Vulnerabilidade

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Lembrando que...É apenas diversão, não é cópia, ok? rsrs Tem muita loucura aqui que não faz parte da Obra Original. Ou seja... Apenas divirtam-se com a fanfiction de uma escritora que ama InuYasha!Quando houver trechos do anime estarão em itálico e Não me pertencem.

Flashbacks também estão em itálico, mas são diferenciados das citações através do símbolo: ~~

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Era quase o momento crepuscular daquele dia. A sua ansiedade o fazia ter algo como se fossem calafrios na boca do estômago. Sentia-se cada vez mais vulnerável e inquieto. Mas, essa não era uma sensação desconhecida, tão pouco evitável.

Tateava suas unhas levemente menores e menos pontiagudas na madeira do chão de sua casa. A brasa crepitava e o som dos galhos estralando enquanto o caldo fervia na pequena caldeira criavam um ritmo desconexo.

- Vai gastar suas garras de tanto batê-las, InuYasha. – a voz macia e branda dela ao misturar o caldo de carne e batatas conseguia camuflar bem a leve incomodação que começava a surgir em sua mente.

- Keh! – parou imediatamente e cruzou os braços, escondendo suas mãos por dentro de seu manto vermelho.

- Sei que está nervoso por ser o primeiro dia do mês, mas não adianta ficar quase furando o chão da nossa casa com essas garras, não é? – começando a soar sua voz de modo risonho. – Vai querer retalha-las também?

- Engraçadinha. – suspirou – Não irei destruir nossa casa por algo tolo. – torceu a boca.

- Até por que, se um dia fizer isso... Sabe o que acontece. – sua aura cheia de alegria e gracejo era manchada por uma ameaça infindável. Tanto que InuYasha não conseguiu evitar o arrepio na espinha.

Seria ele um tolo por fazer algo assim um dia? Esperava não cometer tal erro.

- Keh! E essa gororoba aí tá pronta? – mas ele não tinha noção do perigo real que corria.

- Gororoba? – a gota escorreu na testa dela – InuYasha... – seus olhos se estreitaram.

- O que? – apertou seus pulsos enquanto cruzados.

- Você... – Kagome parecia admirar algo, mudando totalmente sua feição de ira anterior. – Está... – um sorriso leve a atingiu bem aos lábios. – Ela se aproximou e se ajoelhou na frente dele. – Seus cabelos...

- Ah! – ele revirou os olhos. Distraiu-se a ponto de não notar sua transformação? Isso era raro. Talvez fosse a calma que a presença dela ali o fazia sentir. – Grande coisa... – torceu a boca novamente.

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Kagome POV

Ele age como se eu não o amasse inteiramente às vezes. Grande tolo que ele é. Sempre amei vê-lo assim, mais humano. Mas não exclusivamente humano. Eu o amo por inteiro. No entanto... Esses dias de fragilidade. Essas poucas horas em que ele se encontra menos arredio e mais livre emocionalmente, sempre me deixaram com o coração mais quentinho.

Nunca me esqueceria do primeiro dia em que o vi em sua forma humana.

Me lembro como se fosse ontem...

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Depois de nos esquivarmos o suficiente e escondermos dentro daquele cômodo, carregamos InuYasha para o centro do quarto. Fechamos a porta mas, somente isso não faria efeito algum contra aquele Cabeça de Aranha! Então Myouga me deu a ideia que nos garantiria um tempo de segurança.

- Kagome! – pulando em meu ombro – Espete a Tessaiga na porta! Depressa!

Não consegui respondê-lo! Apenas peguei a espada de InuYasha e fiz conforme o vovô Myouga me instruiu. Assim que a lacrei com a barreira protetora da Tessaiga, pude ouvir o barulho vindo do outro lado:

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora