Angeline nasceu com um problema em seu coração, o que limitou a jovem escocesa a fazer muitas coisas. Ainda na infância, sua mãe a incentivou a pintar para passar o tempo, o que se tornou uma de suas paixões. Mais tarde, ela conhecerá Taylor uma gar...
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Em baixo das cobertas, Taylor dormia profundamente. O vento forte do lado de fora não a incomodava, mesmo batendo na janela, a jovem mau se mexia. Quando um barulho diferente, fez com que Taylor despertasse assustada.
- O que diabos foi isso? – Disse Taylor, esfregando os olhos.
Taylor vestiu seu roupão felpudo azul, e foi andando em direção ao barulho, que pareceu ser de vidro quebrado.
- William? É você? – Perguntou Taylor, ascendendo às luzes da casa.
Uma silhueta apareceu na cozinha, Taylor não estranhou, pois pensou que poderia ser apenas Will.
- Você me assustou, Will... – Taylor arregalou os seus olhos, ao ver que a pessoa na cozinha não era William, e sim, o homem dos seus pesadelos.
- Olha só... Se não é a minha garotinha! – Disse Paul, dando um sorriso diabólico para Taylor.
- O que você está fazendo aqui! Seu rato imundo! – A jovem se afastou, e lágrimas de ódio desceram de seus olhos.
Paul pegou uma faca encima do balcão, e apontou o objeto para Taylor, em uma tentativa de assustá-la.
- Achou que iria me roubar, e escapar desse jeito! – Gritou Paul, se aproximando de Taylor, com a faca na mão.
Desesperada, Taylor saiu correndo, e se trancou no banheiro. Paul chutava e batia na porta, gritando para a jovem, sair.
- Vai embora, seu imbecil! – Gritou Taylor, encostada na porta.
Aquela mesma cena de anos atrás, estava se repetindo. Desesperada, Taylor abriu todas as gavetas debaixo da pia. Havia somente escovas de pentear, pomadas e pastas de dente.
- Droga! Não é possível que o William não guarde uma faca no banheiro.
As batidas na porta foram se intensificando, e Taylor já não sabia o que iria fazer para enfrentar Paul, pois, ela precisava de uma arma, qualquer coisa que fosse afiada o suficiente, para ela dar um fim em seu padrasto.
- Vamos facilitar as coisas Taylor! Abre logo essa porta, porra! – Gritou Paul, girando a maçaneta, que estava trancada.
Taylor retirou todas as gavetas, e as jogou no chão. Em uma delas, havia uma pequena tesoura.
- Agora quero ver! – Disse Taylor, enquanto analisava o objeto em sua mão.
Quando Taylor menos esperou, a porta foi arrombada, e Paul, soltou uma risada maquiavélica.
Tay acordou com a respiração arfante, após ter um pesadelo com Paul. Gotas de suor escorreram de sua testa. Ela olhou para os lados, com aquele medo e desconfiança no olhar. O quarto estava escuro, e somente algumas frestas de luz da janela, iluminava o cômodo. A cabeça de Taylor estava tão atordoada, que ela própria duvidou de sua sanidade, pois ela acreditava que Paul poderia estar escondido em seu quarto, atrás das cortinas grossas ou a observando ao lado da porta aberta.