Inevitável

Família?

Oi pessoas lindas! 
Aviso rápido: Neste cap tem uma citação referente ao terceiro filme desse anime maravilhoso! 

Os personagens não me pertencem e nem a história original de Rumiko Takahashi. 

Boa leitura! <3

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Kagome POV

Eu dei uma larga gargalhada quando Shippou caiu no meio daquelas folhagens. Ele voltou muito parecido com o buyô quando retornava da 'selva', quer dizer, da plantação de flores que havia na casa mais próxima do templo. Haviam folhas grudadas em toda parte, um pequeno graveto atravessado nos seus cabelos acobreados e a roupa estava amassada em toda a extensão. Corri até ele e peguei-o no colo.

- Aaaah, Kagome! Não ria de mim! – choramingando – Você não pode ficar chata que nem o bobão do InuYasha!

- Ai não seja um chorão, Shippou! – apertei sua bochecha. – Vamos lá para a casa da vovó Kaede! Eu te ajudo a tirar esse monte de folhas.

- Tudo bem! – já sorrindo para mim.

Coloquei-o no chão e continuamos a conversar sobre as coisas que Shippou fez nesses anos que se passaram. Além de treinar e aperfeiçoar suas habilidades, Shippou estava fazendo aquele exame que as pequenas raposas se submetiam. Contou de algumas traquinagens que fez ao InuYasha e ao Miroku, entre outras coisas que pareciam bobas, mas ele se enchia de orgulho por ter realizado cada uma delas.

Mas, enquanto nos aproximávamos da cabana da vovó Kaede, Shippou parou de falar repentinamente e olhou para o lado. Pareceu tenso e eu olhei para o mesmo lado para visualizar o que o deixara assim.

Percebi que nuvens avançavam ao nosso encontro.

Minha nuca ficou toda arrepiada e essa sensação se alastrou até a boca do meu estômago. O que poderia estar se aproximando assim?

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InuYasha POV

Sentei-me no chão de madeira e evitei olhar cada um dos Inu Youkais ao meu redor.

A respiração pesada do Gyo me deixava irritado e ao mesmo tempo preocupado.

- InuYasha... – Yuimaru sentou-se da mesma forma, bem à frente.

- Não insista. – resmunguei.

- Você terá que repensar. – tentou.

- Não há o que repensar, Yuimaru. – olhei-o nos olhos. Estes voltavam a arder.

- Está ficando incomodado com minha presença outra vez? – perguntou e eu rosnei sem paciência.

- Estou incomodado de estar aqui olhando para você, para esse velhote aí quase moribundo e incomodado por não saber onde o Miroku está! – ralhei. – E ainda me pergunta se só a sua presença me incomoda? - Despejei tudo de uma só vez.

- Já disse que o monge está seguro. – suspirou e sorriu. – Mas como disse, terá que repensar.

- Por que eu deveria? – rosnei? – Você está pedindo uma coisa que eu não quero assumir.

- Veremos quando ela chegar aqui. – falou.

Notei que o tal Inosuke não estava por perto e uma coisa começou a ligar-se em outra.

- Ela quem? – levantei-me e sem me conter, ergui o youkai pelo seu quimono, olhando bem de perto. – Não ouse envolver a Kagome nisso! – quase gritei novamente.