Angeline nasceu com um problema em seu coração, o que limitou a jovem escocesa a fazer muitas coisas. Ainda na infância, sua mãe a incentivou a pintar para passar o tempo, o que se tornou uma de suas paixões. Mais tarde, ela conhecerá Taylor uma gar...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Angeline se assustou, ao ver sua mãe na porta de seu quarto. A Jovem se levantou, e foi de encontro a Madeleine.
— Mãe, essa é a Taylor, aquela amiga que eu havia lhe dito. – Disse Angel, roçando as mãos uma na outra.
— Oh! Deixe-me cumprimentá-la. – Disse Madeleine, enquanto andava em direção a Americana, que estava segurando um pano sobre o lado machucado do rosto.
— Olá senhora... Mãe da Angeline, como sua filha disse, sou a Taylor. – A jovem estendeu a mão, para cumprimentar Madeleine, que ficou espantada ao ver os hematomas no rosto da moça.
— Oh Deus! O que aconteceu no seu rosto?
— Um acidente de carro, simples. – Disse Taylor, de forma natural e neutra, para Madeleine, que ficou boquiaberta.
— Simples?... Bem, foi um prazer conhecê-la, espero que fique para o nosso ‘Brunch’. – Disse Madeleine, enquanto andava até a porta.
— Filha... Quando o ‘Brunch’ ficar pronto, Martha irá vim avisá-la. – Madeleine acariciou o rosto da filha, e se retirou do quarto.
Angeline fechou a porta, e voltou até Taylor, que aparentava estar confusa com alguma coisa.
— Sua mãe é bem elegante, mas fala pouco, né? – Disse Taylor com o creme nas mãos.
— Minha mãe gosta de conversar bastante quando o assunto é música, ou piano. – Disse Angel com um sorriso tímido no rosto.
Taylor assentiu com a cabeça. A jovem começou a andar pelo quarto de Angeline, explorando o cômodo e bisbilhotando as coisas da escocesa, que nem se importou, e apenas observava Taylor, mexendo em suas coisas. No entanto, Taylor avistou uma nécessaire, estava aberta, em cima da penteadeira de Angel, curiosa, Taylor olhou por dentro da bolsa e viu uma quantidade elevada de comprimidos.
— Nossa! Quantos remédios. – Disse Taylor, com os olhos arregalados para Angeline.
Angel foi até a sua penteadeira, pegou a nécessaire e a fechou, em seguida se sentou na cama, com a cabeça baixa. Taylor se sentiu mau por Angeline, e foi até a jovem, e sentou ao seu lado.
— Desculpa, eu havia me esquecido que você me disse que tem um problema... Cardíaco.
— Síncope Vasovagal grave, esse é o nome do meu problema. – Disse Angel, limpando as primeiras lágrimas que caíram de seus olhos.
— Eu realmente não conheço essa doença, mas é uma doença, então é ruim, mas não fique assim, você enfrenta essa “barra”. – Disse Taylor, com a mão pousada em cima da de Angeline.