O dia dos dias

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Oiie!
Para inspirar sua leitura, indico que escute a OST Futari no Kimochi. 
Boa leitura! <3

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InuYasha POV

— Dizer que dormi é um exagero? — revirei meus olhos e mordi o canto da boca. Maldição, eu estava ansioso demais.

— Ora, InuYasha, isso é normal! — a risada contida e suave de Sango me fez sorrir sutilmente. 

— Eu sei. Mas me sinto um idiota. 

— Idiota você sempre foi! 

Essa voz... Sério mesmo? Eu tinha que lidar com ELE hoje?

— Acalme-se InuYasha, não vá brigar! — Sango me alertou.

— O que você faz aqui, seu lobo fedorento? — rosnei e olhei-o com desgosto.

— Eu soube que hoje você ia desposar a Kagome e é claro que eu tinha que estar aqui caso ela te diga um sonoro NÃO diante do Monge. 

— Keh! Você é louco, isso sim! Sua esposa sabe que veio aqui incomodar?

— Kagome nos convidou. — sorriu de canto e eu fiquei surpreso de verdade, pois achei que algo assim ela teria me contado. 

— Sango... Isso é verdade? — sussurrei. 

— Sim. Ela mandou que o Shippou fosse convidá-los há pouco mais de duas semanas. 

— Keh! Que seja então! — virei a cara.

— Comporte-se Kouga, ou então eu mesma dou um jeito em você! — ri na cara dele com essa fala da Sango. — Comporte-se você também, eu não tenho medo de justificar para Kagome um olho roxo em você, entendeu bem InuYasha?

— Keh! — Cruzei os braços e dei as costas. 

Eu decidi deixar para trás aqueles dois, visto que Ayame ainda não tinha chego, e fui para a cabana da velhota ver se tinha algo que eu pudesse fazer.

Não estava longe, então logo cheguei lá.

— Bom dia Velhota! 

— Bom dia InuYasha, parece animado!

— Não há por que não estar. — era fato que meu sorriso agora estava amplo.

— Seria estranho se não se animasse. Sua noiva saiu cedo para um ritual de purificação.

— De purificação? Mas isso não é só na hora da cerimônia, velha Kaede? Digo... Não é a oração após as taças? 

— Lembrou-se do casamento do Monge e da Exterminadora —ela deu uma risada — Sim. Existe esse durante a cerimônia. Mas esse que eu pedi que Kagome fizesse é diferente. Ela é uma sacerdotisa, InuYasha... E ela não é mais virgem. 

O rubor me tomou conta de repente e eu olhei para uma pedra no chão. Fiquei tão entretido de repente... 

— Éar... Suponho que eu não podia me aproximar dela por uns dias por essa razão.

— Exatamente. 

— Certo... — fiquei desconcertado, é verdade, mas me mantive firme. — Devo realizar algo assim também?

— Só se você se transformasse em um humano. — ela me olhou pelo canto dos olhos. Eu sei do que ela se lembrou. Mas hoje não faz o menor sentido se quer cogitar isso. 

— Não me interesso e nem Kagome. 

— Sim. Sei disso. 

— Bom velhota, se não tem nada que eu possa fazer por aqui, eu vou me ajeitar do meu próprio jeito. 

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