Lembrando que...É apenas diversão, não é cópia, ok? rsrs Tem muita loucura aqui que não faz parte da Obra Original. Ou seja... Apenas divirtam-se com a fanfiction de uma escritora que ama InuYasha!Quando houver trechos do anime estarão em itálico e Não me pertencem.
Flashbacks também estão em itálico, mas são diferenciados das citações através do símbolo: ~~
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Kagome POV
Hoje foi o dia em que eu pude encerrar uma etapa de minha vida. Mas, qual o sentido nisso tudo? Há três anos atrás eu estava desesperada para conseguir finalizar as provas, ter uma chance de me formar e iniciar os estudos no colegial. Pensei que talvez, eu tivesse oportunidade de ir e vir. Quando digo isso, quanto à esse poder de decisão, não havia colocado entre meus cálculos um fator x bem inconveniente:
O Poço Come Ossos poderia se fechar em algum momento sem que eu pudesse transitar entre ambas as Eras?
Essa questão tomou muito mais do que meu tempo. Tomou minha vivacidade.
Fui andando pelo pátio do templo com passos leves e sincronizados. Estava com uma sensação diferente naquele dia. Vovô me disse que dias de ventania trazem notícias para nossa vida. Eu sorri ao imaginar que tipo de notícia receberia. Talvez fosse a resposta de uma faculdade a qual me inscrevi, ou então, seria sobre o que? O que mais ocuparia meus dias por aqui? Apesar de estar tranquila, algo agitava meu coração.
Meus cabelos terminavam se secar com o vento que fazia naquele dia. O vento era forte e me forçou a colocar um cardigã. Escolhi um de tons rosado bem clarinho, combinava bem com o resto do meu conjunto: a regata bordô de corte arredondado, um par de sapatilhas simples, uma linda saia drapeada de tom azul, similar ao tom de um jeans clássico, além de bordados simples na barra de baixo do tecido.
Se eu resolvesse passear pelas ruas de Tóquio naquela tarde, poderia muito bem sair sem me preocupar. Estava pronta.
Mas... Pronta para o que?
Um vendo soprou forte sobre mim, remexendo minhas madeixas negras e forçando-me a proteger meu rosto de algum fio invasor que machucasse meus olhos. Ajeitei os cabelos de forma paciente quando a lufada de ar passou por mim, ajeitando a franja com o pentear de meus dedos e depois, dispondo uma mecha atrás da orelha. Quando terminei de alinhar os fios antes bagunçados, me deparei com a direção a qual me movi para desviar dos ventos.
O Poço.
Suspirei e caminhei até lá lentamente. Eu sabia o que aconteceria. Mais uma vez eu iria chorar de joelhos em frente a estrutura velha de madeira. Mais uma vez a dor me acometeria e toda a ansiedade e sentimentos deprimidos iriam me custar a falsa calma que eu tentava construir na minha vida.
Alcansei a porta e a abri devagar, adentrando logo depois e descendo a escadaria. A cada passo meu, a madeira rangia e me alertava de que o fim daquele caminho estava próximo.
Era uma rua sem saída. Um paredão no meio do caminho. Uma via estreita que a cada passo me sufocava mais e mais.
Quando finalmente pisei no chão batido e parei na frente do poço, havia poucos centímetros para que eu o alcançasse. Respirei fundo e dei o último passo, colocando as mãos uma acima da outra.
- "O poço parou de funcionar por causa dos meus sentimentos?" – imagens daquele fatídico dia invadiram minha mente e eu jamais poderia omiti-los. – "Quando o Poço Come Ossos desapareceu e eu fui deixada sozinha na escuridão, eu estava tão assustada e triste, mas eu não percebi que eu estive na escuridão por três dias completos." – a lembrança do abraço que dei em minha mãe, logo após soltar a mão de InuYasha veio a mente instantaneamente. Eu os tinha feito sofrer. – "Eu fiz com que, Mamãe, Vovô e Souta se sentissem tão tristes e assustados quanto eu estava." – eu me senti realmente mal por isso e eu estava tão feliz de ter voltado. E então... O poço se fechou. – "InuYasha, eu estive pensando esse tempo todo... O motivo pelo qual eu fui mandada para a era feudal... O motivo pelo qual o poço parou de funcionar quando a Jóia de Quatro Almas desapareceu... Meu trabalho está feito..." – apertei meus lábios. Se eu não me controlasse, eu choraria por mais de uma tarde inteira novamente, preocupando assim minha família mais uma vez. – "... E eu vou passar o resto da minha vida no meu próprio mundo." – como doía constatar isso. Me sentia fraca e sem qualquer chance de escolha. Eu tinha que aceitar isso. Era a minha atual realidade. Mas... Ainda assim, doía de uma forma interminável. Olhei a madeira do poço e soltei minhas próprias mãos, apoiando-me e deixando o peso de meus ombros e da minha tristeza serem suportados pelo poço inativo – "Um mundo sem você..." – fechei meus olhos e repeti aquela frase, a confirmação da minha saudade... – "Mas, InuYasha..." – apertei meus dedos na estrutura – "Eu quero... Ver você!"
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Inevitável
FanfictionEu fui totalmente surpreendida por ele naquele dia. InuYasha sabia ser doce quando queria! No entanto, não somente doce era o seu comportamento... Ah! Eu não esperava por nada disso! Apesar de sempre fantasiar com o dia em que pudesse ser desejada p...