Angeline nasceu com um problema em seu coração, o que limitou a jovem escocesa a fazer muitas coisas. Ainda na infância, sua mãe a incentivou a pintar para passar o tempo, o que se tornou uma de suas paixões. Mais tarde, ela conhecerá Taylor uma gar...
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Os lábios quentes de Taylor, fizeram com que Angel, se perdesse em seus pensamentos, aquele momento foi tão celestial para ela, e ao mesmo tempo foi terrível, pois, Angeline não entendeu o porquê de Taylor ter a beijado.
— E-eu preciso ir. – Angel aproveitou que o brinquedo havia descido, para ela sair.
— Angeline! Espera! – Taylor estava com dificuldade para se soltar do cinto, que estava em volta de sua cintura.
Angel caminhou de cabeça baixa, até seus pais, que estavam conversando com o doutor Arthur, e os pais dele.
— Angel! Como vai? – Perguntou Arthur, segurando no ombro encolhido da jovem.
— Por enquanto... Estou bem, já estou sofrendo há muitos anos com esse problema, então... Acostumei. – Angel deu um sorriso torto para o doutor, que desaprovou o modo como ela disse.
— Não fala assim, você ainda tem vinte nove anos, possa ser que um dia... Você consiga ser saudável novamente. Já que estamos falando sobre isso, eu tenho um presente de natal para você. – Angel arregalou os olhos.
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Arthur levou Angel para um lugar com menos pessoas, precisamente perto do carro dele, do outro lado da rua.
— Agora estou curiosa, o que é? – Perguntou a jovem, observando o doutor entrar dentro de seu carro.
O médico, saiu do automóvel, com uma caixa branca nas mãos, Angel não tirou os olhos do objeto, tentando decifrar o que poderia ser.
— Seu pai me ajudou a dar esse presente para você, espero que goste. – Arthur entregou a caixa nas mãos de Angeline, e ela abriu rapidamente.
A caixa foi aberta, e Angel, retirou um relógio branco de dentro dele, mas não era um relógio qualquer, ele não continha hora, e sim, uma pequena tela arredondada.
— Esse relógio não tem horas... Arthur. – Disse Angel, dando o objeto para o doutor, que riu.
— Ele não é par ver horas, e sim os estágios do seu coração, a mais nova tecnologia sueca.
Angeline ficou boquiaberta, e pegou o relógio novamente, analisando cada parte dele.
— Que legal! E como eu faço para usá-lo?
— Coloque-o no pulso, e assim, esses duas bolas cinzas embaixo dele, irá se conectar nas veias que correm até o seu coração, incrível, não é? – Disse Arthur, colocando o relógio no pulso de Angel.
A tela do objeto, mostrava a cor verde, indicando estabilidade no coração de Angel, no momento.
— Obrigado Arthur, você me ajuda muito e agradeço por isso. – Angeline deu um abraço reconfortante no doutor, que sorria sem parar.
