Breve

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Olá meus amores! Eu voltei! Depois de meses kkk Mas eu to re-re-re-reassistindo InuYasha (É a décima vez kkkk) e isso me ajudou a destravar o que pensei desse capítulo. É algo que eu tinha planejado há muito tempo para a história. Embora triste, logo vocês me entenderão... Espero. rs

InuYasha não me pertence. 

Imagem da capa é da Len, os créditos são dela ;)

- Boa leitura - 

InuYasha POV

- Juuni? – Kagome falou baixo perto do meu ouvido. – Mas... Será possível?

- Kagome? – virei o suficiente para ver seu rosto e notar o quanto minha futura esposa estava incerta do que pensava. – O que foi? – sussurrei à ela.

- Eu só havia lido sobre ela... – engolindo em seco, Kagome ainda teve coragem de dar um passo à frente, se pondo à dianteira. – Você é uma... Ninfa? A ninfa Juuni da lenda?

- Hum... Vejo que meus feitos transcendem as Eras. – aquela mulher caminhou até se aproximar mais de nós. Parou à nossa frente por poucos passos de distância. – E você é mesmo como eu imaginava... Quer dizer... – Notei o olhar dela baixando até o ventre.

- "Não! Não é assim que ela tem que descobrir!" – resolvi me anteceder – O que quer conosco?

- Com vocês? Não... Quero somente o que vem dela! – apontou para Kagome, que ficou com o semblante que temia.

- O que vem... De mim? – arfou amedrontada.

- Exatamente. – ergueu seu dedo e nos vi paralisados. Travados como pedras, estátuas.

- "Maldição! O que ela vai fazer com a Kagome?" – N-n... – "NÃO! NÃO FAÇA NADA À ELA E AO NOSSO BEBÊ!" – Gritei internamente. Era o que conseguia fazer, as palavras não se formavam normalmente nessa situação.

- Ora... Vejo que ainda tem força para tentar falar? – Juuni disse. – Não vai adiantar, não vou parar de extrair o meu novo receptáculo!

Olhei-a de soslaio e a vi pálida. Kagome parecia absorver da pior forma possível essa informação.

Entretanto...

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Kagome POV

Senti algo me rodear. Parecia fluir de dentro para fora do meu corpo. Lembrava um pouco a breve sensação dos poderes da joia quando ela ainda estava dentro da minha barriga. Igual quando eu ataquei a mulher centopeia ao tentar me proteger.

Estranhamente, a sensação vinha da mesma região.

- "Receptáculo... Receptáculo!"

Tentei olhar para baixo. Uma aura arroxeada me tingia levemente. Podia sentir algo estranho realmente... Mas a ideia de receptáculo só podia ser justificada com uma... Uma...

- Vo-você... – gaguejei.

- Consegue falar? – Juuni se aproximou e tocou meu rosto suavemente. – Realmente, tens grandes poderes espirituais pequena... – ela riu e sua mão desceu até tocar a minha barriga.

Fechei meus olhos. Temi que isso realmente estivesse acontecendo.

- O-o que... Vai fazer? – não ousei olhá-la.

- Já disse! Vou extrair meu novo receptáculo! Meu próprio filho não será capaz de suportar minha energia... Por isso, preciso do seu!

Aos poucos eu sentia que podia me mover. Era como se meus pés tivessem vontade própria e ousavam caminhar sem meu consentimento. No entanto, o caminho à seguir era incerto. Meu corpo tremeu ao tentar assimilar as palavras daquela ninfa milenar.

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