os empregados trazerem seus materiais de pintura, pois, ela iria dar início ao quadro da "Dama de vermelho", em seu jardim.

- Está bom aqui, Sra. Atchinson? - Perguntou um dos empregados, enquanto colocava o cavalete com a tela branca no chão.

- Sim! Está perfeito, bem no centro das flores. - Disse Angel, empolgada.

Com um pequeno raio de sol, e uma brisa do vento, Angel iniciou sua pintura ao ar livre. Ela mergulhou o pincel na tinta vermelha bordô, e passou delicadamente sobre a tela, fazendo a barra do vestido usado pela moça de longos cabelos dourados. Angeline começou a criar um tipo de sentimento diferente nessa obra, algo que ela não sentiu ao pintar seus outros quadros. Angeline nunca havia pintado pessoas em seus quadros, tudo o que ela pintava, era flores e um céu cinza sem vida, mas agora, ela estava a pintar uma moça, bonita, com um vestido vermelho, uma obra mais colorida.

Stages Of a HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora