"Quando os mortos ressuscitam, não se casam nem são dados em casamento, mas são como os anjos nos céus."
A viagem de retorno para Coldwater estava chegando ao fim, a garota que tinha deixado tanto Patch quanto Rixon, com dores de cabeça, havia começado a ser mais pacífica ao notar que até o momento nenhum deles tinha planos de matar ela. Na realidade, nenhum deles havia matado nenhum humano até então, mas um Nefilim? Eles nem sabiam realmente como se matava algo que era Imortal como eles, mas fingiam para que a garota não tente nenhuma gracinha.
O Arcanjo caído ficou apreensivo com o que descobrirá da ruiva, quando ela adormeceu ele não tardou a contar ao seu melhor amigo, não haviam segredos entre os dois, eram inseparáveis haviam centenas de anos.- Então eles aprenderam as nos matar? - Rixon sussurrou, olhando a garota adormecida.
Havia algo nela que o fazia querer a esganar e ao mesmo tempo provocar, uma sensação intrigante que ele ainda estava tentando compreender.
- Só há uma forma de conseguirem isso. - Patch sussurrou de volta.
Magia negra do inferno. Rixon pensou e falou na mente do Arcanjo que concordou com a cabeça.
- Merda! - Exclamou em voz alta.
Não demoraram a atravessar a cidade e dirigindo em direção ao parque de diversão Delphic, parando do lado de fora na zona de estacionamento e se olhando.
- Devemos nos separar agora, eu vou me encontrar com a Dabria e você cuida da garota e por favor tente descobrir o nome dela.
Patch deu as ordens, saindo do carro e o Rixon foi logo atrás, batendo com força a porta do carro, isso fez a garota acordar mas ela não se moveu, observando eles através do vidro da porta do carro e vendo eles discutindo.
- Vai me deixar de babá? Porra cara!
- Só fique de olho nela. - Patch passou a mão pelos cabelos. - Não posso levar ela até a porra de um anjo da Morte.
- Você me deve uma, Bro.
- Mantenha ela viva.
Rixon revirou os olhos e voltou para dentro do carro, nesse instante o Patch colocou seu boné de Basebol na cabeça e seguiu correndo para a rua. Não demorou muito para encontrar um carro estacionado em uma calçada e forçou a porta, deu uma ligação direta com os fios e seguiu dirigindo em direção ao Bordeline. Patch tinha passado um tempo trabalhando naquele lugar e servindo mesas, na verdade se bobear ele ainda tinha seu emprego naquele lugar. O restaurante servia comida mexicana e ele tinha até aprendido a fazer algumas coisas, ao menos os clientes pareciam gostar.
Quando atravessou a porta do restaurante e uma hostes o indicou uma mesa ao qual ele se sentou e esperou.Dabria estava na cidade, ele sabia disso e não ia demorar para ela sentisse sua presença, Patch fechou seus olhos e concentrou-se no nome dela, como um mantra ele repitiu o nome várias vezes.
Dabria, Dabria, Dabria.
- O que é? - Ele abriu os olhos e ali estava, a loira tinha acabado de entrar no restaurante e puxado uma cadeira diante dele na mesa. - Não me diga que sentiu saudades.
Patch virou a aba do boné para trás e apoiou os cotovelos na mesa enquanto cruzava as mãos uma na outra.
- Você nunca me disse o nome da garota, da descendente do Chauncey, quero o nome agora. - Seus olhos negros estavam cravados na sua ex.
- E o que eu ganho com isso? - Ela abriu um sorriso malicioso e se inclinou pondo uma mão no antebraço do Arcanjo, suas unhas longas cravadas em sua pele.
Patch olhou para as unhas dela e puxou seu braço para longe do aperto.
- Me diz o que você quer e a gente faz um acordo.
Dabria passou a língua pelos lábios, em uma expressão sensual que causava repulsa no caído, ela olhou para as pessoas no restaurante e sussurrou para ele.
- Você, eu quero você.
Se Patch estava querendo vomitar no momento em que ela o tocou, agora estava ficando mais difícil de conter a sensação de repulsa e nojo. Ele trincou o maxilar e esticou a mão na direção do pulso dela, apertando com força e a olhando em Fúria.
- Sem jogos, Dabria. - Então abaixou o tom de voz. - Estão planejando nos matar, não só a nós caídos. Eu preciso que você me ajude com o Chauncey e eu preciso do nome da garota.
- Marcie. - Ela diz, soltando o nome facilmente e puxando o pulso da mão do caído. - É uma vadiazinha de um colégio daqui da cidade, ela está a beira da morte e é uma descendente dele.
- Você tem certeza?
- Tenho.
Dabria tão logo havia chegado, desapareceu, deixando Patch sozinho na mesa e pensando na garota que ele tinha que encontrar. Nesse instante uma garçonete se aproximou da mesa, mas ele se levantou deixando uma gorjeta de 5 dólares na mão dela antes de sair.
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A Queda do Arcanjo (+14)
FanfictionTODOS OS DIREITOS RESERVADOS E se Jev não tivesse conseguido encontrar Nora? Jev que logo mudaria seu nome para Patch e a cidade de Coldwater, Maine. Não estivesse mais proporcionando alegria ao pobre arcanjo caído? Patch e Rixon partem para longe...