Sonho ou pesadelo?

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Lembrando que...

É apenas diversão, não é cópia, ok? rsrs Tem muita loucura aqui que não faz parte da Obra Original. Ou seja... Apenas divirtam-se com a fanfiction de uma escritora que ama InuYasha!
Quando houver trechos do anime estarão em itálico e Não me pertencem.

Flashbacks também estão em itálico, mas são diferenciados das citações através do símbolo: ~~

Recomendável ler UM THRILLER INEVITÁVEL após este capítulo de Inevitável.

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InuYasha POV

Aquilo era uma tremenda merda! O cheiro podre e a acidez daquele lugar rasgavam minhas narinas por dentro! O pior de tudo, era que meus amigos não estavam melhores do que eu! Miroku havia absorvido com o Buraco do Vento muitos insetos venenosos e perdendo suas energias ao produzir uma barreira. Realmente ele estava muito mal! Sango o abraçou e Shippou ficou encolhido perto de Kagome, amedrontado. Já tinha cedido o meu manto à ela, mas eu tinha medo de que aquela enorme quantidade de ácido ainda pudesse romper a proteção do manto de rato de fogo.

Eu olhava para frente, tentando analisar um ponto de fragilidade naquela enorme barriga, mas não havia vestígios disso. Aquele Naraku... Maldito! Fortaleceu o Oni no Iwa com a Jóia de Quatro Almas e agora estávamos presos aqui dentro, sem saídas!

- InuYasha! – a voz dela me despertou. Então, me virei e fui até ela. Segurava em suas mãos o pequeno frasco que continha o nosso único fragmento da Jóia, aquele que Naraku deixou para trás ao sair do Oni. Provavelmente, ele esperava que morrêssemos ali e depois, ele só teria o trabalho de absorver a nós e o fragmento juntos. Peguei da mão de Kagome o frasco e notei o seu olhar. Era um misto de preocupação e ansiedade. Sinceramente? Eu me sentia igual. – "Obrigada... Kagome!" – pensei e me virei para onde fitava anteriormente. Provavelmente, ali do outro lado, era a parte anterior do Oni e se eu abrisse sua barrica, a entrada da caverna a qual adentramos seria reestabelecida.

- Eu conto com você, fragmento da joia! – fundi o fragmento à lâmina da Tessaiga e esperei que isso ajudasse realmente a ampliar os poderes da espada para o golpe ser mais eficaz. A Tessaiga começou a pulsar e o vibrar dela ressoava desde meus dedos até o topo da minha cabeça. Segurei-a firme e me concentrei. No entanto, algo estava errado! – "Tem alguma coisa.... Alguma coisa... A energia da Tessaiga está fluindo para mim!" – Meu corpo estava cada vez mais agitado. Eu tentava me manter firme, mas a energia estava forte demais! A sensação piorou, quando a luz que o fragmento emanava deixou de ser puro. Estava se corrompendo e eu não tive condições de largar a Tessaiga! Como se eu não tivesse controle algum pelo meu corpo, senti rasgos quentes abaixo dos olhos, formando o que já sabia que seriam as listras roxas; as minhas garras quase dobraram de tamanho e igualmente meus caninos, estes que cresceram tanto a ponto de que eu tivesse que abrir os lábios, antes que eu mesmo os rasgasse. Grunhi feroz enquanto me limitava a sentir ódio! Estava rendido! – "D-droga! Meu corpo... Não me obedece!" – Eu queria fechar os olhos para tentar me conter, porém, não conseguia nem fazer isso com vontade própria. Dentro da minha cabeça havia um monstro gritando e pedindo uma chacina, e... Eu era o monstro. – "Minha cabeça..." – rosnei e dei um passo para trás, minha mão esquerda se desprendeu da Tessaiga e o agito piorou. Minha mente foi ficando mais e mais poluída. Não tinha volta! Eu estava perdendo a consciência!

Enquanto eu perdia o controle e rosnava como uma besta. Ouvi ao fundo a voz dela...

- INUYASHA!! – o baque do seu corpo chocando-se contra o meu peito me parou. O cheiro dela inundou minhas narinas de modo feroz, como há meses eu não sentia. Suas mãos envolveram meu tronco e senti seus dedos apertarem-me tanto que as unhas raspavam minha pele acima da veste branca. Ela tremia e arfava. Obviamente sentia medo... Afinal, esse sentimento estava tão forte nela que o odor dele escapava de seus poros. Mas, mesmo misturado ao medo, o cheiro dela parecia... Me acalmar. Os seus joelhos cederam e eu ouvi um gemido dolorido. No entanto, ela não me largou.

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